7 reviews liked by Lilusfox
Pony Island
2016
Minha filosofia de design para meus jogos é de "jogo vivo" e Daniel Mullins é um dos diretores que conseguem fazer isso.
Apesar de, em alguns momentos, a metalinguagem ser exacerbada, previsível e cômica (principalmente se você conhece obras dele). Em Pony Island, mais uma vez, ele utiliza os formatos da lingaugem de game para aplicar uma metalinguagem em sua gameplay, tema, narrativa e game design,.
Esse jogo aplica conceitos de programação em seus puzzles, além de dialogar diretamente com uma temática forte em desenvolvimento de jogo e UX que é: "Você não é o jogador de seu jogo".
Usar essas premissas e se apoiar na ousadia de quem joga para contar uma história é, no mínimo, ousado. Esse jogo acredita no seu potencial caótico e dialoga sobre a falta do domínio do autor perante sua obra.
Esse jogo é sobre gamedev.
É sobre entender que uma obra nunca fica pronta, que a obra é viva e que você não tem controle nenhum sobre quem vai jogá-la.
E, claro, sobre pony.
Apesar de, em alguns momentos, a metalinguagem ser exacerbada, previsível e cômica (principalmente se você conhece obras dele). Em Pony Island, mais uma vez, ele utiliza os formatos da lingaugem de game para aplicar uma metalinguagem em sua gameplay, tema, narrativa e game design,.
Esse jogo aplica conceitos de programação em seus puzzles, além de dialogar diretamente com uma temática forte em desenvolvimento de jogo e UX que é: "Você não é o jogador de seu jogo".
Usar essas premissas e se apoiar na ousadia de quem joga para contar uma história é, no mínimo, ousado. Esse jogo acredita no seu potencial caótico e dialoga sobre a falta do domínio do autor perante sua obra.
Esse jogo é sobre gamedev.
É sobre entender que uma obra nunca fica pronta, que a obra é viva e que você não tem controle nenhum sobre quem vai jogá-la.
E, claro, sobre pony.
Não poderia ter apreciado Season em melhor momento. Hoje é o penúltimo dia de 2023 e me pego reflexivo sobre criar mais memórias do que dinheiro e Season é exatamente sobre isso, criar memórias, viver momentos, registrar e celebrar a vida em sua mais pura simplicidade.
Perceba que escrevi "apreciei" Season e não "joguei", pois ele foi uma experiência tão única e bela que me senti, de fato, dentro daquele mundo convivendo, rindo e chorando com aqueles personagens.
Eu quase conseguia sentir o cheiro dos ambientes.
Na música do OneRepublic, Counting Stars, tem um trecho que é cantado "Eu tenho orado muito para que chegue o dia que deixemos de contar dólares e comecemos a contar estrelas".
Season é simples, uma menina, sua bicicleta e sua mochila capturando momentos.
Season é arte, uma celebração da vida, da simplicidade de viver e da complexidade do ser humano. Uma reflexão da beleza do nosso mundo e dos males da humanidade.
Algo só é belo se tiver alguém para apreciar tal beleza e estou feliz que em estar vivo para poder apreciar Season.
Perceba que escrevi "apreciei" Season e não "joguei", pois ele foi uma experiência tão única e bela que me senti, de fato, dentro daquele mundo convivendo, rindo e chorando com aqueles personagens.
Eu quase conseguia sentir o cheiro dos ambientes.
Na música do OneRepublic, Counting Stars, tem um trecho que é cantado "Eu tenho orado muito para que chegue o dia que deixemos de contar dólares e comecemos a contar estrelas".
Season é simples, uma menina, sua bicicleta e sua mochila capturando momentos.
Season é arte, uma celebração da vida, da simplicidade de viver e da complexidade do ser humano. Uma reflexão da beleza do nosso mundo e dos males da humanidade.
Algo só é belo se tiver alguém para apreciar tal beleza e estou feliz que em estar vivo para poder apreciar Season.
O que esse jogo faz em termos de game design, criatividade, escala e evolução é absurdo e ofusca qualquer problema que eu tenha encontrado. Ele pega a base sólida de Breath of the Wild e vai MUITO além. Entrega set pieces memoráveis, uma história decente, chefes criativos e também coroa tudo com o melhor final da franquia. E tudo isso enquanto ainda mostra uma completa BRUXARIA em termos técnicos. Tenho até medo de imaginar como foi fazer a programação desse jogo e fazer tudo rodar minimamente bem no hardware do Switch (que, convenhamos, é uma torradeira).
Tears of the Kingdom é um daqueles jogos raros. Ele é especial. É uma obra-prima. E entre diversas outras obras-primas que iluminam essa indústria, se mostra uma conquista gigantesca de Aonuma, Fujibayashi e todos os malucos da Nintendo que tiveram a coragem de executar isso aqui. Afirmo sem receio algum que demorará um bocado para vermos algo do mesmo calibre na franquia e, por consequência, em qualquer estúdio.
Tears of the Kingdom é um daqueles jogos raros. Ele é especial. É uma obra-prima. E entre diversas outras obras-primas que iluminam essa indústria, se mostra uma conquista gigantesca de Aonuma, Fujibayashi e todos os malucos da Nintendo que tiveram a coragem de executar isso aqui. Afirmo sem receio algum que demorará um bocado para vermos algo do mesmo calibre na franquia e, por consequência, em qualquer estúdio.
Essa é uma daquelas experiências que você guarda para sempre. Supera seu a antecessor em todos os aspectos. Dá aula de game design e criatividade, e ainda consegue contar uma ótima e emocionante história.
É inacreditável esse jogo existir, é um feito inigualável levando em conta a plataforma onde saiu, a liberdade que ele oferece mas sem perder o foco é algo admirável. Não é perfeito, poucas coisas são, reutilização de alguns bosses incomoda, o combate não é dos melhores, o mapa pode ser grande ate de mais e os companheiros tem uma IA péssima. Mas no fim nada disso atrapalha a experiência final, tem cenas nesse jogo que vão ficar gravadas na minha memória pra sempre. Obra prima.
É inacreditável esse jogo existir, é um feito inigualável levando em conta a plataforma onde saiu, a liberdade que ele oferece mas sem perder o foco é algo admirável. Não é perfeito, poucas coisas são, reutilização de alguns bosses incomoda, o combate não é dos melhores, o mapa pode ser grande ate de mais e os companheiros tem uma IA péssima. Mas no fim nada disso atrapalha a experiência final, tem cenas nesse jogo que vão ficar gravadas na minha memória pra sempre. Obra prima.
Dead Space
2023
High on Life
2022
Ghostwire: Tokyo
2022
Ghostwire Tokyo seria perfeito se fosse um jogo linear com alguns coletaveis por levels. A história não é das melhores, mas ganha um charme no final. Shibuya é lindíssima mas o formato open world "Ubilike" me faz querer fugir de explorar muito. O combate é muito divertido mas ele cansa em alguns momentos. Sobre performance, o jogo sofreu com alguns framedrops severos no PS5, no dia que terminei rolou a atualização do VRR para o jogo, mas não vi se melhorou.