10 reviews liked by Corvo409


Incrível como esse jogo consegue fazer um puta comentário político interessante e ainda consegue manter o bom humor que a franquia sempre teve, mas o que mais amei em Rance VI é o foco nos relacionamentos e interações dos personagens. Os dramas são incriveis, valeu demais fazer as sides e o que dizer sobre o Rance? A dualidade que esse cara carrega sempre me pega, e nesse jogo isso conseguiu ficar mais foda. vtnc meu elenco favorito no geral, amo demais esses personagens.

Nem tudo são flores infelizmente a gameplay cansa depois de um tempo, e a progressão é horrível, mata demais o pacing da história, e eu ser obrigado a capturar todas as gal monsters pro true ending é ridículo. Não fode Alicesoft.

Só para deixar claro, essa review é baseada nas rotas da Yuki e da Rina. Pretendo fazer as outras e caso eu não fique com preguiça, eu atualizo essa review falando delas mas eu duvido que eu tenha esse animo ent fds

White Album 1 é uma obra que tem bons picos, mas falha bastante em manter uma consistência por conta do seu sistema de dating sim, que parece mais encheção de linguiça do que realmente uma mecânica que serve para aprofundar seus personagens e às vezes até atrapalha na hora de transmitir um senso de urgência. Por exemplo, na rota da Yuki, fica muito difícil sentir a solidão e a impotência que ambos estão passando, porque em 70% do tempo eu tava pulando os dias para finalmente ter a oportunidade de avançar na história e ver esses conflitos sendo finalmente colocados na mesa "Ok, mas e quando esses conflitos finalmente são abordados, como é?" Vão de legal para muito bom as vezes muita coisa não tem o seu devido peso por conta dos problemas que eu pontuei ali, mas cara, tem umas cenas que realmente te fisgam e vc consegue sentir o peso que está sendo passado ali. O casal em si é bom, a jornada deles reencontrando aquele amor adolescente que parecia ter sido perdido, as necessidades e inseguranças sendo postas à mesa são o que fazem essa rota bem legal. Ah, e falando sobre a cena de sexo (só deixando claro que a cena não é explícita, a CG foca no rosto da personagem, mas obviamente dá para saber o que está acontecendo ali), ela funciona muito bem fiquei ate surpreso ainda mais vindo de vn

Agora, falando sobre a rota da Rina, ela sofre dos mesmos problemas da rota anterior, a diferença é que, caso você esteja fazendo ela depois da Yuki (que é o recomendado, btw), você tem a possibilidade de pular mais coisa, deixando o processo de chegar nos eventos importantes menos maçante. A rota da Rina tem uma abordagem bem legal. Ela é uma personagem que já está inserida no cenário de idols há mais tempo, então sua imagem já está construída, e essa figura é de uma pessoa perfeita, sendo assim Rina não pode demonstrar fraqueza de nenhuma maneira, por conta dessa sua figura idealizada. Acho muito foda como essa rota discute suas frustrações, ansiedades e anseio por coisas simples que estão sempre ao alcance de pessoas que não fazem parte dessa realidade. É uma rota que serve muito bem como contraste à rota da Yuki ent recomendo fazer ela dps de concluir a rota dela

Agora, falando sobre a parte NTR, ela foi responsável por proporcionar a melhor cena da obra para mim. Não vou entrar em detalhes, mas que cena pica do caralho, vale a pena ler só por ela. O sentimento de culpa que essa cena passa é incrível aqui os cara foram pica tenho que admitir

Sobre a produção, vou ser bem breve. Tem umas CGs lindíssimas, uma soundtrack que mesmo simples, é bem agradável de escutar, os sprites animados, eu não sou muito fã mas as vezes são bem utilizados, e os backgrounds variam bastante de ok para lindos.

