Joojy
33 Reviews liked by Joojy
Super Mario World
1990
É bom, mas só isso, não acrescenta muita coisa, nem é especial em nada, mas é gostosinho de jogar e tem mecânicas boas, mas também é muito fácil de enjoar, muito hypado, é bom, mas nem tanto, não recomendo tanto quanto outros jogos da franquia, apenas.
Eu tenho TANTA coisa pra falar sobre esse jogo, que eu nem sei por onde começar.
Primeiramente, esse jogo é incrível, não é perfeito pois nenhum jogo alcança isso, mas vamos lá... A história do jogo é simples mas muito boa, pois nos introduz a Ilha Yoshi, após uma tentativa falha de Kamek de roubar os irmãos Mario e Luigi de Stork, que estava levando ambos para sua família, mas Kamek só consegue roubar Luigi, sequestrando Stork e fazendo Mario cair na Ilha Yoshi, onde o mais velho deles (o nosso conhecido Yoshi verde), é designado de comandar os outros Yoshi para levar Mario até Kamek e salvar o seu irmão.
A temática infantil do jogo faz ele ser relaxante, e consideravelmente fácil, mesmo que difícil em algumas partes e causar irritação(mesmo que raramente), por essa dificuldade, mas nem por isso o jogo deixa de ser muito divertido, pois a maior parte das dificuldades vem só no modo 100% do jogo. Ele também possui uma ótima jogabilidade e uma movimentação bem leve, com uma câmera que acompanha muito bem o movimento do personagem. Além disso o jogo possui ótimos mini-games escondidos e os que podem ser alcançados no final da fase, dando a possibilidade de conseguir várias vidas antes de chegar nas partes difíceis do jogo. O gráfico do jogo é lindo, tem um aspecto de giz de cera e é muito colorido, como se tivesse sido desenhado por uma criança, além de ter mapas e designs com muita profundidade pra um jogo consideravelmente antigo.
A trilha sonora do jogo é perfeita, mesmo que não possuindo muitas músicas, essas são únicas e inesquecíveis.
As mecânicas do jogo também são maravilhosas, dá pra pular com Yoshi e dar uma flutuada, algo que facilita as fases e principalmente no modo 100% do jogo, além disso, o jogo possibilita engolir inimigos e transformar eles em ovos, que são necessários pra tudo no jogo, além dessa ser uma mecânica muito bem aproveitada, o deslize/freio do personagem é muito bom, e é possível bater no chão com o Yoshi, resumindo, as mecânicas antigas são muito bem aprimoradas e o jogo trás muitos acréscimos nesse quesito.
Voltando à jogabilidade, um ponto bom à se citar são os puzzles muito bem planejados.
Os mapas tem um level design fantástico em geral, mesmo que no último mundo o level design pareça ser mal feito propositalmente para gerar dificuldade...
As lutas de boss do jogo são muito criativas e únicas, talvez os melhores bosses que já lutei, como o Koopa gigante, e a luta no estômago do sapo, além de que em questão de inimigos no geral o jogo possua muitos inimigos clássicos, muitos novos e alguns clássicos com diferenciais, como os Shy Guy gordos, que se engolidos se tornam ovos gigantes, e a lagarta do Mario World, que aqui já é uma borboleta. Mas também é importante citar as ajudas do jogo, o mesmo sempre possui tutoriais em partes complexas e com utilizações diferentes das mecânicas, e por exemplo, o cachorro que segue você em uma fase (que infelizmente só aparece em uma mesmo), o invincible que permite jogar com o Mario bebê e as transformações do Yoshi em veículos.
A reta final do jogo é muito boa, a fase final é fofa no começo, quando lutamos apenas com o Bowser bebê, e depois se torna realmente épica, com uma música que acrescente mais ainda essa adrenalina, e um sistema de batalha mais difícil do que o comum, mas sem se tornar algo extremamente injusto. Depois da derrota de Bowser, ele é resgatado por Kamek e o Yoshi salva Stork e Luigi, e também vale citar que depois disso aparece uma tela de créditos linda do Stork levando os irmãos para casa de seus pais, aonde “nossos heróis finalmente nasceram”, como aparece no jogo.
