Metal Gear Solid: The Twin Snakes

Metal Gear Solid: The Twin Snakes

released on Mar 09, 2004

Metal Gear Solid: The Twin Snakes

released on Mar 09, 2004

A remake of Metal Gear Solid

The Twin Snakes features graphical improvements over the original, new cutscenes written and directed by Ryuhei Kitamura, and gameplay functions originally introduced in Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty. The game also includes a revised translation with re-recorded voice acting using all of the original English voice cast. Hideo Kojima and Shigeru Miyamoto oversaw development of the game. It was also intended to allow the player to play Metal Gear Solid as it was meant to be played


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Metal Gear Solid é um dos jogos mais impressionantes do PlayStation, e com razão. Sua narrativa, apesar de apresentar momentos que o jogador deve raciocinar um pouco demais para poder não achar furo de roteiro, é extremamente sólida com personagens com uma profundidade não esperada para a era dos 64bits. Impressiona como invadir Shadow Moses é tão divertido e assustador enquanto Snake esconde de soldados e coleta equipamentos ao som de músicas que rapidamente imergem o jogador naquele mundo. Apesar de suas partes cômicas duvidosas, Metal Gear Solid é um jogo que se leva muito a sério proporcionando uma experiência cinematográfica jamais vista na época. Obviamente, não é isento de falhas e o tempo não favoreceu sua jogabilidade, algo que um remake poderia concertar e melhorar muitos aspectos tanto do sistema de furtividade e a relação de certos personagens.

Metal Gear Solid: The Twin Snakes foi desenvolvido pela Silicon Knights com o objetivo de trazer novamente a série para um dos domínios da Nintendo com o poder do GameCube. Para deixar claro, eu não gosto desse remake de forma alguma. O máximo que poderia o considerar é como uma sátira, nada mais e nada menos do que isso. Antes de comentar sobre o elefante rosa na sala, vamos discutir sobre outros aspectos que fazem Twin Snakes ser tão fraco comparado ao original.

Existem inúmeras dificuldades ao tentarmos reformular o sistema universal de jogabilidade de um jogo antigo. Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty é um avanço significativo quando comparamos com seu antecessor, melhorando as IAs dos inimigos e aumentando consideravelmente estratégias de resolução de salas. Isso só é possível porque todo o design dos níveis foi pensado justamente para enaltecer essas novas adições e desafiar o jogador a utilizá-las. O que acontece no remake é que os desenvolvedores forçaram as mecânicas do segundo jogo, fazendo pouca ou quase nenhuma mudança, nos cenários de Shadow Moses causando vários problemas que vão contra as ideias originais dos desafios.

A adição da primeira pessoa é extremamente mal pensada, já que facilita absurdamente os confrontos e cenários quando combinada com o radar e a vida exageradamente alta. Poder pendurar em plataforma é uma boa adição quando leva em conta onde é possível ou não fazer, porém aqui podemos usá-la para passar de áreas sem ao mesmo encarar os desafios propostos.
Os chefes, uma parte do jogo muito elogiada, sofrem muito com essas novas mecânicas. Por exemplo, durante o combate com Ocelot, basta usar a visão em primeira pessoa e acertar tiros na cabeça, eliminando a necessidade de prestar atenção na munição restante no revólver dele. Contra a Sniper Wolf, é possível simplesmente escolher uma posição mais ampla e atirar sem parar com o rifle de precisão, já que Snake não precisa mais se deitar para utilizar a arma. Enfrentando Vulkan Raven, basta equipar uma cura e atirar continuamente com o míssil, eliminando completamente a necessidade de utilizar técnicas de furtividade ou outras ferramentas disponíveis.

