Bio
Carlos - 25y | PT-BR//ENG

Xbox: Hunyoshi
Steam: Hunyoshi
PSN: Hunyoshi

Só um cara que gasta o tempo livre jogando, assistindo animes, filmes, lendo mangás, basicamente tudo que um nerd gosta, pago de anti-social mas sou ótimo em me comunicar... fazer o que. Gosto muito de conversar sobre jogos, então tô sempre disposto a trocar uma ideia.

Eu gosto de praticamente todos os genêros de jogos, mas sempre estou atrás de um bom plot. Atualmente narrativa e história são pontos cruciais pra mim. Tenho um carinho especial por RPGs e fighting games e apenas marco em ''Played'' os jogos que zerei. Minhas notas não tem um padrão específico, então quase sempre vai ser com base em como foi minha experiência. Acho que é isso, valeu por clicar! =)
Personal Ratings
1★
5★

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GOTY '23

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GOTY '21

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Final Fantasy IX
Final Fantasy IX
Yakuza 0
Yakuza 0
The Witcher 3: Wild Hunt
The Witcher 3: Wild Hunt
Dark Souls
Dark Souls
Nier: Automata - Become as Gods Edition
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655

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045

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Ah Mortal Kombat II... here we go.

Meu primeiro contato com a franquia foi o MK: Trilogy de PS1 seguido pelo incrível (pro meu eu de 7 anos) MK: Mythologies Sub-Zero, acredito que esse seja o motivo de eu ser tão fã do personagem, inclusive preciso pegar algum dia pra zerar essa pérola, já que eu só apanhavakk, então apesar do meu primeiro videogame ter sido o Mega Drive, eu não joguei nem vivenciei o auge desse jogo, já que nem era nascido ainda. A estética edgy e violenta é o que tornou a franquia famosa, e muito da memória afetiva vem da violência e do fato dele ser um sucesso nos arcades, seja jogando com os colegas ou só vendo o sangue jorrar na tela e ficando encantado. Muita gente tem a nostalgia e memória afetiva dos primeiros jogos da franquia baseados nisso, porque esse rapaz aqui no single-player... meu Jesus Cristo, é uma experiência pra dizer no mínimo.

O gameplay é extremamente datado e obviamente não flui bem, sendo bem travado, e hahaha é uma pena que o MK II tenha uma IA que prevê cada movimento seu. O bizarro é que as vezes ela simplesmente desliga, você acerta uns 3 golpes e acha que vai vencer o round e do nada ela vira, desviando e bloqueando de tudo com uma precisão e reflexos que só uma máquina poderia ter, mas assim que você aprende a lidar com ela na base da maldade... fica mais fácil. A luta com o Kintaro...ficou facil depois do cheese, Shao Kahn idem. Não é como se existissem combos e ainda contando com uma IA acertando e desviando de tudo com uma precisão pixel perfect, o que resta é abusar dela. Mesmo com esses contras, até que gostei mais do que esperava, as lutas do meio da torre pra frente viram literalmente um Dark Souls de luta, saber a hora de pular e acertar o chute forte com pulo e queijar a IA, ou congelar com o Sub-Zero quando ela não desviar de todos os seus projéteis. O bizarro é que mesmo no easy parece que a dificuldade é resetada passada algumas lutas, então no fim a dificuldade é redundante. Eu testei as versões de Mega Drive (a que zerei), SNES, Sega 32X e uma versão de PlayStation que só foi lançada no Japão da qual eu não sabia da existência, graficamente a de PS1 é melhor, mas tanto ela quanto a de SNES só oferecem 5 continues pro jogo todo, enquanto a do Mega é bem generosa com seus 30, e já que eu sou bem orgulhoso pra usar save states salvo casos extremos, zerei nela.

MK II é mais um fenômeno cultural do que um jogo bom em si, os cenários, personagens e trilha sonora são incríveis então vale a conferida, seja por curiosidade histórica ou pra zoar com os amigos.

Eu tô meio perdido, desnorteado e sem saber por onde começar, a crise existencial bateu forte com esse aqui. O tom do P3 é muito sério, fiquei bem surpreso com isso. As piadas não são frequentes e o plot passa uma sensação de urgência e ameaça logo de cara, não sei o quanto esse remake perde em tom e atmosfera pro original, mas esse tom sombrio do jogo foi praticamente um giro 360° do P5.