Resumindo, o jogo é incrível em tudo, tem seus erros mas muitas vezes são ofuscados pelas partes ótimas dele, com certeza um dos jogos mais emocionantes e bem produzidos que já joguei, recomendo pra qualquer um.
Primeiramente, esse jogo é incrível, não é perfeito pois nenhum jogo alcança isso, mas vamos lá... A história do jogo é simples mas muito boa, pois nos introduz a Ilha Yoshi, após uma tentativa falha de Kamek de roubar os irmãos Mario e Luigi de Stork, que estava levando ambos para sua família, mas Kamek só consegue roubar Luigi, sequestrando Stork e fazendo Mario cair na Ilha Yoshi, onde o mais velho deles (o nosso conhecido Yoshi verde), é designado de comandar os outros Yoshi para levar Mario até Kamek e salvar o seu irmão.
A temática infantil do jogo faz ele ser relaxante, e consideravelmente fácil, mesmo que difícil em algumas partes e causar irritação(mesmo que raramente), por essa dificuldade, mas nem por isso o jogo deixa de ser muito divertido, pois a maior parte das dificuldades vem só no modo 100% do jogo. Ele também possui uma ótima jogabilidade e uma movimentação bem leve, com uma câmera que acompanha muito bem o movimento do personagem. Além disso o jogo possui ótimos mini-games escondidos e os que podem ser alcançados no final da fase, dando a possibilidade de conseguir várias vidas antes de chegar nas partes difíceis do jogo. O gráfico do jogo é lindo, tem um aspecto de giz de cera e é muito colorido, como se tivesse sido desenhado por uma criança, além de ter mapas e designs com muita profundidade pra um jogo consideravelmente antigo.
A trilha sonora do jogo é perfeita, mesmo que não possuindo muitas músicas, essas são únicas e inesquecíveis.
As mecânicas do jogo também são maravilhosas, dá pra pular com Yoshi e dar uma flutuada, algo que facilita as fases e principalmente no modo 100% do jogo, além disso, o jogo possibilita engolir inimigos e transformar eles em ovos, que são necessários pra tudo no jogo, além dessa ser uma mecânica muito bem aproveitada, o deslize/freio do personagem é muito bom, e é possível bater no chão com o Yoshi, resumindo, as mecânicas antigas são muito bem aprimoradas e o jogo trás muitos acréscimos nesse quesito.
Voltando à jogabilidade, um ponto bom à se citar são os puzzles muito bem planejados.
Os mapas tem um level design fantástico em geral, mesmo que no último mundo o level design pareça ser mal feito propositalmente para gerar dificuldade...
As lutas de boss do jogo são muito criativas e únicas, talvez os melhores bosses que já lutei, como o Koopa gigante, e a luta no estômago do sapo, além de que em questão de inimigos no geral o jogo possua muitos inimigos clássicos, muitos novos e alguns clássicos com diferenciais, como os Shy Guy gordos, que se engolidos se tornam ovos gigantes, e a lagarta do Mario World, que aqui já é uma borboleta. Mas também é importante citar as ajudas do jogo, o mesmo sempre possui tutoriais em partes complexas e com utilizações diferentes das mecânicas, e por exemplo, o cachorro que segue você em uma fase (que infelizmente só aparece em uma mesmo), o invincible que permite jogar com o Mario bebê e as transformações do Yoshi em veículos.
A reta final do jogo é muito boa, a fase final é fofa no começo, quando lutamos apenas com o Bowser bebê, e depois se torna realmente épica, com uma música que acrescente mais ainda essa adrenalina, e um sistema de batalha mais difícil do que o comum, mas sem se tornar algo extremamente injusto. Depois da derrota de Bowser, ele é resgatado por Kamek e o Yoshi salva Stork e Luigi, e também vale citar que depois disso aparece uma tela de créditos linda do Stork levando os irmãos para casa de seus pais, aonde “nossos heróis finalmente nasceram”, como aparece no jogo.
