Trial by Fire is the sequel to Hero's Quest: So You Want To Be A Hero. It takes place in the town Shapeir and the desert surrounding it, in a Middle East-like environment. It seems that the powerful elemental spirits have been troubling the Shapeir folk recently. Something, or someone, is behind those troubles. It is the hero's task to find out what is going on, get acquainted with the many inhabitants of Shapeir, and prove once more that he is worthy of his heroic title. Like its predecessor, Trial by Fire is a hybrid game that incorporates elements from adventure and role-playing genres. It has a text-based interface, puzzles to solve, inventory items, characters to talk to, as well as pure RPG elements such as character growth system and battles. Player character can be either a fighter, a thief, or a wizard, and can also become a paladin during the course of the game if he follows a strict moral code. Real-time combat is presented on separate screens and offers more options than the previous title. There are several types of high, mid-level, and low attacks, as well as parrying and dodging. The hero raises his combat proficiency and other skills by fighting enemies, training, and performing various actions that influence the corresponding parameters.
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Os elementos de RPG ainda importam e moldam sua aventura na forma das decisões que você pode fazer e métodos de resolução das quests que sua classe lhe dá acesso. Aquela porta trancada no meio do seu caminho vai ser arrombada na base do chutão se você for um guerreiro, explodida se você for um mago ou destrancada se você for um ladrão. Nada disso é automático, entretanto. Herdando sua interface dos outros adventures da Sierra, você tem que deliberadamente digitar "break door", "blast door" ou "pick door", o que for mais apropriado para a sua classe, para prosseguir. Se você não pensar e agir como sua classe - ou seja, interpretar o seu papel - nada acontece.
O uso cuidadoso de tropos orientalistas acaba por facilitar a sua imersão. Você está num mundo retirado diretamente dos Aladdin e 1001 Noites. As regras de como ele funciona são familiares para quem conhece essas histórias. O elemental de fogo obviamente vai ser capturado usando uma lâmpada e ninguém precisa te dizer sobre a importância de carregar bastante água se for explorar o deserto. Do início ao fim você se sente como dentro de um conto do oriente médio, explorando uma versão estereotipada e idealizada de Bagdá em sua era de ouro. A imersão só é quebrada por alguns eventuais tropeços do interpretador de texto, que nem sempre entende o que você quer dizer. Mas são pequenas frustrações que logo passam e de forma alguma estragam a sua experiência, uma experiência de roleplay que poucos RPGs são capazes de prover.