O jogo tem um pace bem lento, as vezes lento até demais pro meu gosto, mas tudo é trabalhado muito bem, sem deixar nada a desejar ou deixar de contar algo de forma que tire o impacto que poderia ter. Os personagens são simplesmente maravilhosos, e o quanto eles crescem durante o jogo é algo lindo de se ver. Não tem um arco que fecha no meio, todos aprendem até o último ato. Os Social Links como sempre foram incríveis também, esse aspecto da franquia eu simplesmente adoro. Eu acho que a trama é mais carregada pelos temas e personagens que por reviravoltas mirabolantes, mas no fim acabei gostando bastante. O gameplay é simplesmente fantástico, ter jogado isso aqui no hard trouxe uma experiência de RPG de turno maravilhosa, cada chefe e mini-chefe trouxeram um desafio super bacana e apesar de não ter sido um grande fã do Tártaro em si, tudo que rolou durante o combate me agradou muito, então nem dei bola de estar subindo pelo mesmo ambiente repetitivo por horas com aquela música enjoativa.

A morte, ou a perda de um ente querido é assunto delicado, complicado, e dificilmente sabemos qual a resposta certa pra lidar com esse tema. Eu já passei por isso, e até hoje não sei bem a resposta, a dor nunca some, mas aprendemos a lidar com ela. Honrar a pessoa e tentar ser o melhor que posso é o suficiente? Um dia todos vamos morrer, isso é inevitável, então que devemos fazer? Qual nosso objetivo, nosso propósito? Sendo bem sincero eu ainda não sei qual é o meu, mas a vida é curta e preciosa, e ficar sozinho é a pior coisa que pode acontecer. A dor da perda é difícil, mas pior que isso é nunca ter sentido nada por alguém. A dor só prova que já sentimos uma felicidade que mostra o quão preciosa é nossa vida. O mérito de estar vivo é o bem mais valioso de todos, e devemos aproveitar a vida sem arrependimentos. Persona 3 é maravilhoso em seus temas e personagens, pegou forte no coração.

Uma história brilhante com personagens incríveis, que apesar do pacing bem lento, acertou muito em seus temas e tendo um desfecho de arrepiar. A perda é difícil, mas todos devemos tentar dar nosso melhor sempre, afinal mesmo não que tenha achado seu propósito na vida, tá tudo bem, pois o simples fato de estar vivo é o bem mais precioso de todos e cada vida importa.

Hokuto Ga Gotoku é bacana, mas no fim acaba sendo meio desnecessário. Seu desenvolvimento pelo visto foi mais tranquilo já que a galera tava focada nos jogos da dragon engine, e mesmo com o jogo tendo sido lançado após a criação dela, ele ainda usa a mesma do 0/Kiwami, só que bem nerfada, reusando muitos assets. Eu gosto bastante de Hokuto no Ken, li parte do mangá e vi um pouco do anime, é uma boa obra que parando pra pensar casou muito bem com o estilo da RGG. Kiryu tem uma grande semelhança com o Kenshiro que acaba ficando ainda mais evidente pelo fato dele ser dublado pelo lendário Takaya Kuroda que dubla o mesmo, aliás não só ele mas todos os personagens do jogo tem vozes dos personagens de Yakuza. Hokuto no Ken não tem lá o plot mais profundo, mas capricha na simplicidade, entregando momentos memoráveis e emocionantes, coisa que a franquia Yakuza tem pra dar e vender, então uma história original contada por eles ia dar bom, não? Eh...

A história de Lost Paradise é um grande nada, onde nada acontece, tirando algumas boas cenas de ação ela é totalmente esquecível. Os personagens do mangá aparecem mais pra fan service do que qualquer coisa e os novos não impressionam muito. Rola um plot twist no último capítulo que só prova que essa história foi feita no automático, sendo totalmente sem nexo, e olha que eu tolero muita coisa que a RGG já fez. De verdade, eu gostaria de ter algo a dizer sobre, nem que fosse pra criticar o quanto ela poderia ser ruim, mas a história é literalmente um grande nada.

O gameplay do jogo é bacana, sendo um dos jogos mais desafiadores da franquia, mas é quase um Blockuza 3 2.0, onde vários inimigos grandes não vão reagir ao seus golpes enquanto milhares de minions ao redor vão acabar com a sua raça. As boss battles são realmente o maior destaque do jogo, seja com os novos personagens ou contra os do mangá, rolou um capricho maior nessa parte. O gore também é incrível, os inimigos literalmente explodem o tempo inteiro e é bem satisfatório. Agora o conteúdo secundário... meu Deus do Céu. Porque diabos eu gostaria de passar horas grindando peças dirigindo num deserto vazio em um buggy? A platina desse jogo é considerada uma das mais difíceis dos games da RGG, e até alguém completar a sanidade já vai estar morta.

Lost Paradise é bacana, diverte tanto quem gosta de Yakuza quanto obviamente Hokuto no Ken, mas no fim acaba sendo um pouco desnecessário sua existência, já que não muda muita coisa ter jogado e não entrega lá uma experiência incrível, tendo uma história nula, gameplay bacana mas pouca coisa realmente divertida de fazer no side content.