"Ain Osny, por que você está jogando um jogo da Barbie de mais de 15 anos atrás?", e o motivo é:
Quando bem criança, com uns 8 anos de idade, pedi um game de ps2 de presente. Meu bondoso pai foi lá e voltou segurando esta pedrada nas mãos e me entregou... Eu lembro de ter ficado absolutamente desapontado, eu estava esperando um GTA ou alguma coisa assim, mas fingi empolgação e agradeci pra não fazer pouco caso. Essa memória é tão viva na minha cabeça que eu sinto que poderia desenhar a capa desse jogo de olhos fechados, de tão profundo que foi a decepçãokkkkk
Então resolvi dar uma revisitada hoje pra ver como é esse jogo que fez parte dessa pequena e calorosa lembrança que volta e meia eu relembro e dou uma risada.

Minha conclusão final foi que esse jogo é uma cura para a tua insônia, tente se forçar a jogar isso depois dum gole de chá de camomila, tu capota em segundos. É tão chatinho que a tarefa de descrevê-lo é penosa, então nem vou tentar. Acho mil vezes melhor que qualquer jogo ultra casual mobile, mas ainda sim é bastante casualzão e monótono. Se esse jogo me trouxe algo de bom foi relembrar a ideia de que, às vezes, você precisa experimentar algo ruim pra voltar a dar valor para as coisas boas e entender mais porquê são boas.

Pra não dizer que não gostei de nada, os sons das Corruíras pessoalmente me pegaram muito. É um ponto fraco meu, eu amo som de Corruíra e só este aspecto mereceu 2 estrelas para mim.

"Eu era um Red Dead guy e ela uma Barbie Horse Adventures: Riding Camp girl".

Meeeh, juro que eu tentei querer ter gosto pra jogar... Mas já é o terceiro dia consecutivo que eu tô me obrigando a jogar e não tá sendo legal simplesmente. Então, no auge duma dor de cabeça, eu droppo do vice city.
É obviamente inferior ao San Andreas em absolutamente tudo, mas desnecessário dizer isso, eu acho.
Por nunca ter jogado mas sempre ter ouvido falar muito bem, eu achei que era um jogo muito melhor do que é. Mas é isso, não bateu...

É divertido, ainda mais com amigos. Jogar de 4 deve ser bão (ui).
Mas é tão curtinho. Não sei se os desbloqueáveis são legais, mas em menos de uma hora você joga com vários personagens em quase todos os mapas e já dá uma enjoada de continuar...
Jogado com o @Felipse

ODEIO SMASH LIKEEEEE GRRRRRRRRR
SAI DE PERTO

2012

Quando eu comprava jogos de PlayStation 2 em alguma banquinha suspeita por aí e ficava folheando repetidas vezes aquelas capinhas de plástico mole dentro de uma caixa de acrílico - ao ponto de irritar o dono da banquinha -, frequentemente me deparava com a capa de Ico.
A capa europeia/japonesa é uma obra de arte, uma pintura digna de ser colocada em um quadro e pendurada na parede. Por sua vez, capa americana é COLOSSALmente feia. Não vi um 3D tão esquisito nem em filmes da Vídeo Brinquedo. É muito aquém do que o jogo é, do que o jogo entrega. Qualquer print in-game seria mil vezes melhor. Essa capa é considerada como uma das mais feias da história e condenou o jogo a ter vendas fraquíssimas nos lugares que vendiam com ela. Nunca tive a sorte de ver a capa europeia/japonesa e, assim como muitos outros, julguei o jogo pela capa e nunca passei perto de Ico na vida.
Nem me culpo por me afastar e nunca ter dado chance ao jogo e, ao invés disso, ter preferido os mesmos GTAs San Andreas Modificados, o mesmo Resident Evil 4 e os dois God of War de sempre. Acabou que a versão HD de ps3 tirou aquela aberração, não fazendo os olhos de quem vê pela primeira vez sangrar, e colocou essa capa linda que sempre deveria ter sido a definitiva.

