Isso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gearIsso não é guilty gear

Eu gosto muito de Guilty Gear, bastante pra falar a verdade. Mesmo só tendo jogado o XX+R e o Strive (com umas 2 partidas no Xrd) eu já sabia que ia adorar esses jogos por serem incríveis. As musicas, personagens, história, combos e estilos, desde que eu apanhei pra um amigo jogando de Sol, eu já estava fascinado pela franquia, e me comprometi a tentar jogar os outros jogos dela.

O problema é começar por essa desgraça aqui, eu sei que o jogo é do estilo "papa-ficha" a IA dessa porra é injusta e quebrada, algumas coisas não fazem sentido (vendo como eles arrumaram depois), os personagens simplesmente ignorando golpes, fazendo spam de especiais e os Intant Kills que são ridículos, e o abuso de taunt vindo de uma maquina não me agrada, mas ainda é Guilty Gear. Combos incríveis e insanos que até são simples de se executar, musicas que fazem você começar a gostar mais delas do que o próprio jogo (escuto mais as OST do que jogo os jogos), personagens carismáticos e visuais fodas. É Guilty Gear, inegável.

O PROBLEMA É O RESTO DO JOGO TODO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Edit: Jogar de Sol deixa esse jogo bom, é bem claro o favoritismo

(sou um jogador casual de Fighting Games, não fico 10h por dia treinando nos modos de treino pra chegar em certos jogos e só estraçalhar tudo, levem isso em consideração)

Zerei.
Subiu os créditos, então vale.

Yoooo this a Chad Kart DS?

Yeah!

Let's Fucking Gooo!!!!

Um jogo muito bem pensado, a maneira que eles pegam a ideia do xadrez e a elevam a um jogo single player sem o deixar chato foi muito bem pensada. O jogo te deixa preso o tempo todo, cada ação sua tem que ser bem pensada, cada turno tem que valer a pena, o cuidado é alto.

E com uma certa customização o jogo se mantém diferente do início ao fim, diversas classes com habilidades e peças diferentes, inimigos feitos de maneira única na movimentação e maneiras específicas de serem derrotados.

Como um Roguelike é um jogo ótimo, ele é rápido, pratico, e customizável. Como um jogo de estratégia ele funciona, mas não exige uma complexidade.

Um joguinho divertido, rápido e pratico, serviu bem no Nintendo DS, mas...

Qual a graça de Kirby mesmo?

This review contains spoilers

"Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo." - Cora Coralina.

A caminhada de uma garota que perdeu seus amigos e nem sabe o porquê, encontra um corvo que se diz ser o Deus da Morte, um Detetive e um trabalhador, que foi designado a descobrir o motivo dos amigos de Cora serem mortos, o Corvo (mais tarde revelado como Fuu).

Nessa premissa descompromissada de mistério vagamos por um lugar chamado Limbo, onde não se sabe o que acontece ali, o que as pessoas fazem ali, ou o que é aquilo ali, mas sabemos que aquele lugar é a personificação do inferno, mais especificamente do "Inferno de Dante/Divina Comédia''. Já puxando disso, como em ''A Divina Comédia'', o primeiro lugar que exploramos, o Limbo, é o local onde as almas que não puderam escolher Cristo, mas escolheram a virtude, vivem a vida que imaginaram ter após a morte.

Encontramos um gato que busca seu amigo, encontramos um ser misterioso que se acha um grande artista, achamos uma fotografa que nos pede um sorriso, achamos um escritor, e entramos em memórias, o Corvo em sua memória no escritório, e a Cora em sua memória com o seu aniversário de amizade com seus amigos, agora mortos. Isso se estende até passarmos por uma porta que nos direciona para uma sala dos amigos do Corvo, onde conhecemos a Cometa, chefe do Corvo.

E após esse encontro, Cora tem uma visão de Cometa, e nesse momento, somos paralelamente somos jogados em seu controle, e depois de matarmos 2 pessoas sem motivo aparente, nos olhamos no espelho, ajeitamos a franja e nos perguntamos, "quem sou eu?", "o que desejo?", "qual meu propósito?".

