Stereogram feels like the natural evolution of Lost In The Static (2007), quadrupling down on the obfuscation produced by the noise environment while asking the player to go cross-eyed and piece together the 3D environment produced by the stereogram, all the while asking for genuinely semi-tight platforming and timing with things like platforms that disappear on a cycle and chained walljumping and wallhanging into them.

Right away we're faced with one major problem though, and it's that for a lot of people this game is genuinely unplayable because of the cross-eyed bit; the only workaround to save it would be to create some sort of split desktop viewport in VR, or try one of those phone VR things. I think this is a perfectly valid way to play the game though, because the meat of the game is basically LITS 2.0.'

Its soundtrack is riddled with ambient noise very fitting of the scenery and each room has its own name to identify them, which immediately helped in creating a point of reference for me and a friend to go "oh you're stuck on Ghost Ladder too?"; it's similar to VVVVVV in that regard and I wish more of these room/chamber-based platformers had individually named rooms.

I really wish this would get a homebrew 3DS port, because that'd be far more accessible as it takes care of the cross-eyed part for you (that's how the 3DS's 3D works, after all).

Ultimately a highly unique game that leaves me with a twinge of guilt due to feeling inaccessible to people due to no fault of their own; their eyes work too good automatically and correct the stereogram back into its two screens making the game unplayable.
(CLIP IS ENDGAME SPOILER) Seriously, tell me if you can tell wtf is going on here without going cross-eyed (besides identifying me, the player)

I recommend playing Lost In The Static first (only 10~ mins), thanks Waverly for their review that tipped me off to it, the game site here. Stereogram can be found here.

Might be the most unapproachable/inaccessible game I've ever played, and for that I'm sorry.

Fiquei um tempão encarando a tela e pensando que era uma piada e não tem nada ali pra enxergar. Desisti, fui reclamar frustrada com os amigos que trouxeram isso pra minha vida. Ai resolvi abrir de novo e magicamente funcionou e foi uma doidera e um momento muito legal.

Infelizmente jogar acaba sendo muito cansativo pra mim, porque você precisa ficar forçando a vista, ou ficar meio vesga, pra conseguir enxergar e não me deu vontade de ir muito longe. Porém, é um jogo de plataforma com uma proposta muito interessante e vale a pena abrir e jogar, nem que seja só pra saber se você consegue enxergar o estereograma ou não. Só achei ele um pouco mais difícil e complexo do que precisava ser, porque, sabe, é difícil de ver o que acontece. Também é de graça, então literalmente não custa nada brincar uns minutinhos com ele.

Segundo a Wikipédia: Um estereograma é uma técnica de ilusão de ótica, onde a partir de duas imagens bidimensionais complementares, é possível visualizar uma imagem tridimensional.

É esse conceito que Stereogram traz e por incrível que pareça o jogo é um platformer 2D. Calma que eu explico... são dois retângulos numa tela, cada um com o que parece um chiado, mas se você relaxar/cruzar os olhos e sobrepor os dois retângulos, forma-se uma imagem só, onde você consegue enxergar seu personagem numa sala. A partir daí você pode se movimentar e progredir no jogo passando por 100 salas ao longo de 6 áreas.

O conceito é fascinante e a execução é bem impressionante. Mas fica aqui um recado meu para o senhor Daniel Linssen:

"Caro Sr. Linssen
Seu jogo já é difícil de enxergar... talvez fosse uma boa dar uma maneirada na dificuldade das fases? O que me diz, hein?
Aguardo resposta,
André"

#FreshFebruary