Resumindo, o jogo é incrível em tudo, tem seus erros mas muitas vezes são ofuscados pelas partes ótimas dele, com certeza um dos jogos mais emocionantes e bem produzidos que já joguei, recomendo pra qualquer um.
Hong Kong 97
1995
Eu peço desculpas pelo modo que eu agi, mas ainda acredito que reacts são o tipo de conteúdo que não quero o meu conteúdo relacionado com. Então agradeço por terem tirado os vídeos em que os meus estão.
Claramente alguns que vocês não viram a live e estão reagindo apenas pelo o que os outros estão falando e não pela fonta da controvérsia pra começo de história.
Eu não tenho problemas com reacts. Eu, inclusive, dei exemplos na LIVE de como fazer reacts bons! De como eu gosto de vê-los, e porque eu tenho tantos problemas com o tipo de react que meus vídeos estão relacionados. Eu não quero que meus vídeos que demoram de 2 semanas a 2 meses de trabalho sejam re-enviados em menos de 1 dia de lançamento dele. Nenhum desses reacts inclusive me pediram permissão para usar meus vídeos. Eu tenho certeza que pelo menos alguns de vocês vão entender o quão irritante isso é.
Especialmente quando a maioria desses vídeos tem minutos de nada além do meu vídeo, sem mudança de som, sem edição, sem nada a não ser o meu vídeo original. Isso é incrivelmente frustrante. Ter seu trabalho de centenas de horas não sendo vídeo porque outra pessoa reenviou ele sem sequer os meus próprios inscritos terem visto que ele foi lançado.
Pra todos que me conhecem pelas lives, o Twitter e pelos vídeos em si, sabem que eu não sou uma pessoa ruim. Mas o modo que eu agi foi errado. Eu estava com raiva porque tinha gente defendendo canais de reação, e achando que eu estava odiando um cara só. Mesmo que na live (de onde tudo isso rolou) eu tenha falado mal de todos os reacts que não tem esforço neles.
Eu vejo gente dizendo que "eu não tive problema com o Luba ou Cellbit". Mas eu tive. Eu falei mal de como o Cellbit passou minutos apenas comendo e não fazendo nada. Mas nenhum de vocês sequer viu a live original pra saber. Eu não falei do Luba, porque o vídeo que ele viu, foi um vídeo que eu não me importava. Eu não sei se alguns de vocês vão entender, mas quando algo falha pra mim, eu não quero mais olhar pra aquele algo. Por isso eu nunca mais mencionei "Ghostwatch". Eu não me importo com aquele vídeo. Mas os recentes que eu passei semanas fazendo, sim. Eu tenho carinho com eles.
Agora, eu estava pensando em terminar isso dizendo que eu estou sob medicação, e que estou com isso e aquilo e blá blá blá. Mas não. Não importa como eu estou, o jeito que agi foi errado. Ainda acho que deveriam ter pedido pra mim, para usarem meus vídeos? Sim. Mas eu também poderia ter falado no DM. Mas eu agi como uma criança e por isso peço desculpas.
- Matt.
Um dos poucos jogos da franquia que me interessou, e que tem algo de especial.
Realmente uma ótima experiência, o jogo foi muito divertido de zerar, não é tão fácil, mas ainda é longe de algo fora da realidade, traz novas mecânicas como o menu de power-ups, inimigos especiais andando pelo mapa que permitem o uso de um power-up para abrir partes inacessíveis do mapa, o mapa em si, as ajudas que o Toad dá, com jogos da memória e baús que te dão poderes que muitas vezes são raros, e em geral, muitos acréscimos e novidades para a franquia...
