31 reviews liked by Dannyboy000


"Quem é você?"

Essa pergunta vale para os personagens de Yakuza, que frequentemente se encontram em conflito sobre sua identidade. Descobrem que são coreanos, depois que o pai é policial, depois que na verdade foram substituídos por sósias
e etc.

Mas também é uma pergunta para o jogo em sí, Yakuza está se levando a sério, ou é tudo pelo humor? Onde exatamente na indústria ele se encaixa? Em um momento o jogo nos entrega uma cena onde Kiryu discute a relação que tem com Kaoru, e depois nos entrega uma missão onde devemos ser dublador de um jogo pornô. Onde ele quer chegar e mais importante, importa saber (agora) onde ele quer chegar?

Apenas aproveito a jornada enquanto os personagens e a franquia se descobrem com o tempo. Em uma história sobre essas identidades, nada mais gratificante do que ver a diferença entre dois homens (Kiryu e Ryuji) que a principio...São iguais.

"Quem é você?"

Sou tudo aquilo que você não é.

Genial em quase tudo, o melhor combate que eu já joguei com consistentemente a maior quantidade de boas batalhas de Bosses. Tecnicamente praticamente impecável, extremamente satisfatório e completamente cinematográfico.

Existem algumas ressalvas que só vou citar por luxo porque relevantes ao ponto de serem um defeito elas não são:

O jogo é bastante linear em suas recompensas por exploração. Jogadores como eu, que ignoram completamente a prótese e os buffs de açúcar/Mibu acabam por serem esquecidos em 80porcento das vezes que decidem explorar. Claro, a paisagem e os desafios de parkour, wallclimb, wall jump e hook valem no quesito diversão mas comparando com Dark Souls, onde você provavelmente vai ganhar um set inteiro ou uma espada nova acaba por não ser tão satisfatório. Entendo que esse jogo roda em torno da prótese, então teoricamente era pra ser uma recompensa relevante os materiais pra dar upgrade nela, porém, nos próprios Dark Souls a Fromsoftware pensa em quase todo tipo de player, dava sim pra balancear e trazer algo pra gente tipo eu.

A trilha sonora não é tão icônica quanto Dark Souls e honestamente eu tô ouvindo com calma sem estar em batalha nesse exato momento pelo Youtube e consigo perceber que é uma trilha sonora absurda, mas não vai ficar na minha cabeça muito provavelmente.

E é isso aí, de resto é praticamente impecável. Pretendo Platinar.

Meu nome é Kazuma Kiryu e fui preso por 10 anos por um crime que não cometi, quando saí da cadeia estava sem dinheiro e perdido, aí que eu descobri o Subway Money. Em apenas um dia adquiri riqueza infinita! Me sinto como um DRAGÂO! JOGUE AGORA!!!!!!

Dá pra se dizer que essa é minha primeira experiência zerando Sonic(tentei jogar o Mania mas a última zona é insuportável) não pensei que eu iria curtir tanto um jogo do roedor azul

Bueno, pero esta culero la inconsistencia del juego en darte otra vida

Joguei essa versão porque ouvi dizer que era melhor que a ocidental mas MDS a trilha sonora continua bem porca, a gameplay até melhorou comparada com o segundo jogo adicionando a esquiva mas eu sinto que a hitbox de alguns golpes é bem merda(pode ser coisa minha)

Ele consegue ser mais limitado do que o de nes

Existem coisas na vida que só se vivem uma vez.

Edito quando terminar.

Com 15 horas de gameplay, fica claro que a ideia passada por certos nichos da comunidade de que esse seria um "retorno aos assassin's clássicos" não passa de besteira.

Mecânicas "classicas" foram trazidas de volta mas sem um entendimento do que tornava elas tão interessantes. Em assassin's creed 1 você poderia se camuflar entre monges para passar despercebido por guardas, e aqui você tem uma ideia semelhante, mas que exige do jogador 1 ficha específica que vai ser conseguida concluindo contratos estúpidos de missões geradas pelo chat gpt. O que tornava essa ideia boa no 1 era a naturalidade de tudo. Os monges andavam pela cidade e altair simplesmente se misturava, agora, ao invés de um fluxo grande de pessoas passando pelas zonas "proibidas" de bagdá, onde Basim poderia se esgueirar entre elas, você precisa de um item específico pra isso.

O mesmo vale para os homens que acusam basim de crimes. Ezio oferecia dinheiro como suborno, basim oferece uma ficha.