No fim, White Album 1 foi uma experiência legal mas eu esperava um pouco mais, especialmente vendo o potencial que a obra demonstrou ter muitas vezes, mas infelizmente nunca alcançando totalmente. Não vou dizer que não valeu a pena, porque com certeza valeu apesar de sua mecânica de dating sim estragar muito o ritmo da obra, suas qualidades conseguem fazer ela sair com um saldo positivo

Hotline Miami 2 é um jogo estranho. De um lado, temos uma história que consegue conectar o arco de cada personagem de uma maneira muito foda, com uma sátira à violência, nacionalismo e aos fãs da franquia. Porra, então esse jogo é melhor que o primeiro, né?

Não, absolutamente não. Os desenvolvedores tiveram a grande ideia de aumentar os mapas e inimigos por fase, o que acaba piorando o design dos níveis, porque às vezes você vai morrer para um inimigo que nem estava na sua visão, ou uma horda de cachorros vai para cima de você e a chance de reação vai para o lixo. Certamente, esse jogo quer ser frustrante para a mensagem ser passada com mais eficácia, porém a grande maioria dos níveis tem um design tão sem graça que aquela sensação de satisfação de concluir um level não existe.

Veredito: Maduro e fácil de empatizar, mas todas as rotas são iguais.

Tematicamente, Catherine é exatamente o que eu esperava. Não um jogo erótico, não um hentaizão cheio de sexo, e sim um jogo sobre sexo. Um jogo sobre relacionamentos românticos, sexuais, e tudo o que existe entre essas duas coisas. O visual e todo o estilo do jogo puxam MUITO pro erotismo e romantismo, mas nunca como um pornô, e sim como algo importante pra ajudar a dar o recado.

Todo mundo já sabe a premissa: você é Vincent, está tendo problemas no seu namoro e, quando se dá conta, acorda pelado na cama com uma mulher que acabou de conhecer. Você não se lembra de nada, mas ao que parece tu acabou de meter um chifre na sua namorada de longa data. A partir daí você que se vire pra lidar com a situação.

O dia é praticamente uma visual novel: você conversa com seus amigos, vai pro bar, recebe nudes da sua amante e ligações da sua namorada, e decide o que fazer em cada situação. De noite, você e vários desconhecidos compartilham do mesmo pesadelo: tem que escalar uma torre enorme, e quem cair não acorda mais vivo. Pense num plataforma de labirinto a la Donkey Kong clássico ou Pushmo, só que muito mais complexo e com um limite de tempo no seu pescoço, pronto pra te guilhotinar no menor errinho.

Ao mesmo tempo que não passa pano pro adultério (o texto deixa bem claro que os homens no pesadelo são pessoas horríveis que estão pagando por isso, inclusive você, que fica procurando desculpas pra não resolver o problema que criou) o roteiro se preocupa em mostrar várias outras facetas do problema.

Catherine, que você conhece no bar e que te leva pra cama, não sabe que está sendo uma amante. Katherine, sua namorada, não tem te tratado nada bem ultimamente e não tem facilitado sua vida, chegando a dizer que ela é que vai cuidar da sua conta bancária. Rin, que você conhece logo antes do jogo começar, faz o que pode para ser uma boa pessoa e para ajudar os outros, apesar de estar ela mesma cheia de problemas.

Existe um ótimo trabalho aqui para desenvolver as personagens. Ao longo do jogo você vai vendo como o namoro de Vincent foi amadurecendo e depois desmoronando, como tanto Catherine quanto Katherine lidam com os comportamentos estranhos do rapaz, como Rin vai se recuperando da amnésia que está sofrendo. Todos os homens no pesadelo passam por sentimentos pesados de culpa, e Vincent faz o máximo para ensinar eles a escalar para sobreviver mais uma noite. E se esforça pra aprender a ser uma pessoa melhor a partir dos próprios erros e dos erros dos colegas.

Minha única crítica é que as rotas são uma ilusão muito frágil: basta rejogar. Ao invés de te dar uma única escolha direta, o jogo te dá um milhão de pequenas escolhas que vão preenchendo uma barrinha, e essa barrinha em tese determina o rumo da história e eventualmente o final. Mas as diferenças são ínfimas. Você pode fazer de tudo pra terminar o seu namoro, ou fazer de tudo pra salvar ele, e meio que tanto faz. Os diálogos nunca mudam nada, os cenários vão ser sempre os mesmos. Isso não seria um problema se o jogo não fizesse tanta questão de enfatizar "cuidado com as suas escolhas, heim, elas afetam a história". Afetam porra nenhuma. Tá, o final muda, mas é só isso.