"O que Kant diria sobre esse declínio?
Ele diria que o herói não pode ver a verdade a verdade objetiva, apenas a sua versão dela."

E após essa breve concepção de sua natureza, nos direcionamos à uma sala onde conversamos com uma outra mulher chamada Amalthea e exigimos que ela entregue a pedra da alquimia que possui, com ela recusando Cometa experimentamos do combate do jogo, que a princípio não faz sentido, mas Amateia é o nome de uma lua de Júpiter e tem uma forma irregular, então o combate é todo baseado em lógica com cartas fazendo referências a essa Lua, e a Xadrez. Após vencermos Cometa dilacera o braço de Amalthea para pegar a pedra e voltamos ao controle de Cora e Corvo.

Agora estamos em um trem, não sabemos onde vamos, mas sabemos que nosso destino será aquilo que mais desejamos, enquanto o trem está lotado com “Espectros” que se direcionam a fabricas pois tudo que sabem é trabalhar, achamos um vagão bagunçado e com coisas relacionadas a Karl Marx, um dos pais do Socialismo, o que remete ao vagão anterior onde os “Espectros” se direcionavam a fabricas para trabalhar até caírem no chão. Após ligarmos o gerador, temos uma interação no cinema, com uma personagem que não sabemos se é o Vincent, ou se é a Cometa, sabemos que essa pessoa é a personificação do próprio criador, sendo colocado ao lado de Cora, onde desorientada ela faz perguntas do que está acontecendo, e ele mesmo afirma que ele não é Deus, e sim a Consciência, o que ele sabe é o que a Cora faz, ou deixa de fazer.

Após essa conversa buscamos mais respostas com a pessoa da Televisão, onde mais uma vez somos lembrados das “Camadas” de o “Inferno de Dante”, e sobre a concepção de quem é Vincent.

E por fim, chegamos ao ato final do jogo, Cora acorda com o Corvo em um quarto, e quando saímos, nos deparamos com o objetivo de Cora, o trem chegou ao seu destino, e vemos a Faculdade de Cora, mas diferente, está obscura, deturpada, a presença de Cora atrapalha a existência daquele local, algo a incomoda, Corvo agora nos revelado como Fuu, nos avisa de que algo pode acontecer, e depois de toda essa jornada, nos reencontramos com Cometa, e ela consegue persuadir Cora a segui-la e a acompanha-la para a próxima camada do Inferno. Fuu puxado por Amalthea a segue, e assim, o primeiro capitulo de Coralina chega ao seu fim...

Mas, antes de terminar vale dizer algumas outras coisas pouco relacionadas a história, o trabalho artístico desse jogo é MAGNIFICO, 10 artistas deram uma identidade visual insuperável para esse jogo, arrisco dizer que é um dos jogos mais lindos visualmente e abstratamente que já joguei, cada momento é especial, os closes nos personagens sempre são muito bonitos e trabalham com o sentimento que o jogo quer te passar, a pixel-art é fantástica, os cenários são belíssimos e com muita coisa que ajuda a compreender o sentimento de dor, perda e confusão que o jogo quer passar. A musica auxilia muito no visual, e na atmosfera trabalhada, um serviço ótimo realizado por 2 pessoas.

Mas antes de me esquecer, as referencias desse jogo são fabulosas, não só são easter eggs legais de se encontrar no jogo, como complementam e ajudam na narrativa do jogo. Mesmo coisas simples, como Radiohead, My Bloody Valentine auxiliam na musica, referencia ao Death the Kid no chapéu do Corvo, relacionando que ele é um Deus da Morte, entre muitas outras coisas, que deixam o jogo completo de uma maneira especial!!

E é isso, Coralina sem duvida nenhuma é o jogo que até agora mais me surpreendeu no ano, e provavelmente vai me surpreender mais ainda, não tenho conhecimento o suficiente para detalha-lo melhor, o jogo tem muita coisa impactante e importante que desconheço, mas eu tenho certeza de que com uma certa dedicação ao estudo, o jogo vai ficar ainda melhor!