Ideias como escolha de diálogos continuam sem nenhum efeito. É realmente intrigante pensar na ubisoft tendo o trabalho de adicionar duas opções de dialogo pra uma conversa sendo que as duas levam ao exato mesmo destino. Você pode oferecer 15 mil creditos para comprar uma licença de uns trabalhadores OU pode negar por ser muito dinheiro. Não importa o que você escolher, no fim basim terá que roubar a licença do mercador, então não faz diferença.

O parkour é desajeitado, as animações travam e parece que há aquele milisegundo em que você percebe que seu personagem está conectando uma animação de parkour a outra, é o tipo de coisa que jogos antigos do homem aranha tinham. Mas veja, estamos em 2023, eles não tem mais.

O combate talvez seja o mais fácil e raso que eu ja vi em um jogo da ubisoft, sem a brutalidade crua de assassin's creed 1 (com o som do metal das espadas se chocando, os ossos se quebrando e os inimigos fugindo de medo do personagem Altair), ou então o combate visual de Assassin's Creed 3, sem dificuldade nenhuma, apenas finalizações para encher os olhos. Mirage não tem nada...Você carrega duas armas, uma espada e uma adaga, e nada no jogo é feito para melhorar a experiência quanto a isso.

Você não desbloqueia novos combos, ou novos finalizadores, mesmo as facas arremessáveis são praticamente inúteis no meio do combate pela demora que você tem para usa-las, o combate se baseia unicamente em aparar ataques de inimigos fracos, e então finaliza-los. Ou esquivar de ataques previsíveis (não defensáveis) e atacar pelas costas. É mais facil e menos estiloso que qualquer outro jogo que essa saga ja teve.

Mesmo valhalla tinha suas variações, os escudos poderiam ser usados como armas, ou então, Eivor poderia carregar duas armas diferentes para fazer seus ataques. As armas deixadas pelos inimigos podiam ser arremessadas e tudo isso foi retirado...Sobrando um absoluto, nada.

Os inimigos parecem não sentir os golpes de verdade, muitas vezes eles continuam os ataques apesar de você os estar atingindo no momento, é apenas tosco.

A história não tem inimigos memoráveis como os antigos, nós estamos apenas perseguindo um culto sem um nome principal que o guia ou rosto, absolutamente desinteressante. Em assassin's creed 1 havia uma vingança envolvida, no 2 também. Em brotherhood há uma figura chave desde o início, sendo construida como ameaçadora, matando pai e abusando da própria irmã. O 3 faz um questionamento moral de quem seriam os reais inimigos para Connor...Esse jogo não tem nada de clássico, é apenas mais um assassin's creed RPG reduzido em absolutamente todos os aspectos em relação a seus anteriores. Os secundários não são nem um pouco melhores que Sigurd do jogo passado, ou que Aya do Origins. É interessante ver como Basim saiu de um cara absurdamente carismático e de bom humor pra figura mais centrada de Valhalla, mas ele não consegue carregar um jogo sozinho.

O mapa é obviamente lindo, a ubisoft nunca erra nesse aspecto, os locais que precisam de detalhamento são bem construídos, e acompanham um códice finalmente interessante de se ler, já que agora o jogo instiga o jogador a desbloquear suas entradas. Mas por quanto tempo eles vão se sustentar na fidelidade histórica dos mundos que criam?

Assassin's Creed Mirage seria melhor recebido por mim se fosse apenas um dlc como originalmente a ubisoft planejava, mas é um jogo full price mais simplificado do que seu anterior, o que não faz sentido.

A franquia está claramente cansada e a empresa obviamente pouco se importa. Há mais meia dúzia de projetos em andamento nesse exato momento e um reboot completo parece distante.

Não confundam isso com um jogo clássico da franquia, é menosprezar o que aqueles jogos fizeram e porque aquilo funcionava neles.

É de onde menos se espera, que realmente não sai porra nenhuma

resumo da ópera;

gameplay e worldbuilding legal, roteiro tem boas ideias extremamente mal escritas, kojima é inseguro demais no que tenta transmitir e tem que se 'autoexplicar' a todo momento, além de dramatizar personagens que mal conhecemos sem nenhum desenvolvimento, criando algo novelesco e BREGA; até o nome do personagem tem que ter uma cena com bordão meia boca pra cagar o conceito "eU mE cHAmO FRaGIle maS nÃo soU fRÁGIL!!!". Ademais, Cliff Unger é baseado.