Caramba, que DLC delícia. Me entreteve do início ao fim, joguei quase sem piscar. Personagens muito bons mesmo, narrativa ótima.

Eu só não gostei do jogo ficar te empurrando pra Shani umas 10 vezes seguidas, meio que ignorando se tu escolheu ficar ao lado da Yennefer ou da Triss. Mas enfim, melhor que muito jogo inteiro por aí.

Incrível simplesmente.

Mundo aberto é outra coisa por causa do Witcher 3. Você se importa com cada missão secundária, cada personagem, cada trama. É muito bem feito tudo. As músicas são ótimas e já fazem dias que estão ecoando pela minha cabeça, o tema de Skellige é BOM PRA CARAMBA.

Não tem um defeito nesse jogo. E se tivesse, eu passaria pano até a morte.

Não tem mais nada o que falar, não há como explicar o quão bom o jogo é. Só tem como experienciar.

Só pela capa dá pra ver a evolução do Witcher 1 para o 2. Basicamente todas as desculpas que existiam pra tu não jogar o primeiro deixaram de existir com o 2.

Gráficos muito melhores e outra jogabilidade totalmente diferente do 1, com uma pegada mais Dark Souls. Você simplesmente não pode só ir pra cima do inimigo e spammar o botão de ataque, como num Hack and slash, você precisa esquivar e defender no tempo certo, usar os sinais e as poções na hora certa. Inclusive, os sinais de bruxo foram muito bem aproveitados, é realmente necessário usar todos eles em diferentes momentos, em diferentes tipos de luta. Ao contrário do primeiro jogo, que tu precisava apenas upar uma ou duas magias e nem sequer usar as outras, como eu fiz.

Outro aspecto claramente melhor é a história, o segundo conseguiu pegar a vibe dos livros e dar pro jogador uma história que faça sentido com o material base ao mesmo tempo que te fisga e prende até o fim. Um pecado do 1 é que personagens importantíssimos, como a Yennefer e a Ciri, que são basicamente as protagonistas da saga, mal são sequer citadas. Mas aqui no 2 não, elas não aparecem diretamente, mas estão muito bem inseridas na lore. Claramente preparando terreno pro Witcher 3. Também, os personagens que vieram dos livros foram muito bem caracterizados e fazem decisões que estão de acordo com a personalidade deles.

Mas nem tudo são flores. Pessoalmente eu não curti as Side Quests e os contratos, apesar de serem mais bem trabalhadas e melhores que o do primeiro, você simplesmente não tem a vontade de fazê-las. O mapa já é pequeno, mas o jogo não incentiva muito a exploração. É cansativo ir atrás de itens específicos ou juntar uma certa quantidade de alguma coisa. No Witcher 1, apesar de 95% das Side Quests serem assim: vá lá e mate 5 bichos, por exemplo, você ainda tinha vontade de sair explorando as áreas e cumprir o contrato. Era satisfatório explorar tudo de uma área e muitas vezes você cumpria as missões antes mesmo de elas serem dadas a você.

O sistema de Save muitas vezes é ridículo. Tu morre pra um boss, por exemplo, e tu pode voltar pra um save de 20 minutos atrás, que tu tava começando a fase ainda. Então tome cuidado, salva a cada 5 minutos ou a cada porta que entrar. Eu devo ter perdido umas 2 horas nessa brincadeira.

Por fim, outro pequeno "downgrade" em relação ao 1, são os mini-games das tabernas, principalmente o de lutas e o Poker de dados. Nas lutas em Witcher 1 tu realmente tinha que ir lá e meter a porrada no NPC, era quase a mesma mecânica do combate. Aqui eles só botaram quick time events pra cada luta. O que no começo até é divertido, mas depois de umas 4 lutas fica muito chato. E o Poker de dados do 1 mostrava os resultados dos dois lados e era só tu ver quem tinha maiores chances de vencer. No 2, eles tiraram essas interfaces e tu tem que ver o seu resultado e a do adversário, que fica mais cansativo se tu não souber as regras.