Venha a parte dois!!!

MEU DEUS QUE JOGO CANCERÍGENO, VAI A MERDA CARA!!!

Tem Undefeatable, logo é 10.

Franquia iniciada, não significa que vou jogar tudo dela!!!


Quando eu me peguei jogando Final Fantasy pela primeira vez foi a o que? Uns 8 anos atrás? Acho que sim.
Na verdade, tenho até suspeitas de que meu primeiro JRPG e primeiro RPG de turno foi Final Fantasy 1 mesmo, não lembro de ter jogado algo antes do mesmo estilo. Não avancei muito no jogo e acabei droppando, não era uma criança muito paciente para jogos bem longos e com muita exploração. Depois fui pra Pokemon e bem, é outra história.
Acontece que eu acho que um ano depois fui tentar jogar de novo, e novamente desisti, não sabia inglês na época então ficava bem perdido (não sabia o que era detonado na época), pois então larguei de vez a franquia, não gostei do jogo 1, quem dirá do resto...
Bom, cá estou eu fazendo uma analise do primeiro jogo da franquia que eu descartei a 7 anos atrás, irônico.

No meio de um monte de versões disponíveis eu escolhi a do Pixel Remaster por achar mais bonitinho e ser uma versão mais acessível por conta de algumas mudanças e adições de mecânicas. Mas eu joguei a versão de GBA e não tinha curtido tanto, e quero ficar longe da de NES.
Mas sobre o jogo, bom...
Da pra dizer que é um ótimo jogo, lá em 1987. Hoje em dia ele envelheceu bem mal. A primeira coisa que somos apresentados é a uma tela de seleção de classes, temos que escolher entre 4 heróis, sendo eles: um Guerreiro, um Ladino, um Monge, um Mago Branco, um Mago Negro e um Mago Vermelho. Cada um tem uma pequena descrição do que faz, então é só ir com o que tu curtes. (se for pegar magos, pega o branco e o preto, não pega o vermelho, vai por mim)
Mas tendo iniciado a jornada, cara, aí vem o maior ponto do jogo pra mim, tanto bom, quanto ruim, o mapa.
O mapa desse jogo é muito grande, tem muita coisa para se fazer, muito lugar para ir, castelos, vilas, torres, templos submersos, acima das nuvens, etc...
Então é um mundo magico incrível, a variação de NPC para conversar, as diferentes raças que podemos encontrar, inimigos com ótimos designs, quests e muito backtraking, tudo isso é deixa a exploração daquele mundo extraordinariamente gratificante.
Mas aí vem o problema de ele ser tão grande assim, ele não é claro para onde devemos ir, toda santa hora tu estás perdido, e quando se acha, seu destino está lá na puta que pariu, e o problema de estar longe é só um. Encontros randômicos de monstros.
A todo momento tem algum bicho pulando na sua cara para atrasar o progresso, seja em florestas, pântanos, planícies, montanhas, água, etc... todo santo momento tem um bando gigantesco atras de ti, o que atrasa e muito tudo o que tu queres fazer. Eu dou graças aos desenvolvedores do Remaster por terem colocado um botão de batalha automática acelerada, isso ajudou muito a não me estressar com isso.
Incrivelmente o mapa também é confuso, tem certos lugares que estão enfiados em uns cantos bem filhas da puta pra achar, combinado com a minha falta de atenção, pode botar aí 1 hora de exploração inútil em círculos. E isso se estende para os templos, lugarzinhos chatos de se explorar cara, meu deus...