Eu joguei esse jogo por aproximadamente 5h, e agora vou atestar alguns fatos sobre esse jogo.
O jogo em si é feito pra ganhar dinheiro, tudo nele é montado em busca de um lucro fácil e rápido o que é muito triste, não tem nenhum amor envolvido nesse jogo pelo menos não que eu tenha visto, o que eu senti é que a Capcom quer apenas lucrar muito e muito rápido com o jogo.
No quesito gameplay esse jogo é quase um Overwatch, soq sinceramente mais ruim, veja, eu gosto da ideia de um Rush PVE para dps um PVP que é como o multiplayer funciona mas isso se torna extremamente enfadonho depois de algumas horas de gameplay, fica sem graça e você anseia por algo novo, a competitividade do jogo em si é muito fraca, você não tem ânimo pra melhorar ou querer vencer o jogo já que as mecânicas são básicas em sua maioria, e pelo jogo ser boa parte PVE isso não faz uma diferença tão grande.
O jogo além de ser Fullprice tem uma quantidade absurdo de microtransações dentro do game, desde cosméticos até mesmo de PERSONAGENS sim, um jogo que custa 280 reais e você ainda tem que pagar por personagens ou jogar mais de 15h para liberar 1 boneco novo (Não tô brincando demora muito pra upar nível nesse inferno).
Além disso caso você se interesse pela lore do jogo e quer jogar apenas a campanha do jogo você está fudido, pois para ter acesso a lore do game você é OBRIGADO a jogar o multiplayer do game, oq sinceramente eu acho absurdo. Eu realmente queria que esse jogo fosse interessante, acho muito difícil esse jogo melhorar com o tempo, ele parece não sei, um farm rápido pra Capcom que daqui uns meses eles vão simplesmente abandonar. Simplesmente triste... Muito triste.

NÃO COMPREM é um desperdício de dinheiro.

Esse jogo é uma celebração, é um abraço bem forte de um amigo que vc ama, mas não vê há muito tempo.
Vocês estão velhos, não são mais crianças e cada um viveu separadamente uma história e deixou um legado.
mas agora vocês se encontram e é como se ainda tivessem 10 anos.
Esse jogo é coração. Termino ele com o coração cheio de emoção e segurando para não chorar.
mais uma vez, Metal Gear mostra a maestria em utilizar as formas de jogos.
Peace Walker e MGS5 não deveriam existir.

É impossível eles se superarem nessa, dessa vez não da

Apesar de sua inegável influência, nenhum FPS realmente se parece com o primeiro Halo: Combat Evolved, incluindo suas sequências. A indústria como um todo pegou elementos básicos de seu design, como os escudos que se regeneram sozinhos e só poder carregar duas armas, e os iterou repetidamente sem necessariamente replicar como e por que essas mecânicas eram utilizadas. Combat Evolved misturava o mundo semi-aberto, combate veicular e mecânicas de tiro polidas num pacote precisamente projetado para te fazer sentir que estava explorando um verdadeiro mundo sci-fi expansivo, desconhecido, hostil e intrincado. Outros Halos e shooters podem ter mais ação e serem mais espetaculares, mas rapidamente viraram aventuras militares ambientadas no espaço em vez de mundos sci-fi a serem desbravados.

Cada sequência de Halo parecia presa num jogo de soma zero. Para cada adição, uma subtração. Halo 2 trouxe um combate mais sofisticado e um multiplayer online legendário, mas sacrificou o senso de liberdade e movimentação do original. Halo 3 elevou a grandiosidade narrativa ao mesmo tempo em que abandonou campanha com múltiplos protagonistas. Halo 4 trouxe novos inimigos e armas, que tiveram o efeito adverso de mexer com todo o balanceamento do combate de formas nem sempre positivas. Quando a franquia enfim chegou em seu quinto título principal, sua metamorfose de uma série que influenciou os shooters modernos para apenas mais um shooter moderno estava completa.