Além disso, o jogo tem um belo design, o trabalho em pixel aqui, é de se admirar, cores vivas e até sistemas de luz e sombra que deixam a arte do jogo única e também confortante, os mapas são vivos e muitas vezes geram uma impressão de movimento, a trilha sonora é ótima já que é feita pelo mesmo compositor das músicas incríveis de Zelda, muitos sons e partes de músicas do jogo lembram outras da franquia Zelda, apenas tenho uma crítica em relação à trilha sonora já que o jogo possui uma trilha sonora pra fases de água, uma pro subterrâneo, uma pra fases de boss, uma pra castelo e uma pra mapas normais, o problema aqui, é que essas músicas não variam pelos mundos, mas não deixam de ser boas, e a falta de mais músicas em fases não abaixa a nota do jogo, é apenas um detalhe que se fosse acrescentado melhoraria a experiência, mas como isso se dá apenas em fases (já que no mapa do jogo as músicas variam pelo mundo), não vejo problema nessa questão, prefiro poucas músicas boas do que muitas irrelevantes.
O jogo tem apenas um boss nos castelos, sempre o mesmo, poderia ter mais criatividade por parte dos desenvolvedores nesse aspecto, mas faz o jogador se acostumar com o padrão do boss, já que sempre o castelo varia sua forma e mecânica, então o boss ser o mesmo não é algo realmente ruim...
O jogo tem ótimos mundos, cada um com algo especial em si, com destaque pro mundo 4 e 7, que respectivamente são, um mundo aonde tudo é gigante, e um mundo de canos, aonde possui muitas pegadinhas e uma exigência lógica por parte do jogador.
Os power-ups do jogo são uns dos melhores da franquia e são muito balanceados, o de sapo é ruim em fases terrestres mas é quase obrigatório em fases aquáticas, pois aumenta a velocidade e a fluidez dos movimentos nas fases do tipo, a tanooki é uma versão melhorada da raccoon suit, já que na raccoon é possível voar por alguns segundos caso esteja correndo ao nível máximo, além de planar e dar rabadas nos inimigos, resumindo, a raccoon suit é muito boa mas tem suas limitações, existe também outra versão da raccoon suit só que sem uma limitação de voo, e a tanooki suit permite as mesmas coisas que a raccoon padrão só que com um acréscimo, pois permite o personagem virar uma estátua imune à ataques por alguns segundos, e também a hammer suit que permite o lançamento de martelos para frente, sob trajetórias diferentes, mas voltando ao início, o jogo tem power-ups únicos e amplos, além de balanceados.
Acredito não ter mais nada o que falar, então agora, sobre o jogo em geral, muito bom, merece o reconhecimento que tem e até bem mais que jogos ruins muito hypados como o super mario bros, já que mudou totalmente o aspecto da franquia e deu uma aula para a realização de um jogo inovador, um jogo muito importante em tudo oque fez e marcou gerações com uma ótima e execução em tudo, a luta final é animadora e o jogo dá uma grande emoção e cada mais vontade de jogá-lo... Em geral, o jogo é ótimo e mesmo o foco do jogo sendo a diversão dos fãs, consegue ser muito bom em quesitos técnicos também, incrível jogo.
Realmente uma ótima experiência, o jogo foi muito divertido de zerar, não é tão fácil, mas ainda é longe de algo fora da realidade, traz novas mecânicas como o menu de power-ups, inimigos especiais andando pelo mapa que permitem o uso de um power-up para abrir partes inacessíveis do mapa, o mapa em si, as ajudas que o Toad dá, com jogos da memória e baús que te dão poderes que muitas vezes são raros, e em geral, muitos acréscimos e novidades para a franquia...