Mas tirando muito desse enorme problema, a batalha não é ruim, de certa forma prazerosa quando tu derrotas um boss chatinho ou demorado, pena que nesse Pixel Remaster a dificuldade foi deixada de lado, pois o jogo ficou estupidamente fácil. Tenho até medo de imaginar como seria a exploração desse caralho de mapa com uma dificuldade maior, um dos motivos de ficar longe da versão do NES é essa.
Vale pontuar que a Trilha Sonora é absurda, mas tem coisa melhor que o Nobuo Uematsu fez após em outros Final Fantasy, mas o tema principal desse jogo e que virou hino da franquia é lindo
Bom, não tem muita coisa para falar desse jogo mesmo cara, ele é um RPG que deu inicio a essa onda famosa de JRPG de turno, salvou a Square de uma falência, e ficou marcado como um dos jogos mais importantes da história. Deixou seu legado com maestria, a equipe formada por Hironobu Sakaguchi é lendária, o que eles fizeram na época e continuaram a fazer nos anos seguintes, foi história, cada coisa incrível e majestosa. A franquia de Final Fantasy não está no fim, e provavelmente, nunca irá chegar.

Zezé Di Camargo & Luciano

É uma dupla sertaneja que alcançou a fama em 1991, com o lançamento do single "É o Amor".
Uma música que (como bem diz o nome) fala sobre uma paixão incontrolável, onde você não consegue manter os sentidos e se perde neste sentimento. Muito poético né?
Onde quero chegar com essa "analogia"maluca é que quando algo feito com amor, ele tem algo a mais que o difere.
Fazer aquilo que ama é um sonho e uma realização, tanto com filmes que vemos isso em prática, livros, músicas, e também em jogos. Eu cito mais as áreas culturais pois são onde esse "amor" pode transparecer melhor para os outros. Mas nada impede de alguém trabalhar como secretária, médico, advogado, atendente e não goste do que faça.
Mas o ponto que eu quero falar mais sobre, é sobre um jogo (oras isso está em uma análise de um jogo).

Lá em 2010 a Game Freak anunciou um novo projeto de jogos para o Nintendo DS, Junichi Masuda estava preocupado com alguns fãs antigos estarem parando de jogar a franquia pois não tinha inovação, era sempre a mesma coisa, e ele sabia disso. E ao mesmo tempo queria chamar novos jogadores para a mesma.
Então, tomou a decisão de criar não só uma nova região com uma temática, como uma nova Pokédex inteiramente nova, são mais de 150 pokémons novos.
E meus amigos, quanta coisa mudou…

Tá vamos começar pelo início, criamos o personagem, vemos uma apresentação do que é o mundo de Pokémon e temos uma bela cutscene falando em que estação estamos (inverno, verão, outono, primavera), e a professora deixando os clássicos 3 pokémon iniciais para escolhermos. E bom…. é né, trio inicial meio bosta, sinceramente.
Sempre tivemos iniciais marcantes pra caramba ao longo de anos de jogos, mas nessa nova geração que era pra ser uma revitalização do que Pokémon já foi, deu uma falhada ali. Tipagem repetida, moveset ruim, e desings que eram ou extravagantes demais, ou era de menos (só olhar pra um Serperior e um Emboar do lado).
Escolhendo qual filhote de Cruz-Credo vamos levar (piadas kkkk…), o jogo realmente começa!!

E cara que começo, andando um pouco e indo para a próxima cidade, eu já vou ser obrigado a entrar no tópico (e explicar a comparação) de música, a trilha sonora desse jogo é uma das melhores, se não a melhor da franquia toda. Quando cheguei na primeira cidade e fui agraciado com aquela música aconchegante, eu me dei conta de o quanto eu ia amar esse jogo, eu fiquei por muito tempo escutando a música e dançando enquanto ela tocava e se repetia. E isso vale para o jogo todo!!!
Em diversas outras cidades do jogo os seus temas me envolviam com aquele ar urbano contrastando com o natural/rural, temas de personagens também repassam o mesmo sentimento de naturalidade para tudo.
Temas como o Cheren sendo determinado e muito mais enérgico, mas sem se misturar com o urbano dos demais, Bianca sendo meiga e gentil, N sendo melancólico, Ghetsis sendo assustador, e Alder sendo o que justamente liga tudo que eu disse do sentimento urbano e rural, seu tema musical é livre, como um espírito, pois ele nao é nada mais que o Campeão de Unova, ele não tem restrições para seguir, ele é livre e sua música passa exatamente esse sentimento.