Minha primeira impressão, logo de cara, foi "WOW, o quão cativante o jogo é!". O visual dele, a atmosfera desse ambiente gigantesco tanto dentro quanto fora do castelo, com muito espaço aberto, conseguindo explorar razoavelmente tudo, deixa um ar bastante agradável. E isso vai até o fim, é raro ver um mapa e cenário tão bem-feitos assim.
Com poucas linhas de diálogo, já é possível engajar na trama e começar a se fazer perguntas: "Quem são aqueles cavaleiros cobertos de roupa? Que lugar é este que trouxeram o menino? Por que trazem para cá crianças que nasceram com chifres? Como isso protegeria o vilarejo deles? Qual língua essa menina fala e de onde ela veio? Por que prenderam ela nesse lugar, se ela não tem chifres? Por que as sombras a perseguem e tentam tirá-la dali?" etc. Com menos de 10 minutos, sendo a primeira cutscene, a narrativa te acorrenta, te intriga genuinamente, te motivando a querer descobrir mais. Não é nem um pouco comum um jogo causar isso em tão pouco tempo, com a força e competência que foi.
Depois de umas 5 horas de jogo, no entanto, tudo o que eu acabei de falar sobre a narrativa DESAPARECE literalmente. Você conseguiria entender a história de ICO apenas ao ver as cutscenes iniciais e a parte final. Simplesmente mais nada é apresentado nesse meio-tempo, é apenas gameplay. Alguns podem gostar, eu achei uma pena, porque eu amo a forma como o jogo conta sua história, de forma sutil e lenta, deixando partes cruciais subentendidas e mistério maturando com calma.

Depois de cerca de duas horas de jogo, percebi alguns pontos que me desagradaram. Às vezes o jogo reutiliza mal os cenários e outras ele reutiliza genialmente. Em alguns momentos, eu não gosto como o jogo te força a ficar dando voltas pelo mesmo cenário como uma barata tonta, muitas das vezes não sendo particularmente claro - talvez pois eu não gosto tanto de plataforma. Você basicamente fica tentando até dar certo, puzzles assim não dependem da sua habilidade, do seu raciocínio, do seu esforço. É um jogo de advinha bobinho e sem sentido, chegando até a ser frustrante. Aumenta o tempo do jogo dum jeito estranho, desnecessário. Você zera o jogo em cerca de 6-7 horas na primeira vez e em menos de duas horas e meia na segunda. Não foi você que não prestou atenção no design, é só que você não adivinhou o que era pra fazer. Isso me fez largar o jogo com quinze minutos de jogatina muitas vezes, porque em alguns dias eu só queria me divertir um pouco e aparece um bagulho imenso e pouco intuitivo... Acaba que de cabeça cheia você não vai ter saco pra experienciar o que o jogo tem de melhor. Esse definitivamente não é um jogo pra você zerar em dias seguidos, pois em muitas das vezes ele não é divertido a ponto de tu continuar disposto a jogar. Existem as partes que ele engrena, e existem essas que descrevi. Até recomendo jogar ICO em paralelo com outro jogo mais descompromissado.
Olha, provavelmente você vai passar muita raiva jogando, em várias oportunidades. Respire fundo algumas vezes, feche os olhos e conte até 30, tome um chá ou uma água e repita pra si mesmo "o jogo é de 2001". Algumas coisas são datadas e você tem a chance de perder vários minutos se você não salvou ou não achou um save point. Eu mesmo já pensei em desistir várias vezes e ir jogar outra coisa e já deixei de jogar ICO durante alguns bons dias, chegando até a uma semana, mas algo sempre me fez voltar pro jogo para tentar novamente depois de esfriar a cabeça e estar mais calmo.
Não tenha vergonha de usar guias se ficar preso em alguma parte (spoiler: você ficará). Reitero, os puzzles desse jogo e brincar de Advinhe o Que Estou Pensando com seu priminho de 6 anos é a mesma coisa. Fiquei embasbacado com uma parte específica: há uma ponte que precisa ser baixada para Yorda poder passar. Explorando para resolver este puzzle, você encontra uma salinha cheia de bombas e uma fogueira próxima para acender essas bombas. Bem, assim como 2 + 2 = 4, você logo deduz que precisa acender a bomba perto da ponte para que ela caia com o impacto da explosão, e de fato você consegue fazer isso. Quando a bomba explode, no entanto, NADA acontece. Depois de uns 20 minutos tentando novamente isso e outras coisas, eu vi em um longplay que você precisa usar uma corda num cantinho para pular em cima da ponte e ela cair... Espera aí, quer dizer que a ponte desce com o PESO DUMA CRIANÇA DE 8 ANOS, MAS NÃO COM O IMPACTO DUMA BOMBA?????? Tudo bem, eu reconheço minha burrice ao não ter achado a corda que é fácil de ser vista, mas é sério que, mesmo tendo a chance de resolver o mesmo puzzlezinho de outra forma bastante lógica, simplesmente não dá?

