Double Homework

released on Mar 29, 2019

A story about a guy undergoing a very tough time in his life, due to an incident that literally changed him forever. Fortunately, he lives together with two girls, and he focuses on trying to break the bad cycle he has fallen into. Double Homework is organized in episodes. Each episode is a stand-alone game, but all of them share the same data and keep your progress. The game is made using HTML5 and therefore it runs well on any platform with proper WebGL hardware acceleration support, including Windows, Mac, Linux and Android.


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Veredito: Ainda tem muito a melhorar, mas está BEM acima da concorrência.

Não sou manjão de jogos pornô, mas os que joguei têm uma verdade absoluta e inquestionável: são todos uma merda. Como produtos eróticos são claramente mirados no estereótipo do adolescente punheteiro/virgem de classe média, cheios dos clichês mais broxantes possíveis, desses que teria num site noventista cheio de vírus. Como jogos são mal dirigidos, mal animados e desenhados, mal programados e mal testados.

É aí que a Love-Joint traz uma proposta... inusitada: pornografia focada na história. As personagens da visual novel não seriam mais um monte de pixels só pro protagonista transar, e sim personagens de fato. Com arcos, personalidades, medos e sonhos, como qualquer slice of life que se preze. A trama não seria um pano de fundo desnecessário só pra justificar a fodelança, mas o grande centro das atenções. Com reviravoltas, comédias e tragédias, na qual a fodelança seria só parte do pacote.

Depois da estreia polêmica e questionável (pra dizer o mínimo) que foi DFD, o 2º jogo do estúdio é o único jogo erótico realmente bom que já joguei, fácil. Double Homework tem uma história bem amarrada e muitos personagens bem convincentes. Não me entenda mal, ainda rolam clichês idiotas e desnecessários, vários plot devices mal feitos, altas transas 'polêmicas' só porque sim, e às vezes o formato de capítulos mensais destrói o ritmo, com alguns que estão lá só preenchendo um buraco no cronograma. Mas DH tem de fato uma trama bem amarrada e personagens bastante empatizáveis. Alguns capítulos (estou olhando pra você, cap. 18) foram genuinamente tocantes, algo que eu JAMAIS esperaria de um jogo desses.

Não quero dar o discurso 'vamos pegar leve com esse jogo só porque o resto é uma merda' mas ao mesmo tempo gosto de aplaudir melhorias, ainda que pequenas. Eu aceito pequenos acertos, nem todo passo na direção certa precisa ser uma revolução. E fico feliz que DH seja um passo bem firme na direção certa, mesmo sendo às vezes um passo tímido demais pro meu gosto.