Metal Gear Solid V: The Phantom Pain é literalmente merda. E não, não estou usando "literalmente" errado!

Merda não é bem planejada, merda é um monte de restos e coisas mal digeridas uma em cima da outra compressada, tudo de bom já foi extraído pelo corpo, quando evacuada lembra nada o que já foi, o sabor, a forma e o cheiro que tinha se foram, agora é merda! Só porque tem algo inteiro (tipo milho) não justifica comer, ainda vai ser merda, ainda vai ser nojento, ainda vai te fazer mal e MUITO provavelmente vai ter um gosto horrível, de bônus merda deixa teu cu sujo quando sai!! E esse jogo é exatamente isso, merda factual.

Merda pode ser usada de fertilizante, tem utilidade, se esse jogo fosse bem criticado, poderia ocasionar em uma equipe ciente dos erros, que resultaria em uma melhora em futuros projetos, MAS NÃO!!! Ninguém na equipe vai aprender com seus erros, já que a massa e os críticos palpiteiros gostaram desse jogo, eles literalmente gostaram de consumir merda!

"Curiosidade: para cada 3 jogos pornô japoneses, 2 incluem estupro, por que todo mundo está chocado com este? Tipo, eu entendo que hentai não é sua coisa, ou se você acha fetiche assim nojento, justo o suficiente, mas você viu um artigo ou vídeo do Youtube dizendo que este jogo era "controverso", então começou a jogar a porra de um jogo hentai com RAPE no título e ficou chocado com o conteúdo dentro dele, mesmo sem saber que era algo bem comum no gênero. O que você é, uma porra de ovelha sem cérebro?"

Eu realmente fui pego desprevenido pelo quão pateta é a execução narrativa desse jogo. Não só por ter um roteiro extremamente simplório, mas principalmente por ser cômico de tão tosco. Há cenas tão ridículas que parecem intencionalmente ruins, como o incrível momento da Ada ao fim da história.

E essas avarias não se limitam apenas às cutscenes, já que as mecânicas de gameplay também te enxurram com puzzles bestas, controles imprecisos, limitações consideráveis e horas de tomadas de portas abrindo. É notável o esforço dos desenvolvedores para dificultar a vida do jogador e tornar a exploração genuinamente inconveniente.

Porém, eu não enjoei.
Todo o tempo que gastei com essa aventura foi confortável e abdicado de bom grado. Pois, apesar de tudo, durante toda a campanha, eu me encontrava imerso na atmosfera fortemente cativante e deveras convidativa daquela icônica cidade.

Fiquei genuinamente impressionado ao descobrir que esse jogo foi lançado para a oitava geração de consoles, ainda em 2019, pois o trabalho gráfico é exorbitante.
Os personagens e monstros que movem-se vívidos na tela...
Os cenários belíssimos que os excêntricos ângulos de câmera ostentam...
A iluminação cuidadosa que muitas vezes se sobressaía na decoração...
Todos os aspectos visuais compõem um ambiente intensamente atraente e deslumbrante.

Devido a isto, criei legítima disposição em prosseguir jogando e desbravando os obstáculos bobocas que aquela cidade me apresentava, e descobrir o raso plot através desta atmosfera se tornou deveras agradável. O afinco em polir esse ar do jogo se provou extremamente frutífero e facilmente salvou a experiência com esse bobeirol que é a história de Resident Evil 2.