Que jogo bom, Jesus...

Fazia tempo que um jogo não me deixava tão animado pra escrever sobre. Okami é uma experiência incrível e embora me entristeça saber que esse jogo vendeu tão pouco no ano em que ele lançou, ao ponto de fazer sua produtora fechar, recentemente ele vêm ganhando a reputação que ele sempre mereceu. O porte pra Switch ajudou nisso. Ainda bem que a Capcom não desistiu dele.

Tendo fortes inspirações em The Legend of Zelda e trazendo muitas coisas da mitologia japonesa, Okami é o jogo perfeito pra quem curte um mundo rico, cheio de quests secundárias e coisinhas escondidas que, diferente de MUITOS outros jogos por aí, você realmente fica com vontade de fazê-las. Tudo tem um motivo por trás, e isso é uma das coisas que fazem esse jogo especial, que fazem você perceber que os devs colocaram muito esforço naquilo pra tentar criar algo novo. O que é extraordinário, visto que esse jogo saiu pra PS2.

O visual Cel Shading deixa o jogo atemporal, LINDO DE MORRER. Além das artes, que aparecem pra apresentar os bosses ou algum personagem, que são incríveis e seguem um estilo de arte muito brabo.

Mesmo tendo amado o jogo, acho que é bom apontar que talvez ele não seja pra todo mundo. Pois ele tem um jeito meio lento de levar a história, o que, pra algumas pessoas, pode ser fator pra desistir do jogo.

Os personagens são MUITO carismáticos. E cada um deles têm uma pequena história por trás, uma motivação que explica o porquê de eles estarem ali. Também, o jogo muda VÁRIAS vezes o cenário, e os personagem acompanham e reagem à essas mudanças. Resumo: muito brabo.

Enfim, recomendo MUITO tu jogar, principalmente se tu curte a franquia Zelda ou jogos parecidos. Se tu achou ele meio lento, dá mais chances pra ele que, no final, vai valer muito a pena.

ps.: Esse jogo foi feito por japoneses, então é claro que vai ter nele umas piadinhas sexuais questionáveis. Tu pode gostar ou não, só saiba que têm.

2006

Joguei mais pela nostalgia do que por qualquer outra coisa. O Jogo é divertidinho, mas muitas vezes é bastante repetitivo, mesmo sendo curto.

As músicas do game são muito nostálgicas pra mim, me levou direto pro meu tempo do PS2.

Fora isso, não passa muito da expectativa de um jogo baseado em filme.

Um dos melhores jogos que eu já joguei na minha vida.

Me fez sentir um misto de emoções, desde querer partir o controle em dois de raiva até ficar minutos apreciando a arte dos mapas, itens, personagens, poderes, etc.

Se tiver em dúvida em jogar, só vai e nem pensa.

Descrever a ambientação de algum jogo da Playdead é simplesmente impossível. Os caras conseguem te levar desse mundo para a distopia maluca que criaram.

O visual sombrio dum lugar inóspito já é característico desde Limbo. Mas em Inside, eles evoluíram pra caramba: dos pequenos detalhes gráficos e os sons até a fluidez das animações, tudo ajuda pra criar uma atmosfera muito pesada e imersa.

Apesar dos puzzles serem muito fáceis, eles são muito inteligentes e bem feitos.

Dá pra zerar num só dia, recomendo demais.

A progressão é simplesmente magnífica e recompensadora.

O Level Design te deixa embasbacado, e te faz parar pra pensar por minutos em como os diferentes cenários se conectam entre si.

A sua evolução ao decorrer do jogo é notória e muito prazerosa. Sério, tomar um pau dum boss por tanto tempo te faz ter algo pessoal contra ele. Por isso, quando tu volta mais tarde fortão e upado, é infinitamente mais gostoso solar aquele desgraçado.

Infelizmente, não pude completar essa obra de arte por falta de tempo. Mas um dia, eu voltarei e jogarei esse jogo do jeito que ele merece ser jogado.

2016

Especialistas dizem que a experiência desse jogo é melhorada 900% se o jogador estiver sob o efeito de substâncias alucinógenas.

Cada frame dos cenários desse jogo são capazes de formar um belo wallpaper ou um lindo quadro de parede, apesar dos gráficos em si serem bem simples. Vale mencionar o quão colorido o ambiente é, particularmente achei bem bonito mesmo.

A inspiração em Journey é evidente, teve até pessoas que trabalharam em Journey e estão por trás de ABZÛ. Então, tal como como seu predecessor espiritual, não se encontra nesse jogo nenhuma palavra além do menu inicial, de pause e os créditos finais. Deixando, assim, a história totalmente interpretativa. Além disso, há vários detalhes que também têm em Journey, como aquele botão que tu aperta pro personagem dar um sinal de luz.