Outra coisa que eu quero detalhar é o quão, mas quão LINDO esse jogo é!!
Depois da 4º Gen, os gráficos da franquia deram um grande passo misturando muito do 3D que o DS aguentava, e isso, melhorou muito o jogo.
Cenários e Cutscenes absurdas de lindas expressando muito mais as coisas. Mas cara, os cenários desse jogo, conseguiram me deixar de boca aberta.
Então está na hora de falar sobre a significância do jogo, eu comentei sobre o Urbano e Rural, e pois bem, o jogo faz exatamente isso.
Masuda quis fazer Unova inspirada nos Estados Unidos, por isso muito da grandeza que o jogo apresenta, cidades gigantes, desertos, parques de diversões, muita tecnologia envolvida, para sair do comum e pacato que os jogos apresentavam antes, sempre algo pequeno, nunca muito mais "tecnológico" mas sempre muito mais natural para garantir que a sensação de natureza se mantivesse. O início do jogo é exatamente isso, começamos em uma vila pequena para depois irmos a uma cidade enorme cheia de prédios e empresas. Pois agora, tudo é mais.
Eu definitivamente adorei isso.

Outro ponto muito bom do jogo é onde a história tenta criticar o que fazemos com os pokémons e se eles são felizes ou não, um ótimo ponto para fazer uma crítica a franquia em si. Apesar de ter várias restrições na história, ela faz um bom trabalho.

Agora com a gameplay não foi diferente também, muitos detalhes novos como batalhas triplas e batalhas rotatórias foram adicionadas, muito mais estratégia e sorte envolvidos, e detalhes como o N usar ataques que te impedem de usar itens, dando mais profundidade ao sistema (caso não saiba, itens como poção, antídoto, full restore, etc… fazem os pokémons ficarem mais tristes pois isso tem um gosto ruim e os bichinhos não gostam).

E acho que não tem mais do que comentar cara, eu falei bastante das coisas que adorei no jogo, mudanças muito boas e divertidas. Definitivamente um dos jogos que eu mais vou jogar, estou atualmente com 45 horas de jogo, e ainda nem fiz o pós game.
EU VOU COMPLETAR ESSA POKEDEX!!!!

This review contains spoilers

ESSA FINAL BOSS!!!


Sempre que via algumas pessoas comentando sobre a época de quando elas tinham (ou ainda tem) um PS2/PS3, e que se lembram do quando era divertido passar horas jogando jogos como "God of War", "Final Fantasy VII" ou mesmo um "Crash Bandicoot". Eu sempre sentia uma inveja genuína, eu fui umas das 10 crianças que não tiveram contato com algum console, mesmo que pirata, demorei anos para ter um celular, e mais tempo ainda para ter um computador e redes sociais. Sim, eu era um dos Nerds esquisitos, ficava só nos estudos e girando cabo de vassoura por aí.

Mas recentemente comecei a trabalhar e a juntar a minha própria grana, ai todos esses pensamentos sobre "nunca ter tido um console", me incomodaram um dia. Então lá fui eu a caça de algum que combinasse mais com o meu estilo e que eu conseguiria encaixar no meu orçamento.

Passei por PSP, PS2, SNES, Switch, até chegar no DSi XL que no final foi a minha escolha. E cara, como não me arrependo de ter escolhido o DSi XL, é um portátil incrível que comporta todas as minhas nesse cidades. E quando ele chegou, foi um dos momentos de felicidade mais genuína que tive em todos esse anos, eu fiquei tão feliz que não larguei ele até a bateria acabar. Enquanto ele carregava eu comecei a procurar mais e mais jogos para baixar e deixar pronto para jogar, entre vários Dragon Quest, Pokemon, Mario, Shin Megami Tensei, Castlevania, etc...

Mas aí, qual eu jogo?

