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Brazil
No processo de mudar minhas notas, então tá tudo uma bagunça.
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Há um motivo pelo qual todas as reviews de alto grau de R4 (especialmente as neste site) tratam apenas da parte estética. A direção de arte da Namco foi além de tudo o que é esperado de um jogo, criando um jogo de corrida com vibes impecáveis de comerciais de luxo, acompanhado por uma soundtrack de excelentíssima qualidade e uma pseudohistória que consegue dar aquele incentivo final para o jogador avançar e ganhar as corridas.
Vou botar meus haterismos na mesa para todos verem: depois das belíssimas palavras escritas por usuários anônimos da internet, eu estava ansioso para jogar R4, mas fiquei relativamente decepcionado com a parte interativa. É um espetáculo audiovisual, um verdadeiro VIDEOgame, mas acho que até mesmo seu antecessor o ultrapassa na categoria GAME.
Rage Racer peca na sua estética, sendo um jogo bastante genérico nesse aspecto e é, definitivamente, um jogo longo demais, mas ainda assim traz uma boa experiência de "dirigibilidade". Suas 4 faixas, 3 das quais usam a mesma base, podem ficar cansativas depois de repeti-las em cada uma das 5 classes de Grand Prix até poder prosseguir na "história", mas é difícil de negar que elas são de altíssima qualidade. As curvas estreitas, as espirais e o uso criativo da verticalidade criaram verdadeiras montanhas russas virtuais que são deliciosas de serem atravessadas a 150 km/h, especialmente em primeira pessoa. Combinados com os controles mais difíceis e carros pesados, isso criou situações interessantes para mim, que sempre tentou otimizar as corridas para ganhar dos adversários mais difíceis.
R4, para mim, pareceu menos criativo em seu level design, criando faixas que são impressionantes para os olhos, mas simples para as mãos. Conforme o jogo avança, não há um correspondente aumento da dificuldade das fases, que ainda podem ser dominadas na sua primeira tentativa com os controles mais piedosos. Pode parecer uma reclamação longa de um tryhard, só que R4 não me fez tão interessado em dirigir e em melhorar quanto seus antecessores, nem mesmo o primeiro Ridge Racer, que nada mais é que uma demo para si mesmo.
Pessoalmente, se você quer um jogo com uma estética de comercial de luxo, uma soundtrack fantástica e inúmeras formas de customizar sua experiência, jogue OutRun 2/OutRun 2006 que também traz fases e controles muito superiores. Acho que Ridge Racer não é exatamente a série para mim.

"Não importa o quanto você goste do momento, você não poderá ficar nele para sempre"
Se há um nicho de história do qual eu gosto muito, são as narrativas que expressam o grande poder que as experiências passadas, especialmente a memória e o arrependimento, têm em influenciar o comportamento humano. Todos nós temos decisões que gostaríamos de ter tomado ou escolhas que, hoje, faríamos diferente. Esse sentimento, universal, se não for cuidado, pode definir inteiramente a nossa autoimagem.
O que torna Before Your Eyes tão fantástico é a forma como lida com essas questões, tornando-as, além de foco narrativo, em um ponto interessante de gameplay. O jogo inteiro é uma viagem pela memória do protagonista: vivemos sua primeira infância, seu crescimento, suas esperanças, seus sonhos e seus arrependimentos. Os acontecimentos da vida de Benjamin, os pequenos e os grandiosos, têm influências similares no seu desenvolvimento e, dentro do jogo, passam igualmente rápido, com um piscar de olhos.
Rapidamente, eu reaprendi a linguagem da experiência viva em um meio diferente, cuidando o máximo possível para não piscar e perder momentos importantes da minha vida. Senti uma tensão maior nas seções mais calmas de Before Your Eyes do que durante a maior parte das batalhas de chefe de Dark Souls, porque, mais que nunca, sabia que um único gesto involuntário deixaria tudo para trás, e não haveria checkpoint para eu tentar de novo.
Como filho de dois aspirantes a artista que tiveram que praticamente abandonar suas carreiras para sustentarem sua família, pude sentir de forma mais íntima a progressão da história, traçando paralelos reais entre as sequências dentro do jogo e as minhas sequências na realidade. Before Your Eyes me fez traçar a história da minha vida assim como seu protagonista, e, no final, eu também me emocionei. Ironicamente, o suor masculino que ocasionalmente aparecia tornou o jogo mais fácil ao diminuir a necessidade de piscar meus olhos para umedecê-los.
Eu vi muita gente nas discussões da Steam postando links de vídeos no youtube para que pessoas pudessem saber a história sem precisar comprar o jogo e jogá-lo, mas Before Your Eyes é tão "game-y" quanto qualquer FPS ou RPG disponível, talvez até mais, porque encoraja o jogador a interagir consigo mesmo.
Este é um jogo que merece minha mais alta recomendação.