Como jogo de cartas é muito divertido, melhor que joguei! Em outros aspectos brilha mais ainda e seria ainda melhor se tivesse jogado no PC (devido a algumas experimentações que funcionam melhor nele). Jogo muito divertido e história bem estimulante, recomendo demais.

O melhor jogo co-op que já joguei. Além de se destacar na escassez desse tipo de jogo, It Takes Two é genial e se reinventa frequentemente o que o faz com que não entre nos loops que podem atrapalhar a experiência. Apesar de ser um jogo com uma roupagem meio infantil traz diversos temas que permeiam as relações, amorosas ou não, no mundo contemporâneo. Recomendo jogar este com alguém bem querido porque a experiência fica MUITO MELHOR. Tive a experiência de jogar com a minha irmã e o jogo proporcionou vários momentos que vamos lembrar por um tempão.

Minha única crítica talvez seja que algumas partes do jogo se prolongam muito e outras que são MUITO divertidas poderiam ter sido melhores aproveitadas com um tempo maior. Mas fora isso é um jogaço e uma joia nesse mar de singleplayer e jogos co-op online, nada melhor do que pegar um controle e sentar do lado de uma pessoa querida pra rir e xingar um ao outro jogando hahahha recomendo DEMAIS

Enquanto os créditos rolam encaro a tela do computador sem saber o que falar sobre esse jogo e a genialidade do Sam Lake e a Remedy.

Nas primeiras 10 horas de jogo eu já estava certo que estava experenciando algo único e um dos jogos AAA mais ambiciosos já feitos. Em AW2 a Remedy chega em seu ponto mais alto depois de 2 jogos que, na minha opinião, não respeitavam totalmente a mídia que estavam inseridos na história que estava sendo contada. Neles esta muitas vezes era contada por meio de MUITOS textos o que ao meu ver não da muito certo numa mídia com diversas possibilidades a serem exploradas. Em AW2 foi mantido a visão dos criados e essa abordagem multimídia que em alguns momentos deu certos nos jogos anteriores. Mas aqui tudo é diferente.

Alan Wake 2 é algo único e ousado. Ao longo de todo jogo é utilizado recursos literários, musicais, cinematográficos... mas não só isso. O uso desses recursos andam MUITO ligados com a história e servem pra não só amplificar ela mas também realizar comentários sobre as mídias e o peso delas dentro da história contada.

E pelo amor de deus, que história. A narrativa desse jogo é simplesmente absurda, se reinventando, questionando e levando todos esses sentimentos aos personagens. Não posso falar muito sobre, mas saibam que: talvez essa seja a melhor narrativa na história dos jogos, levando em conta a forma que é contada e a história em si.

E o mais impressionante é que dentro da piração que deve ser a cabeça do Sam Lake e os outros idealizadores ainda consegue existir uma história coesa e completamente maluca na forma de contar.

Todos os outros aspectos do jogo (gameplay, trilha sonora, fotografia) são impecáveis ao meu ver. O gameplay não tem nada de especial (na parte de trocar tiro msm) mas está longe de ser ruim, o jogo brilha mesmo é nas variadas mecânicas de puzzle que apresenta. A trilha sonora do jogo é parte intrínseca da história e as trilhas do Petri Alanko mantém o mesmo sentimento e dicotomia de luz e sombra do primeiro jogo. A fotografia desse jogo é se pá a mais impressionante que já vi: são vários recursos diferentes usados de uma forma única e que nunca foi utilizada antes em jogos e em outras mídias, é simplesmente espetacular.

E depois de falar esse tanto de baboseira, venho aqui afirmar: Alan Wake 2 é isso e acima de tudo UM JOGO, que era o que sentia falta nos últimos da Remedy. E não é só um jogo, mas um dos melhores e mais criativos já feitos. Obra prima incomparável!

Um ótimo jogo com uma das melhores músicas de crédito de todos os tempos haha

Baldur's Gate 3 é um RPG em todo o seu significado. Mas não é só isso.

BG3 é um dos jogos de universo e narrativa mais bem cadenciadas e construídas que já joguei. Grande parte dos jogos tem problemas no ritmo da história e do aprendizado. Não sabia NADA sobre o universo, sobre DnD e sobre jogos de turno antes de jogar, mas incrivelmente foi bem satisfatório e orgânico aprender sobre o mundo e sobre as mecânicas do jogo. Nunca vi um jogo apresentar tantas possibilidades de resolução de problemas, simples e complexos, a depender de quem você queira que seu personagem seja. Na minha campanha fui um bardo que resolvia tudo na conversinha e papo furado e um dos momentos mais chocantes foi quando descobri e consegui matar todos os Boss de um local somente na conversinha.

