Veredito: Fantástico e desafiador... para quem jogou o original.

Talvez o melhor - e pior - tipo de pacote de expansão: praticamente um jogo à parte. Uma campanha própria, com fases e história próprias. Mesmo quem não jogou Talos pode pegar Gehenna e gostar. Mas o público-alvo é claramente os fãs do original.

Pra começar, apesar da história ser compreensível mesmo sem entender as referências, a grande graça dela tá no diálogo com o universo pré-estabelecido. Sem perceber esse diálogo, a história é só bacaninha. Percebendo, ela ganha outra profundidade.

Mas principalmente, Gehenna é DIFÍCIL PRA CARALHO. Lembra o quanto alguns puzzles opcionais da 2ª metade de Talos eram de arrancar os cabelos? Pois é, eles são brincadeira de criança perto dos obrigatórios da 1ª metade de Gehenna. Platinei Talos sem guia, então foi com essa cabeça que em Gehenna alguns poucos puzzles só precisei me esforçar um pouco, a maioria demorei quase 1h pensando, e acho que mais ou menos 1/8 dos puzzles fiquei dias batendo cabeça até conseguir. Às vezes semanas. Para. Cada. Puzzle.

Sério, nunca um jogo me fez me sentir um gênio a esse ponto. Depois de platinar Gehenna, a sensação é de ser um verdadeiro DEUS da observação e raciocínio espaciais. Como alguém que tem o original decorado de trás pra frente, a história da expansão também é incrível. Mas Gehenna é para poucos, e isso é um fato óbvio e ululante com neon vermelho piscando.

Reviewed on Aug 30, 2021


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