Eu ouvi falar no quão influente ICO foi pra indústra em geral. De fato, você consegue reconhecer em ICO coisas que outros jogos também fazem. Por exemplo, uma característica que tanto ICO quanto Dark Souls tem em comum é o fato de você conseguir ver cenários e fases que você já passou, muito tempo depois de ter as passado. Além do fato de os cenários "se encaixarem" entre si dentro de um escopo muito grande: você passa da metade do jogo e libera um caminho para você voltar lááá no início do jogo. Isso enriquece a exploração ao passo que a incentiva. Explorar o castelo é bem satisfatório.
Ainda bem que a Yorda é fofinha e o modo como sua relação com o Ico é bem interessante, porque eu me senti jogando uma versão pesadelo extremo de Resident Evil 4 na qual o jogo inteiro é unica e exclusivamente você escoltando a Ashley e impedindo os ganados levarem ela embora. Definitivamente proteger a Yorda não é a melhor parte, mas pelo menos a dinâmica de ambos falarem línguas diferentes e mesmo assim um querer ajudar o outro - afinal, você precisa da Yorda pra passar de fase - faz valer a pena e você realmente sente a necessidade de protegê-la e dá um incômodo ver as sombras a levando embora enquanto você fica um tempo deitado no chão, por ter levado porrada.

Talvez eu tenha sido bem anacrônico em alguns momentos, talvez isso possa até ser um elogio ao jogo, ele é uma fonte da qual muitos jogos de hoje beberam. Então, julgar um jogo de 2001 comparando com jogos atuais e ainda sim ter uma visão positiva em geral e recomendar, é algo considerável.

Após um hiato considerável, recheado de desilusões com jogos (não por culpa deles), voltei a ter uma experiência incrível.

Eu não conheço ainda uma franquia tão imersiva quanto Silent Hill. Todos os elementos necessários para um jogo de terror fantástico são combinados de forma única e o resultado é o sentimento de pavor e ansiedade em ambiente controlado perfeito e que eu amo.

A sound design é horrível (no bom sentido! Na verdade, no melhor dos sentidos!) e é um dos pilares fundamentais, se não o mais importante, para a experiência definitiva do jogo. O sons dos monstros são PAVOROSOS. Há dias que fico imaginando como os devs fizeram aqueles sons infernais, parece animais e pessoas sendo torturadas e é impossível não ficar desconfortável ouvindo. Durante as partes mais de terror do jogo, tocam esses sons perturbadores dos monstros, o som estático do rádio pra avisar do perigo e mais uma trilha sonora frenética - inclusive, que parece que visitaram aquelas fábricas cheias de equipamentos e máquinas pesadas e que fazem um barulhão danado, gravaram os sons dessas máquinas pesadas e melodiaram depois, ou só começaram a derrubar canos de metal e remixaram (não tô ficando louco, olha isso e vê se não parece: Exemplo 1 Exemplo 2 ) - e isso é incrivelmente apavorante.

Além disso, o que falar dos cenários? Dá pra sentir o nojo e o horror de estar presente naquele inferno, eu amava ler as reações da Heather com os bagulhos podres jogados por aí. A transição do mundo normal para o other world é impecável, como sempre foi nos jogos anteriores, só que com mais detalhes de textura: as paredes ficam podres, nojentas, imundas, a ferrugem nos canos e em outras coisas feitas de metal, o sangue em excesso por todo canto, corpos jogados, aqueles bichos de cenário que você não enfrenta mas eles ficam por aí fazendo maldades, os vários e vários detalhes horripilantes.
O jogo sabe lidar muito bem com a escuridão também, a luz que você tem é fraca e se estiver num corredor, tu mal vai ver 3 metros à sua frente. Isso combinado com a música e os sons que descrevi acima, meu amigo, é um gerador de pânico e ansiedade infinito, eu realmente sentia meus batimentos cardíacos aumentando nessas partes kkkkkkkk