Halo Infinite tinha tudo para completar esse ciclo, agora com a adição de um "mundo aberto", algo que nenhum jogo moderno (não apenas shooter) parece não poder ter. Felizmente, a 343i estava numa situação delicada e sua relação com os fãs em risco. Sim, felizmente, porque isso obrigou o estúdio a olhar para as origens da série e se perguntar "o que fez o primeiro jogo tão especial?". O mundo aberto, assim, em vez de ser mais um passo na transformação da série no shooter paradigmático por excelência, acabou criando algo que eu nunca imaginaria encontrar: o sucessor espiritual de Halo: Combat Evolved.

Catherine foi um jogo que me surpreendeu, nunca tive nenhum interesse por jogos que envolvam puzzle, é simplesmente um gênero que não me agrada, mas com Catherine foi diferente, a gameplay é extremamente intuitiva e divertida chegando ao ponto de você ir dormir pensando em subir bloquinhos ( é sério kk), ao mesmo tempo os momentos em que você passa interagindo com os personagens e se envolvendo na trama são incríveis, essa estrutura de escolhas que determinam a rota da história é muito bem feita, você realmente se sente dentro da história. Creio que os momentos no bar foram meus favoritos, veja, a pandemia debilitou muito essa parte da minha vida em sair com os amigos para conversar beber e curtir, e Catherine me fez sentir bem ao passar tempo no bar me divertindo com aqueles personagens excêntricos e cheios de problemas para contar. O elenco todo é muito bem apresentado, todos os personagens com suas labutas e problemas descarregados em uma mesa de bar logo antes de serem obrigados a subir bloquinhos por sua vida. A trilha sonora é belíssima, tanto as que você pode escolher no bar quanto as que você escuta nos momentos de puzzle ou em cutscenes, algumas como as do bar contam com trilhas clássicas de outras franquias da Atlus o que é muito interessante. Sem entrar em detalhes os finais de Catherine são magníficos, todos fazem muito sentido com as escolhas que você vai tomando ao decorrer do jogo, é uma história muito bem amarrada em minha visão, ela não deixa pontas soltas na trama, sem dúvidas esse foi um dos jogos que joguei na vida.

Alex Kidd in Miracle World DX feels like a game tied down by its predecessor. The game is a faithful recreation of the original, but the problem is that it's too faithful. Many of the faults of the original peek through the updated look.

The original game had many problems which haunt the DX version of the game. It is difficult to telegraph Alex's attacks as the punch hits at the end of the animation. There have been plenty of times where a mistimed punch resulted in a double KO with the enemy. Platforming is also slippery, as Alex will sometimes slide when landing, causing me to jump into an instant death pit through panic. It's difficult to change trajectory mid-jump, with the movement being only slowed by pushing in the opposite direction.

I have played the original Alex Kidd in Miracle World on the Master System II, but I wouldn't complete it until the release of the Sega Vintage Collection in 2012. That version had save states, which allowed me to circumvent many of the harsher design elements of the original game (like limited continues and instant-death puzzles). Unfortunately, Miracle World DX does not have save states.

The quality of life improvements are fleeting, as there is a new addition of unlimited continues and infinite lives at the cost of certain achievements (for the latter). There are new HUD elements, but these have proven to be more of a hazard than a benefit. Most of the time, I found myself with only a power bracelet (due to the constant death), making the interface redundant for the most part. But the HUD element remains, blocking the view of the top right corner of the screen. Later levels make use of this obscured space. In one area, the flashy prompt that notified me of the area blocked the view of the right side of the screen. This area has an instant death shower that required speed to break through blocks and escape.

This game sorely needs a redesign, as the areas that flow quickly can be rather fun. I've had great fun tearing through blocks on a motorcycle and working my way through well-designed areas that mix platforming and punching through blocks.

Unfortunately, the game is too frustrating for me as it currently is.