Além disso, o jogo tem um belo design, o trabalho em pixel aqui, é de se admirar, cores vivas e até sistemas de luz e sombra que deixam a arte do jogo única e também confortante, os mapas são vivos e muitas vezes geram uma impressão de movimento, a trilha sonora é ótima já que é feita pelo mesmo compositor das músicas incríveis de Zelda, muitos sons e partes de músicas do jogo lembram outras da franquia Zelda, apenas tenho uma crítica em relação à trilha sonora já que o jogo possui uma trilha sonora pra fases de água, uma pro subterrâneo, uma pra fases de boss, uma pra castelo e uma pra mapas normais, o problema aqui, é que essas músicas não variam pelos mundos, mas não deixam de ser boas, e a falta de mais músicas em fases não abaixa a nota do jogo, é apenas um detalhe que se fosse acrescentado melhoraria a experiência, mas como isso se dá apenas em fases (já que no mapa do jogo as músicas variam pelo mundo), não vejo problema nessa questão, prefiro poucas músicas boas do que muitas irrelevantes.
O jogo tem apenas um boss nos castelos, sempre o mesmo, poderia ter mais criatividade por parte dos desenvolvedores nesse aspecto, mas faz o jogador se acostumar com o padrão do boss, já que sempre o castelo varia sua forma e mecânica, então o boss ser o mesmo não é algo realmente ruim...
O jogo tem ótimos mundos, cada um com algo especial em si, com destaque pro mundo 4 e 7, que respectivamente são, um mundo aonde tudo é gigante, e um mundo de canos, aonde possui muitas pegadinhas e uma exigência lógica por parte do jogador.
Os power-ups do jogo são uns dos melhores da franquia e são muito balanceados, o de sapo é ruim em fases terrestres mas é quase obrigatório em fases aquáticas, pois aumenta a velocidade e a fluidez dos movimentos nas fases do tipo, a tanooki é uma versão melhorada da raccoon suit, já que na raccoon é possível voar por alguns segundos caso esteja correndo ao nível máximo, além de planar e dar rabadas nos inimigos, resumindo, a raccoon suit é muito boa mas tem suas limitações, existe também outra versão da raccoon suit só que sem uma limitação de voo, e a tanooki suit permite as mesmas coisas que a raccoon padrão só que com um acréscimo, pois permite o personagem virar uma estátua imune à ataques por alguns segundos, e também a hammer suit que permite o lançamento de martelos para frente, sob trajetórias diferentes, mas voltando ao início, o jogo tem power-ups únicos e amplos, além de balanceados.
Acredito não ter mais nada o que falar, então agora, sobre o jogo em geral, muito bom, merece o reconhecimento que tem e até bem mais que jogos ruins muito hypados como o super mario bros, já que mudou totalmente o aspecto da franquia e deu uma aula para a realização de um jogo inovador, um jogo muito importante em tudo oque fez e marcou gerações com uma ótima e execução em tudo, a luta final é animadora e o jogo dá uma grande emoção e cada mais vontade de jogá-lo... Em geral, o jogo é ótimo e mesmo o foco do jogo sendo a diversão dos fãs, consegue ser muito bom em quesitos técnicos também, incrível jogo.
The Witch's House MV
2018
Veredito: Rápido, modesto e muito bem feitinho.
Entre uma partida de Hades e outra (quase chegando nas 200h, este ano ainda eu platino aquela porra! =P) resolvi jogar um curtinho de RPG Maker por recomendação da minha sobrinha. Nos primeiros minutos eu não dava nada por ele, mas não é que o jogo é bom?
Verdade seja dita, ele dura 1 horinha, eu é que demorei duas porque sou retardado e fico rodando o mapa interagindo com cada cantinho inútil. Embora seja um indie de RPG Maker, na verdade é um jogo de puzzle, praticamente um dungeon crawler sem combate: você sobe um andar da Casa da Bruxa titular, resolve uns puzzles, sobre mais um andar, etc, até a protagonista encontrar a bruxa no último andar.
Apesar de ter muitas mortes inesperadas por armadilhas, ele não é nada punitivo porque tem um sistema bem robusto de checkpoints. Quase toda a história só se revela no fim do jogo (dica: não se esqueça depois daquele armário que você viu no andar térreo) e confesso que fui pego de surpresa pelo último diálogo.