Meu amigo @Maruu me falou sobre como o jogo ter uma protagonista influencia no terror que causa, por abordar mais os medos do cotidiano feminino, como por exemplo estar sozinha em lugares comuns, como o metrô e o shopping, no escuro e bastante vulnerável. Sabendo desses detalhes, sua visão do jogo muda muito. Depois desse papo, reparei também no sentimento estranho que dá quando você fica Stunned no chão por causa dos ataques dos monstros, que tem um design bastante sugestivo também. E também tem as Death Scenes da Heather, que são bem sugestivas: vídeo.

E a história macabra continua como sempre envolvendo cultos, invocação de demônios e rituais bastante questionáveis. Não achei ruim não, ainda prefiro a do Silent Hill 2, mas dá pra engajar na narrativa facilmente. Eu não gostei lá muito dos personagens em geral, mas eu gostei muito da Heather, ela realmente é uma baita protagonista e a história e trama dela são muuito interessantes mesmo e até dá saudade de saber mais sobre quando o jogo acaba.

Comecei o ano gaymer bem com essa pérola.

Meeeeeeeeeeu amigo... Assim, se eu disser que é mal escrito, eu estarei mentindo. Mas... Sabe qual foi o problema? Eu esperei algo que nunca foi a proposta dessa VN e acabei me empolgando demais com o que falaram dela e acabei só hypando tudo. Quanto maior sua expectativa, maior também sua decepção.

Não fiquei com vontade de ver as outras rotas, sabe... Talvez mais tarde eu veja e talvez tenha outra visão da obra. Mas os sentimentos que ficaram em mim foram estranheza, desconforto e decepção.

Para um Eroge, ele se propõe a ser mais do que só mais um Eroge, isso realmente tem que ser reconhecido. Mas não era o que eu estava esperandokkkkkkkkkakakaa

Não sei, mano, se recomendo isso. Tô confuso. Eu reconheço a boa escrita e as pontas soltas que são explicadas quando você tenta outra rota e faz outras escolhas. Porém eu estava esperando um X, mas o jogo é Y. O que não é ruim, mas tamém eu não sei se queria ver, sabekkkkk

Review confusa, eu sei. Eu tô confuso, cara. Não sei.

Tava procurando um jogo de carro bem, mas bem realista mesmo, apenas porque bateu vontade de jogar algo mais diferenciado que corrida. Achei esse jogo (aparentemente, posso estar errado) feito por russos. E o resultado disso foi que achei um "Dark Souls" dos jogos de carroskkkkkkkk

Auto Escola Simulator. E é 100% acurada a experiência de ter um instrutor do Detran do seu ladinho ao dirigir: tenta esquecer qualquer coisinha ou fazer algo minimamente diferente que você vai falhar tudo, você toma 20 pontos na tua carteira e vai ter que recomeçar desde o início, te fazendo perder vários e vários minutos. Muito punitivo. Além disso, as instruções que são passadas para você sobre o que fazer são injustamente confusas, descubra por tentativa e erro os testes e é isso.

Mas, hey, no que ele se propõe a fazer, ele é ótimo. Pra gente bocózona igual eu, que treme só em pensar na possibilidade de pegar um carro e dirigir, ele dá umas noções interessantes de embreagem, freio, sair com o carro, regras de trânsito em geral, etc.
Pra aprender essas noções básicas de digiribilidade, ele é muito bom. Mas exclusivamente pra se divertir? Não recomendo pra isso não. Apesar que dá pra ter uma boa vibe escutando músicas enquanto tu só anda com o carro por aí.

O gráfico não é lá essas coisas, mas novamente: não é esse o propósito.

Não sei porquê escrevi uma review sobre um jogo de carro meio nichado (nichado até dentro do gênero de jogos de carros, que já é nichado) e não sei porquê você leu ela inteira até aqui, mas é isso... acontece essas coisa memo.

2021

Minecraft 2 estava entre nós esse tempo todo e nem havíamos percebido...