Esse tipo de coisa faz BG3 ser um jogo único, charmoso e completo em todos os sentidos. É impressionante que mesmo após 102 horas de jogo eu não fiquei saturado ou cansado do jogo, na verdade queria mais. Se você nunca jogou cRPG vale muito a pena experimentar BG3, as mecânicas e batalhas por turno são MUITO divertidas e tava com medo de não gostar tanto assim.

Outro ponto forte de BG3 são os personagens do acampamento. Sério, cada um tem sua narrativa próprio que mesclam com a história e objetivos pessoas do seu personagem. Isso por si só já é incrível, mas o que mais brilha o olho é que cada personagem tem sua própria personalidade e objetivos dentro da história o que tira aquele sentimento comum em jogos de larga escala, principalmente os mais heróicos, de que o mundo e os desejos de todos giram em torno do nosso personagem. O que não é verdade em baldur's.

O jogo tem suas falhas como qualquer outro como alguns bugs chatos, alguns pontos da narrativa meio abruptos e outros.

Poderia tecer elogios o dia todo aqui. O que a Larian fez aqui já é e vai ser um dos marcos mais influentes na histórias dos jogos. Nunca mais vou conseguir olhar para outros "RPGs" com os mesmo olhos pois sempre vai ter esse marco que foi BG3 para efeito de comparação, seja por bem ou por mal.

Baldur's Gate 3 é apaixonante e uma das obras primas irretocáveis na história dos jogos.



Cachaça e comunismo.

Um dos melhores RPGs já feitos.

Meu primeiro contato com um jogo que é construído através de diálogos e dos atributos que estão relacionados diretamente com o tipo de detetive que você quer que ele seja. Você pode ser um facho, comunista, liberal, alcoólatra e viciado, em recuperação ou não, um Deus do Disco, um pobre coitado... o que quiser. E isso tudo orbita em torno da trama principal de resolução do crime, e que passa por vários acontecimento e missões secundárias de Revachol.

A escrita do jogo é ABSURDAMENTE boa, faz parecer todas as interações do mundo ser relevantes e mesmo com a ansiedade de resolver as diversas das cagadas do personagem principal, te suga para situações que a primeiro ver não estão nem um pouco relacionadas com o assassinato em si, mas que compõem o grande personagem vivo que é a cidade de Revachol e cada edifício do local.

Disco Elysium é um dos maiores feitos dos últimos anos em jogos e todo mundo deveria tentar jogar. Pode ser bem difícil no começo para se acostumar (eu demorei demais), mas valeu a pena. Cada segundo correndo (literalmente) atrás dos mistérios de Revachol Oeste na companhia do Ten. Kitsuragi, enquanto o personagem (e o Ten.) se acostumam com a loucura de acordar sem memória num mundo onde a política é dominada de forma escancarada pelo comércio e as noções de autoridade e justiça se esfacelaram, fazendo questionar o que seria o papel do nosso detetive nesse mundo.

Obra prima e genial, simplesmente Disco!!

Ghost of Tsushima na superfície pode ser visto como mais um jogo de mundo aberto. Porém, apesar de estar completamente saturado desse tipo de jogo, ele me surpreendeu. O combate é absurdamente divertido e refinado, o que da uma longividade muito boa ao jogo. Os visuais desse jogo... sério, é um dos mais bonitos que joguei em questão de direção artística. A ausência de mapa e o vento como guia é algo muito bom, porque mantém a imersão e deixa a tela "limpa". Os duelos são absurdos de bom.

O ponto mais fraco do jogo é sua história e os personagens. Apesar da história ter vários momentos grandiosos, o impacto emocional dela é muito baixo. Isso devido aos personagens pouco carismáticos, modelo de personagens muito datado (parece de jogo de 2012) e a história em si. Isso junto com o monte de coisa inútil e tediosa que vem com esses mundos abertos atuais são o ponto mais fraco do jogo e o que realmente cansa a longo prazo.

Dito isso, eu recomendo o jogo. Me diverti bastante e tem vários momentos marcantes e de direção de arte impecável. Vale a pena demais!

Jogando pela segunda vez depois de quase 10 anos eu tava com medo de Alan Wake perder o posto de jogos favoritos pra mim, porque mecanimente ele realmente envelheceu mal. Mas criativamente o que a Remedy fez com a narrativa, trilha sonora, direção de arte e estilo de jogo são atemporais e depois do choque inicial de ser um jogo com jogabilidade meio travada isso fica de lado porque simplesmente a parte criativa é tão boa, se não melhor, do que a maioria das obras primas modernas.

O jogo aborda temas simples (ex: luz X escuridão) que podem ser complexos quando levados pras narrativas de cada personagem do jogo.

E isso mostra que realmente, Alan Wake é atemporal e assim como Cauldron Lake, não é um lago, mas sim um oceano.