Enfim, o jogo é bom. Desafiador, com uma história boa e personagens muito bem feitos.

Primeiramente, o jogo é bem ultrapassado. Tanto hoje, em 2022, quanto quando ele saiu, em 2007. Talvez até na década de 90 ele já seria ultrapassado. Ele precisa mesmo do remake que a CD anunciou.

Mesmo sendo ultrapassado, o jogo não é de todo ruim. A jogabilidade exige um tempo pra você se acostumar, mas não é complexa, difícil ou horrível como falam. É só estranha. E a partir do meio até o fim, ela se torna muito fácil se tu upou seus atributos bem.

Também, diferentemente do que costumam falar do jogo, a alquimia não é complexa. Basta apenas coletar tudo que é planta que tu achar enquanto explora e saquear os corpos dos inimigos e monstros e guardar as bases alcóolicas. Pronto, tu não precisa nem pensar na alquimia pelo resto do jogo.

Eu particularmente achei a história bem fraca, principalmente se tu comparar com os livros. Eles tentaram seguir a partir do último livro, mas deram umas desculpas bastante fraquinhas pra lore. Porém, as quest secundárias são legais e é interessante como eles lembram de certos acontecimentos dos livros pra ter como base pra novas missões.

Acho que por ser o primeiro projeto da CD e saber que eles melhoraram muito no 2 e principalmente no 3, não é necessário julgar pesadamente os gráficos. Muitas skins de personagens se repetem e as vezes tu confunde um com o outro, mas nada que atrapalha realmente. Já a soundtrack é boazinha, passa o ar medieval sem nenhum problema, e eles até reutilizaram algumas nos jogos seguintes pelo que ouvi.

Enfim, recomendo o jogo?
Eu diria que depende. Se tu leu os livros e gostou e quer ver como eles continuaram a partir do fim de A Senhora do Lago, vai fundo. Se tu jogou o 3 e quer ver mais sobre a franquia, também recomendo, porém avisando que não tem a mesma qualidade do 3, obviamente. Mas se tu quer começar a franquia direto pelo 1 e não quer ler os livros, pra você eu recomendaria ir direto pro 2 ou pro 3 e esperar o Remake desse, você pode gastar muito a cabeça com os probleminhas do jogo e desistir da franquia por causa disso.

Jogo indie da Ubisoft (WTF?!)
O jogo é muito bonito e te faz imergir no período da primeira guerra bem fácil. É legalzinho completar as pequenas missões, apesar de serem bem simples. E a história vai te prender do início ao fim, os personagens tem um belo carisma e você passa a se importar com eles bem rápido até.

Tiraram tudo que fazia o primeiro jogo incrível em favor de focar na história. O problema é que a execução não foi bem feita, abusaram demais de notas que tu acha pelo cenário, o que tornou o recurso repetitivo e chato. Mesmo se o que escreveram fosse incrível e maravilhoso, o que não é o caso, simplesmente não faria diferença alguma no fim.

Foi uma péssima escolha tirar o sistema de sanidade característico do primeiro, deixar a lamparina infinita, não ter puzzles mais complexos que só abaixar alavancas e girar manivelas, tirar o inventário e os itens, foi tudo um downgrade absurdo. Simplesmente acabaram com a aflição e a atmosfera que o The Dark Decent tinha.

Sem falar nos crashs recorrentes e sem sentido que o jogo ainda tem.

Se quiser minha opinião, só joga o primeiro e esquece desse.

Um joguinho curto, como o próprio título fala, mas cheio de carisma e personalidade. Visual é muito bonitinho e a trilha sonora é aconchegante e calma. O jogo faz você ter vontade de fazer cada mini-game, cada pequena quest, com recompensas e diálogos que valem a pena cada segundo gasto.

Super recomendo.

MALDITAS MANIVELAS

Pra um jogo grátis leve co-op de puzzle ele até que é bom. Mas eu tive alguns bugs bem chatos que atrapalharam um pouco. Mesmo assim é legal jogar com alguém.