Nada de outro mundo, mas cumpre bem o seu papel. Recomendo.
Kirby Triple Deluxe
2014
Veredito: É divertidinho e tem um visual MUITO FOFO, mas não passa disso.
Sei lá, acho que fui com as expectativas erradas. Todo mundo fala TÃO BEM de Kirby, o único da franquia que já joguei antes - Canvas Curse - é super criativo, e já vi dizerem que Triple Deluxe é um dos melhores... Esperava mais.
Não me entenda mal, é um plataforma 2D bacaninha sim. Várias fases são muito criativas, ele usa bem o giroscópio pra alguns puzzles, tem músicas bacanas, brinca bem com os 3 planos (quase sempre vai ter coisas no fundo ou na frente interagindo com você, e várias vezes você vai pular de um plano pro outro, é bem legal), e a direção visual super fofolete VAI te fazer vomitar arco-íris, ACEITA QUE DÓI MENOS.
Mas comigo, o foco excessivo em ser uma experiência tranquila saiu pela culatra. Em algum momento no meio da partida ele deu a volta e ficou só meio chato mesmo, que nem aquela piada do "primeiro jogo para um bebê". Tipo, o pulo duplo faz você flutuar, o que é legal, mas diminui DEMAIS a velocidade de um personagem que já é meio lento. É como se os devs tivessem botado essa freada na hora de flutuar caso você queira que ele seja um jogo mais fácil ainda do que já é, tá ligado? Só que como várias vezes flutuar é algo exigido pelas fases, acaba só sendo um facilitador que te deixa lerdo sendo empurrado goela abaixo.
No começo era bem maneiro passar pelas fases com o cérebro desligado, só curtindo os gráficos e as músicas, mas acho que o jogo ficou inchado demais pra pouca variedade que tinha. Inimigos comuns se repetem demais, subchefes se repetem demais, puzzles extremamente parecidos se repetem demais, os mesmos usos básicos pras mesmas habilidades se repetem demais, e aí não importa o quão bacanas essas habilidades sejam - estou olhando pra você, Supernova - sempre tem a hora de parar. Mas Kirby Triple Deluxe não entende isso, e olha que até que ele é curtinho.
Como se não tivesse gordura o bastante, ao zerar destrava uma campanha com o Dedede que é... só a mesma jornada de novo mesmo. É isso. Dedede tem exatamente os mesmos controles do Kirby e passa exatamente pelas mesmas fases, chefes e subchefes. Porém sempre com o martelo, e agora sem ter nem os colecionáveis pra pegar.
Mas a campanha do Dedede tem um chefão final novo que é bem foda, vá lá.
Como eu disse, Triple Deluxe é muito bom quando ele quer. Só que ele não quer o tempo todo. E quando não quer, ele é só um joguinho normal mesmo, bem morno, nem muito bom nem horrível. Eu é que fui esperando algo fodão, por toda a fama da franquia.
Se Triple Deluxe tivesse 1/3 ou 1/4 do tamanho que tem, sem ficar repetindo batalha e puzzle desnecessariamente, ele seria CONSIDERAVELMENTE mais divertido e mais rejogável, com toda a certeza. Mas parece que os jogos têm que ter uma cota mínima de horas de duração, pra justificar preço ou dizer que tem conteúdo o suficiente ou porque sei lá que caralhos, então duvido que eu vá voltar pra ele tão cedo.
Omori
2020
um jogo que por trás dos backgrounds coloridos com trilha sonora animada esconde uma história emocionante sobre amizade, amadurecimento, luto, culpa e superação. o jogo te faz crescer junto dos personagens enquanto enfrentam seus traumas e fortalecem seus laços de amizade ao mesmo tempo que você jogador descobre aos poucos sobre os mistérios que giram em torno da trama. a rota hikikomori me agradou bastante como uma velha jogadora de jogos como pokemon e rpg e é super interessante para quem gosta de um desafio com batalhas difíceis, apesar de não acrescentar muito pro plot, é mais uma nova experiência pra quem gosta de mais desafios. por outro lado a rota verdadeira não apresenta muita dificuldade e pode ser jogada de forma casual, mas te revela uma história incrível com reviravoltas, lições importantes e aprofundamento sobre os personagens. com toda certeza é um dos meus jogos favoritos que vou levar pra vida.