Se tu é do tipo que quer ação e estímulos a todo momento, sai correndo de perto desse jogo, ele realmente não é para você. Mesmo sendo curto, faz jogador de COD dormir no tutorial. Agora, se tu curte esses jogos contemplativos, vai se amarrar em ABZÛ.

Puzzles nesse jogo são quase inexistentes, basta apenas seguir em frente e acompanhar onde os cabos que ligam os portões terminam e tudo estará feito. Nada mais complexo que isso, então não espere nada que te faça pensar muito.

Soundtrack muito braba, reflete bastante sobre o oceano e o fundo do mar.

Outer Wilds é um banquete de rei pra quem gosta de exploração.

É impressionante o quão a exploração é levada a sério, fazendo parte de cada aspecto desse jogo. Você tem a liberdade para escolher fazer o que você quiser primeiro. O jogo não pega na sua mão, ele te instiga a ir para os lugares e cada lugar novo que você chega tem algo especial lá te esperando. Esse jogo é capaz de despertar vários sentimentos fortes no jogador, e isso perdura até o final.

Tem mais tanta coisa que esse jogo tem, mas eu não consigo ainda pôr em palavras...

Enfim, joga isso quando tu puder e eu te garanto que não vai se arrepender no final.

Não sei como isso carrega o nome "Resident Evil", não sei o que pensaram quando estavam concebendo essa coisa ao mundo.

Os quick timings são irritantes e massivos. A gameplay é tão repetitiva que você sequer vê o progresso acontecendo. Com esse jogo, a franquia quis abraçar a ação de vez, mas nem isso eles chegaram perto de conseguir, as explosões e toda a ação que acontecem são mais exagerados e sem sentido que Velozes e Furiosos e Tomb Raider. Chega a ser nojento de tão forçado.

O Mikami deve ter feito algo muito ruim pro diretor de RE6, porque a mancha que ele botou na franquia deve ser resultado de muito ódio. Acho que nem um inimigo pessoal do Mikami faria algo tão horrível com a franquia desse jeito.

Se tu curte Resident Evil, pula esse que você não vai perder nada.

Melhor Walking Simulator que eu já joguei até hoje.

A atmosfera do jogo é muito boa. Você andando pela floresta sozinho, podendo apenas falar com a outra guarda por um Walk Talk, sabendo que pode ter alguém te observando e te seguindo é um sentimento muito único. O jogo soube como conduzir o mistério, apesar do final não ser muito além de aceitável, pelo menos o que eu peguei.

O ponto máximo, na minha opinião, é a forma como a relação do Henry com a Delilah se desenrola. É super orgânico e divertido, você se apega aos dois muito fácil.

Vale muito a pena a experiência, recomendo demais.

Obrigado por existir, Celeste.

Atmosfera do jogo é MUITO boa. A estética medieval dos castelos, calabouços e das construções em geral acrescenta muito pra uma temática muito sombria e cruel. Os sustos são bem colocados e não são jumpscares baratos e apelativos, contribuem bastante com a tensão e o ambiente macabro.

O defeito do jogo é que ele tem alguns puzzles que você só resolve eles baseado na tentativa e erro, eles não requerem que tu pense logicamente pra tentar resolvê-los. Mas apesar disso, a maioria deles são até que bons.

É isso, recomendo bastante.

MALDITAS MANIVELAS

Pra um jogo grátis leve co-op de puzzle ele até que é bom. Mas eu tive alguns bugs bem chatos que atrapalharam um pouco. Mesmo assim é legal jogar com alguém.

@Calabi

Um joguinho curto, como o próprio título fala, mas cheio de carisma e personalidade. Visual é muito bonitinho e a trilha sonora é aconchegante e calma. O jogo faz você ter vontade de fazer cada mini-game, cada pequena quest, com recompensas e diálogos que valem a pena cada segundo gasto.

Super recomendo.

Tiraram tudo que fazia o primeiro jogo incrível em favor de focar na história. O problema é que a execução não foi bem feita, abusaram demais de notas que tu acha pelo cenário, o que tornou o recurso repetitivo e chato. Mesmo se o que escreveram fosse incrível e maravilhoso, o que não é o caso, simplesmente não faria diferença alguma no fim.

Foi uma péssima escolha tirar o sistema de sanidade característico do primeiro, deixar a lamparina infinita, não ter puzzles mais complexos que só abaixar alavancas e girar manivelas, tirar o inventário e os itens, foi tudo um downgrade absurdo. Simplesmente acabaram com a aflição e a atmosfera que o The Dark Decent tinha.

Sem falar nos crashs recorrentes e sem sentido que o jogo ainda tem.

Se quiser minha opinião, só joga o primeiro e esquece desse.