Entendi nada kkkkkkk
Apenas segui os outros pela escuridão até achar algum bicho e todo mundo morrer junto, deixando um sentimento de frustração e confusão bem gostoso.

Perfeito para jogar com amigos e perfeito também para perdê-los durante a jogatina ao cometer os piores atos de filha-da-putagens, desonestidades, perversões, covardias, canalhices, deslealdades, maracutaias e qualquer outro tipo de vilania contra seus consagrados.

Queimei minha lingua na review de Zelda, não esperava um jogo melhor esse ano... Mas ainda bem que eu estava enganado.

Que jogo absurdo, cara... a liberdade de escolhas que ele te dá é simplesmente assustadora, você pode amigar e chamar pra party quem quiser dos personagens principais, assim como pode só deixar algum deles de lado e o ignorar, e até futuramente tomar escolhas que podem os matar. Você pode mudar as ideias dos personagens ao longo da história ou os deixar pensando como eles bem quiserem. Cada personagem tem motivações diferentes, tem objetivos diferentes, tem personalidades diferentes... E você escolhe como lidar com isso tudo. E culmina que cada um que jogar isso aqui tem uma relação diferente com cada personagem, seja gostando dele ou o deixando de lado ou o matando.

A exploração é magnífica, dá vontade de explorar cada cantinho, cada área nova que aparece, cada dungeon. E você se perde da quest principal muito fácil também, e mesmo que você passe dezenas, centenas de horas fazendo as side quests, você pode zerar mais vezes que irá encontrar coisas novas que não tinha se deparado antes.

Isso sem falar nas bangers que aqui tem de monte, Down By The River
e Twisted Force não saem da minha cabeça e não enjoa nunca, dentre outras várias também.

Não manjo muito de DnD, mas vi vários entendendores achando bom o sistema e não descendo a porrada, como algumas vezes acontece no nichokkk

Não vou achar ruim Zelda: TOTK ser o GOTY, mas vou torcer pro meu mano Baldur e seu Portão.

Devolva minha vida novamente, maldito jogo

O jogo é tão bom que deveriam escrever um livro com esse universo e com esse tal de Dante aí como protagonista. Até dou uma sugestão pro nome: "A Divina Comédia".

A ambientação é absurdamente boa. Você tá no Inferno, então tem que sentir o peso e a desgraça dolorosa que é aquele lugar. E p... que pariu, conseguiram entregar isso lindamente. Logo no começo você vê os pecadores caindo lá de cima e se passa horas ouvindo gritos angustiados deles sofrendo e pagando seus pecados naquele lugar horrível e cheio de lava ardendo. Arrepia muito a princípio. Mas devo dizer que depois de um tempo dá uma certa cansada, mesmo assim é incrível.

Toda a estética é pesada, o Dante tem uma cruz costurada na carne do peito, acontecem apenas as mais puras desgraças e só tem "gente do bem" nessa narrativa.

O design dos personagens é muito bom também, principalmente na parte dos Pecados Capitais. Por exemplo, a Gula é representado por uns inimigos gigantes inchados e na parte da Luxúria é só nudez pra todo lado e gemidos que não param mais (JOGA ISSO DE FONE E LONGE DE OUTRAS PESSOAS POR FAVORKK).

Ouvi muito dizer que esse jogo é meio difícil, então prossegui com um pouco de cuidado no começo, mas logo vi que era bem tranquilo. Cheguei até a pensar "Nossa, estavam realmente reclamando disso?", mas aí chegaram partes que eram muitos inimigos em sequência e eu fiquei umas boas horas nisso e finalmente entendi o que falavam. O negócio é bem desafiador mesmo na dificuldade média, no hard pra cima deve ser uma coisa que te faz arrancar teus cabelos. Mas eu gosto da forma como o jogo cria uma necessidade de você sempre precisar dar upgrade pra prosseguir nessas partes mais chatas.

No fim, é isso. Existem defeitos como em qualquer coisa, mas deu pra saciar a curiosidade de ver como seria um God of War com um tema próximo do cristianismo. Se alguém souber de algum padre que fez gameplay desse jogo aqui, avisa que eu revejo tudo de novo.

Ah, e o boss final tem uma surpresinha inusitada...