Toda a parte artística desse jogo é um absurdo, exaltar ela é o msm que chover no molhado. Além de toda a direção de arte e trilha sonora, Cuphead é um ótimo JOGO, tem a jogabilidade afiadíssima o que é essencial para enfrentar os difíceis e absurdamente criativos chefes do jogo. É tão estressante quanto é recompensante. Obra prima, realmente!

Muuuuuito bom, pena que os cenários entre os dois personagens são praticamente iguais o que não motiva a jogar tudo novamente

Muito superior ao primeiro em todos os aspectos, menos a história. Acho que o primeiro teve um fator de descoberta muito grande porque não se sabia nada do porque do mundo ser do jeito que ir, e a parte mais especial dele foi essa descoberta. Nesse segundo jogo essa parte aparece em algumas missões o que enche os olhos e o coração com a descoberta de aspectos incríveis do mundo (como a parte de las vegas). Achei o plot dos far zenith muito bom, mas o jogo demora MUITO para engrenar sua narrativa.

Bemmm melhor que o primeiro, mas na minha opinião, menos impactante.

O jogo é bem melhor que o primeiro em todos os sentidos. Único problema ao meu ver é que o ritmo da história é quebrado muitas vezes o que me tirou um pouco da imersão. O combate ta bem mais divertido, as Boss Fights finalmente são absurdas de boas, variedade de inimigos muito grande, direção de arte impecável, trilha sonora absurda, atuações impactantes e temas da história muito relevantes e bem explorados em todos os personagens.

É impressionante a relevância que esse jogo deu pras Side Quests, todas explicam coisas importantes da história do mundo e personagens e são bem variáveis e muito divertidas. Acho o jogo desnecessariamente grande, em vários sentidos, igual Elden Ring, isso me cansou um pouco mais por meio/final mas sempre aparecia algo da história ou gameplay pra empolgar novamente.

Uma conclusão perfeita pra saga do Kratos e um dos grandes jogos que já feitos!

2022

Direção de arte impressionante, mas o jogo mesmo não é tão empolgante quanto o cenário e o mundo que o gatinho tá. Mas é muito legal, vale a pena jogar

Elden Ring é um jogo difícil de se falar logo depois de zerar. Acredito que os pontos mais fortes dele vão ser ainda mais acentuados quando eu pegar um mundo aberto "comum" pra jogar novamente. Dito isto...

.O jogo captou um sentimento que para mim estava em falta desde Skyrim, o prazer da descoberta. É incrível como o mundo aberto funciona de forma intuitiva, incentivando a exploração. Tem áreas "secundárias" que são descobertas que são surreais de tão bonitas e bem feitas, coisa de cair o queixo mesmo

.A variedade de Builds, Armas, Cinzas da Guerras, Magias e Encantamentos é assustadora, assim como a variedade de inimigos e bosses.

.A história é muito boa e algumas missões secundárias são interessantes demais e levam a lugares incríveis que explicam mais sobre o passa das terras intermediárias

.O jogo tem muitos chefes bons e alguns com história e cenário absurdos, é incrível demais. Mas tem alguns que são ridículos de ruim e muito mal feitos como todos que são em dupla e a pior de todas na minha opinião, M****ia

.O jogo é gigantesco, por bem ou por mal. Eu gostei que ele é vasto mas pessoalmente poderia reduzir uns 1/3 de conteúdo do jogo e focar mais na qualidade. As dungeons ficam insuportáveis mais pro final e o ritmo da história é atrapalhado pela megalomania dos devs.

.A discrepância entre a dificuldade do endgame é ridícula e muitas vezes objetivamente injusta.

.Entendo a marca dos souls de deixar o jogador "perdido" sem nenhum guia. Mas num jogo nesse escopo, um jornal simplificada tipo o do Outer Wilds não faria mal algum e ajudaria todo mundo a se manda atualizado com a história e com as quests, que tem nuances bem complexas.

Admito que terminei o jogo um pouco cansado e não explorei as últimas grandes áreas totalmente. E apesar de achar algumas escolhas ruins no endgame, foi um dos melhores mundo aberto que joguei e não consigo imaginar como um mundo aberto funcionaria tão bem assim em outros jogos. ER é um jogo grandioso, mas imperfeito, assim como todas as obras primas.


Depois de anos ouvindo falar sobre o jogo, finalmente aproveitei as férias pra jogar. Peguei ele sem saber NADA sobre o jogo e depois de 20 horas jogando posso dizer que o mundo de Outer Wilds é fascinante. Esse jogo é único, sério. Ele explora a criatividade e a curiosidade de uma forma que nunca vi antes nos jogos. O jogo te suga pra dentro do mundo e dos acontecimento e monumentos da história e você não consegue sair até acabar, reforçando muito o loop. Algumas partes eu acho MUITO difícil de pegar as informações e acaba que isso deixa um pouco frustrante, mas não estraga a experiência. É um obra prima que tem suas imperfeições mas que já mudou a indústria e minha forma de ver os videogames.