Duvidas, respondidas com um video, "Castlevania Portrait of BOM" do Master Alucard (sim, eu vi uma review antes de jogar o jogo), e cara, me senti tão atraido pelas meanicas, visual, musicas e atmosfera do jogo que eu decidi joga-lo.

E não me arrependo de nada, creio que este tenha me gerado uma das melhores experiências com video games que eu já tive.
Agora, contexto dado, análise iniciada.

Castlevania Portrait of Ruin do Nintendo DS, é um Castlevania de todos os tempos.

É um jogo que muitos fãs apreciam e gostam, bem lembrado por sua dificuldade e sua dinâmica de dupla. Sim é um Castlevania Doble Player.

Jogamos com Jonathan Morris (que é filho do John Morris, protagonista do Castlevina Bloodlines) e com a Charlotte Aulin, que estão ali para investigar a possível ressurreição do Drácula. Nessa aventura descobrimos que Jonathan possui o lendário chicote Vampire Killer, a arma sagrada dos Belmonts (família principal dos jogos de Castlevania), mas que não consegue usar a sua força total, fazendo a arma ser "descartável" por grande parte do jogo.

E desde o primeiro momento que passamos a jogar com os dois personagens já sentimos uma breve mudança para quem já está acostumado com o estilo metroidvania, e diferente para novos jogadores deste estilo, o jogo tem um começo bem agradável com alguns novos jogadores, afinal 2 personagens jogáveis ao mesmo tempo, não é brincadeira. Damos uma brincada fora do castelo e após entrar... O jogo começa.
Primeiro gostaria de dar destaque a dupla jogabilidade dos jovens Jonathan e Charlotte, Jonathan é o típico marmanjo que é forte e burro, só vai para frente e bate. Já a Charlotte é mais ligada a magia e suporte para a porta do Jonathan, ela é esperta e suas magias variam muito, desde grandes rajadas de gelo até um boost de velocidade EXTREMAMENTE útil para a exploração (já chego nela), você pode alternar entre os dois personagens a todo momento, apertando um botão você controla um e apertando outro, você deixa a IA controlando-o, o que deixa a combinação de possibilidades e de utilidade muito bem aproveitada. Você pode dar comandos para a IA usar magias -caso ela controle a Charlotte- (que se forem de suporte) ajudam e muito nas batalhas de chefe, ou altas magias de dano que podem dizimar os inimigos, ou utilizar o Jonathan para servir de escudo e mandar uma magia muito forte para derrotar algum inimigo.

Esse sistema é bom em sua essência, faz um ótimo papel no jogo, que além para batalhas servem para puzzles, comandos simples como mandar seu parceiro esperar em algum lugar ou chama-lo para te ajudar a empurrar algo mais pesado. Sistema bom, fez seu papel. Única critica seria na IA mesmo, que muitos momentos ela é burra e até atrapalha, mas não aconteceu comigo frequentemente.



Bom, exploração né?

Diria que, é padrão Castlevania.

Sério, por mais que não tenha jogado muitos jogos, só vendo gameplay por cima, é uma exploração satisfatória e bem atmosférica. O Jogo não fica só no castelo do Drácula como a maioria dos jogos, ela pega a base do Castlevania Bloodlines, acaba se passando por maior parte do jogo, fora dele. Fora entre aspas, pois no jogo você entra em pinturas que te jogam para vários mapas diferentes,Desertos, Cidades, Florestas, Praças, etc...

Tem muitos lugares divertidos e extensos de se explorar, o que nunca deixa o jogo com o ar de "sempre a mesma coisa" como alguns que joguei e vi.
MetroidVanias sempre tiveram isso como um padrão, o level desing das fases deve ser intuitivo e apreciativo para um jogo que é focado em exploração, não ficar chato de se explorar. Aria of Sorrow, Simphony of The Night, Order of Ecclesia, são bons exemplos de uma aventura divertida e nada cansativa. Já Harmony of Dissonance, Dawn of Sorrow e Circle of The Moon, são aquilo, cansativos onde mesmo um MetroidVania tem que ser bom, na exploração. Portrait segue bem no mesmo estilo do bom estilo, mas meio intermediário para o mau estilo, a aventura toda é cheia de coisas para se fazer. Porem perto do final do jogo, colocam mais 4 mapas, "praticamente" iguais aos que você acabou de jogar, o que deixa alguns BEEEEEM cansativos. (ainda te odeio mapa do circo)

Mas isso tudo passa com algumas horas de jogo e alguns bosses interessantes.