Omori
2020
Veredito: Um começo bom, um final magnífico e um tédio no meio.
É fácil ver por que Omori é tão querido, mesmo não sendo um jogo pra quem tem coração fraco. Seus tópicos de trauma, morte, luto, medos, culpas, depressão, suicídio, crises de ansiedade, perda e superação, negação e aceitação, amizades construídas, despedaçadas e reatadas... são todos trabalhados com muita maturidade e seriedade, por devs que sabem a importância desses temas.
É um jRPG padrão bem sólido, com batalhas em turno simples e intuitivas que qualquer um aprende fácil, mas elaboradas o bastante pra se manterem envolventes até o final. O visual simulando rabiscos com lápis de cor é LINDO DE MORRER PQP, criando um contraste brilhante entre a temática pesada da trama e o fato de ela estar sendo vivida por crianças, com todo um ar infantil. A história começa promissora e te dá motivos suficientes pra querer avançar nela, os personagens todos são muito bem feitos (ESPECIALMENTE o protagonista, que mesmo sendo o tropo do avatar-mudo-pro-jogador-se-espelhar é um personagem super completinho e bem escrito pra cacete), e o último ato do jogo está entre os mais bem feitos e tocantes de toda a história gamística.
Mas o meio do jogo, ai meu caralho de asas, é um SACO. A introdução é excelente e quando você recebe um objetivo concreto - procurar X - se sente de fato envolvido nele... por um tempo. "Procurar X" é uma constante absolutamente imutável e monótona do começo ao fim da jornada. É ficar preso num ciclo infinito de "fomos em tal lugar e não encontramos X, e fizemos um desvio de rota sem motivo pra uma dungeon, vamos tentar agora naquele outro lugar porque sim" de novo, e de novo, e de novo... e de novo. É uma temporada de caça ao pato que nunca termina, nunca vai a lugar nenhum e nunca muda até você ter feito todas as dungeons do jogo. Sabe como em Chrono Trigger e Final Fantasy 6 você tem uma única meta o jogo inteiro que é derrotar Lavos/o império, e percorre várias etapas - pegar a Masamune ou entender a origem dos Espers - até conseguir? Imagine isso porém sem essas etapas, sem uma progressão na trama, sem uma sensação MÍNIMA de avanço, sem nada além de "estamos correndo atrás, confia". Isso é Omori desde o fim da introdução até o começo do último ato, salvo pequenos (e EXCELENTES) interlúdios. A apresentação top de linha e o combate bem estruturado seguram as pontas por um tempo, e o mundo ser criativo pacas (muito mais imaginativo do que os clichês medieval/futurista) não atrapalha, mas MEU DEUS DO CÉU, tudo tem limite.
Ah sim, e têm um porrilhão de sidequests. Todas uma bosta, não recomendo nenhuma. (mas fikdik: se não quiser ter retrabalho, pegue as letras sempre que passar por elas)
Dito tudo isso, repito que o último ato (pelo menos o da minha rota) é genial. Imaculado, emocionante, perfeito. Dá todo um significado novo pra um milhão de coisas que eu só achava que tinha entendido. Várias decisões que tomei ao longo da jornada e que nem sabia que eram decisões (sim, o jogo tem rotas) se encontraram aqui e concluíram com maestria o arco do protagonista e das pessoas que ele amava. Quase faz valer a pena os vários nadas que eu tive que aturar antes de ver os créditos.
Crash com umas mecanicas diferentes porem mto divertido
Undertale
2015
sla o hype q ouvi falar disso no fim ta bem meh