@Calabi

Atmosfera do jogo é MUITO boa. A estética medieval dos castelos, calabouços e das construções em geral acrescenta muito pra uma temática muito sombria e cruel. Os sustos são bem colocados e não são jumpscares baratos e apelativos, contribuem bastante com a tensão e o ambiente macabro.

O defeito do jogo é que ele tem alguns puzzles que você só resolve eles baseado na tentativa e erro, eles não requerem que tu pense logicamente pra tentar resolvê-los. Mas apesar disso, a maioria deles são até que bons.

É isso, recomendo bastante.

Obrigado por existir, Celeste.

Melhor Walking Simulator que eu já joguei até hoje.

A atmosfera do jogo é muito boa. Você andando pela floresta sozinho, podendo apenas falar com a outra guarda por um Walk Talk, sabendo que pode ter alguém te observando e te seguindo é um sentimento muito único. O jogo soube como conduzir o mistério, apesar do final não ser muito além de aceitável, pelo menos o que eu peguei.

O ponto máximo, na minha opinião, é a forma como a relação do Henry com a Delilah se desenrola. É super orgânico e divertido, você se apega aos dois muito fácil.

Vale muito a pena a experiência, recomendo demais.

Não sei como isso carrega o nome "Resident Evil", não sei o que pensaram quando estavam concebendo essa coisa ao mundo.

Os quick timings são irritantes e massivos. A gameplay é tão repetitiva que você sequer vê o progresso acontecendo. Com esse jogo, a franquia quis abraçar a ação de vez, mas nem isso eles chegaram perto de conseguir, as explosões e toda a ação que acontecem são mais exagerados e sem sentido que Velozes e Furiosos e Tomb Raider. Chega a ser nojento de tão forçado.

O Mikami deve ter feito algo muito ruim pro diretor de RE6, porque a mancha que ele botou na franquia deve ser resultado de muito ódio. Acho que nem um inimigo pessoal do Mikami faria algo tão horrível com a franquia desse jeito.

Se tu curte Resident Evil, pula esse que você não vai perder nada.

Outer Wilds é um banquete de rei pra quem gosta de exploração.

É impressionante o quão a exploração é levada a sério, fazendo parte de cada aspecto desse jogo. Você tem a liberdade para escolher fazer o que você quiser primeiro. O jogo não pega na sua mão, ele te instiga a ir para os lugares e cada lugar novo que você chega tem algo especial lá te esperando. Esse jogo é capaz de despertar vários sentimentos fortes no jogador, e isso perdura até o final.

Tem mais tanta coisa que esse jogo tem, mas eu não consigo ainda pôr em palavras...

Enfim, joga isso quando tu puder e eu te garanto que não vai se arrepender no final.

2016

Especialistas dizem que a experiência desse jogo é melhorada 900% se o jogador estiver sob o efeito de substâncias alucinógenas.

Cada frame dos cenários desse jogo são capazes de formar um belo wallpaper ou um lindo quadro de parede, apesar dos gráficos em si serem bem simples. Vale mencionar o quão colorido o ambiente é, particularmente achei bem bonito mesmo.

A inspiração em Journey é evidente, teve até pessoas que trabalharam em Journey e estão por trás de ABZÛ. Então, tal como como seu predecessor espiritual, não se encontra nesse jogo nenhuma palavra além do menu inicial, de pause e os créditos finais. Deixando, assim, a história totalmente interpretativa. Além disso, há vários detalhes que também têm em Journey, como aquele botão que tu aperta pro personagem dar um sinal de luz.

Se tu é do tipo que quer ação e estímulos a todo momento, sai correndo de perto desse jogo, ele realmente não é para você. Mesmo sendo curto, faz jogador de COD dormir no tutorial. Agora, se tu curte esses jogos contemplativos, vai se amarrar em ABZÛ.

Puzzles nesse jogo são quase inexistentes, basta apenas seguir em frente e acompanhar onde os cabos que ligam os portões terminam e tudo estará feito. Nada mais complexo que isso, então não espere nada que te faça pensar muito.

Soundtrack muito braba, reflete bastante sobre o oceano e o fundo do mar.