E maluco os bosses desse jogo são DAORAS.
Falando sobre o grande ponto de uma aventura de RPG, sendo que em sua maioria da história temos que em cada final de grande arco, enfrentar algum desafio maior. Para isso servem os denominados "Bosses". Castlevania sempre foi marcado por chefes fenomenais,Morte, Lobisomem, Medusa, e o próprio Drácula. E caras, aqui não diferiu, os chefes podem ser derrotados de 2 maneiras, ou a base de item e persistência na hora de spamar os especiais, ou na estratégia e macete para os vencerem. Tirando a Morte e o Final, que são a combinação dessas duas estratégias. E obviamente vou pular as plebe que são os outros, vou para a Morte logo de cara, e antes, algumas palavras "NO, NOT GONNA DIE TONIGHT; WE'RE GONNA STAND AND FIGHT FOREVER". (Skillet)

Maluco do céu, essa luta é incrível, utiliza da estratégia de ficar alternando seu modo de ataque, sempre ataques físicos e magias, ataques rápidos e difíceis de prever, um dano absurdo e amedrontador, desde a morte do Castlevania 1 eu não me sentia tão tenso (ainda não joguei Rondo), mas cara, nada vai superar a porra do boss final, NADA.

DRÁCULA E MORTE VS JONATHAN E CHARLOTTE!!!

Cara, essa batalha, eu juro que fiquei 4 dias tentando passar, é aquela batalha tensa e que qualquer movimento errado, é morte;Um pulo na hora errada, é morte;Um momento de desatenção, é morte. Eu adorei todo esse desafio, um 2v2 absurdo de difícil, mas muito satisfatório. E quando vem a verdadeira forma do Drácula (vulgo monstrengo gigante), fica ainda mais amedrontador, muito dano e mais parte da jogabilidade que você tem que usar os dois personagens disponíveis para não morrer. Quando eu finalmente consegui o derrotar, foi uma satisfação tremenda, algo um tanto quando anestésico, eu realmente adorei essa luta...
Esse jogo certamente foi um marco para mim, assim como um marco para o DS, um portátil com uma imensidão de bons títulos, ele consegue se destacar. Igarashi (diretor-geral da série) mesmo disse que esse jogo seria uma homenagem ao Castlevania III. E acho que foi sim, um jogo incrível em diversas partes e memoráveis.

Não comentei muito em partes mais técnicas como gráficos, trilha sonora ou história, pois para mim, não me marcaram.A história é, bom, sem sal. Gráficos bons para o DS, mas nada incrível (Order fez o incrivel), e a trilha sonora é muito boa, mas até que "reciclada" de outros Castle, e as novas não me marcaram tanto.



O que importa para mim, foi em grande parte, e sempre será, a experiência que o jogo causa em você. As memórias que ele deixar sempre serão especiais, por isso que acho que citar os aspectos que me impressionaram no jogo, foram as coisas especiais das quais as pessoas mais se lembram dele, pois isso marca as pessoas. Jogabilidade, Exploração, Chefes. Essas 3 coisas são memoráveis em diversos jogos, olha para Dark Souls, sempre será lembrado como um jogo por sua dificuldade, sua história na indústria e por muitos outros aspectos que marcam as pessoas.

Isso que me agarrou, e sempre vai continuar me "agarrando".

(Eu vou sim, comentar sobre defeitos e alguns aspectos técnicos em outras análises, aqui eu só passei mesmo pela extensão do texto)

Depois que terminar vem textão.

Oh this is fun, and...
WTF THIS IS SO HARD!!!