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GADamasceno reviewed Death Stranding: Director's Cut
Death Stranding é o tipo de jogo que todos deveriam tentar jogar. Digo tentar porque para alguns pode ser difícil engatar no jogo por ter um ritmo bem lento, com foco em momentos cinematográficos para aprofundar a história e em momentos de solidão e travessia meticulosa pelos terrenos de um EUA quebrado por um evento catastrófico.

Para algumas pessoas (pra mim foi um pouco no começo) o estilo de escrita do Kojima e as pirações dele podem ser uma barreira também. Estas que pra mim são o brilho do jogo e da pessoa criativa que o Kojima é. Em TUDO, literalmente TUDO, da pra ver que teve um cuidado e uma visão muito específica do que é a história e de como ela devia ser contada. Isso num mundo de Ubisoft e EA que mercantilizam a arte que é os videogames de uma forma totalmente desesperadora, é um alívio e um dos jogos que vamos olhar para traz e ver o impacto que teve na liberdade de criação e no desenvolvimento da forma de arte.

Saindo um pouco dessa divagação sobre a importância de DS, queria falar sobre a história. Esse jogo ter sido lançado antes da pandemia é simplesmente surreal pra mim. Ele explora grandes partes das ansiedades que cada um de nós teve durante a época (sobreviver, conexão humana, humanidade, extinção da espécie...) e coloca em sentidos filosóficos que mesmo após a COVID 19 são novas para mim, uma pessoa que por bem ou por mal gosta muito de pensar em qual o sentido do que a gente chama de humanidade hoje em dia.

Agora, no jogar é onde DS apresenta as suas imperfeições. Toda a parte de entrega e "walking simulator" é DE LONGE mas muito MESMO a melhor parte do jogo, simplesmente revolucionário. Mas no combate, especialmente corpo a corpo o jogo perde força demais... Algumas boss fights ficam até meio ruins justamente por esse motivo, enquanto alguns momentos e boss são tão bons que o combate meio travado fica em segundo plano.

Na minha opinião, esse é o melhor uso dos recursos online em um jogo que já joguei. Casa diretamente com a história e agrega MUITO a tudo o que se propõe.

Como toda obra prima, DS é imperfeito. E como toda obra prima DS revolucionou e revolucionará a arte para sempre.

11 days ago



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