Outro problema pertinente é a direção artística, especialmente em relação à ambientação, uso de cores e trilha sonora. Os antigos cenários utilizavam bastante das limitações, iluminação e cores para poderem criar um ambiente militar que estava sendo invadido por alguém que não deveria estar nessas áreas. A escuridão, o céu, as texturas e principalmente as músicas criam uma atmosfera militar única para Shadow Moses. Esses elementos combinados ajudavam a estabelecer uma identidade memorável para o local, deixando uma forte impressão nos jogadores. No entanto, em Metal Gear Solid: The Twin Snakes, esses aspectos foram drasticamente alterados para se adequarem mais ao estilo do segundo título da série fazendo esse local tão memorável tornar uma versão inferior da Big Shell, que já é um total contraste de Shadow Moses. Essa mudança fez com que o local pareça desprovido de vida e alma. Uma das músicas que mais é prejudicada é a "Blast Furnace" que dita o quão alta a temperatura está e motiva o jogador a começar o segundo disco.

A apresentação da maioria das cenas não me agradou nem um pouco. O que antes era uma narrativa que tentava manter a linha do racional para que quando demonstrasse o irracional surpreendesse o jogador, agora se trata de um conjunto de cenas de anime as quais Snake e seus companheiros são ninjas. O que justamente tornava as aparições do Gray Wolf e Mantis interessantes era o fato de que, diferente dos outros, eles estavam em outro patamar de habilidades que criava uma tensão para quando fosse encontrá-los. É claro que Metal Gear não é estritamente realista, e até o quanto joguei, existiram cenas absurdas e engraçadas, mas todas elas fazem parte daquele universo já estabelecido em seu título ou são acompanhadas por alguma explicação, por mais simplória que seja. Em contrapartida, existem cenas em Twin Snakes que são ridículas quando são comparadas as essas.

De todos os problemas que essa nova versão do primeiro jogo carrega, acredito que para muitos o pior deles seja o voice acting. Aquilo que é considerado parte essencial da identidade de Metal Gear Solid foi reduzido a uma versão medíocre, entregando cenas sem peso e vida. Talvez com essa nova abordagem na história, os desenvolvedores tenham buscado desviar a atenção do jogador de um dos problemas mais recorrentes na narrativa de Metal Gear até o momento: o excesso de exposição. No entanto, essa não é, de forma alguma, uma solução eficaz para melhorar essa "falha". Neste ponto, a exposição está tão intrinsecamente ligada à história que seria necessário desenvolver ideias muito mais profundas para reduzi-la sem alterar a experiência original.

Por fim, parece os desenvolvedores não conseguiram entender a identidade e o que faz Metal Gear Solid ser tão bom para os fãs. As cenas estão repletas de ação ao estilo Matrix, a atuação é péssima, os cenários são inferiores e a jogabilidade quebrada. Quando se decide realizar um remake, é crucial que as alterações no projeto original sejam feitas com muita cautela. Deveríamos manter boa parte do original e apenas melhorar a jogabilidade? Temos como exemplo Crash Bandicoot™ N. Sane Trilogy. Vamos mudar a forma que se é jogado sem comprometer os desafios? O Resident Evil 2 Remake oferece um bom exemplo disso. Ou devemos criar uma nova experiência, mantendo algumas ideias do original, como vemos no Final Fantasy VII Remake? O problema é que Metal Gear: Twin Snakes não consegue fazer nenhum desses de forma satisfatória, deixando uma experiência bastante medíocre, que em nenhuma instância, é capaz de substituir o original.








Tudo o que a versão de Playstation não foi!!!

Clunky controls and weird gameplay made me drop it quite early. I do understand this isn't Kojima's main team, so I'm willing to give him a chance and play the original ps2/ps1 games at some point before trying the PS3 era games as I did enjoy the gameplay (not story) of MGS V.

This remake does a lot of nice things for the original mgs but also does a lot of things I don't like. The tone feels entirely different at times, focusing way to much on action shots compared to the original. The mgs2 controls overall do make the game nicer to play, but stuff like the first person aiming can really make the game way easier than originally designed. Overall give this a try if you want, but PLEASE play the original before even thinking of playing this version. I feel this differs too much from the original mgs in tone and presentation to be the only version experienced.

Expectation: MGS 1 playing like MGS 2

Reality: well, that but in a much more trashy-action that reeks of mid 2000s era of american action movies

Controls gets used a little bit. Overall I find it an interesting remake that wash away the jank of the original but way inferior in so many aspects, especially on presentation (yes, the PS1 cinematics still looks cooler).