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Dagon trata-se apenas de uma narração da história original de Lovecraft com gráficos para acompanhar. A história original, que já havia lido há alguns anos, é boa e o jogo faz um trabalho ok em fazê-la tomar vida na tela do computador. Eu diria que as monstruosidades de Lovecraft são mais interessantes quando suas aparências físicas são deixadas para a imaginação do leitor ao invés de representadas graficamente, mas o jogo é satisfatório ao nunca as mostrar com detalhes, limitando-se a silhuetas no escuro e membros parcialmente visíveis.

O que mais me incomodou é o fato de que o jogo é completamente nos trilhos e não te dá nem mesmo a liberdade de caminhar sobre o cenário em que você se encontra. O jogador pode apenas girar a câmera para olhar ao redor e apertar espaço para seguir a narrativa. Além disso, a ideia de adicionar colecionáveis num jogo como esse é no mínimo questionável e, na minha visão, serve apenas para tirar o foco da narrativa e ambientação.

The Longing tem uma proposta bastante interessante, mas acho que o conceito não foi explorado tão bem assim. Eu gostei do jogo, mas acho que tinha o potencial de ser bem melhor.

Omori é um jogo um tanto problemático. Por um lado, é um rpg com elementos de terror com uma ótima história envolvendo um excelente elenco de personagens que é contada de uma forma também excelente. Somado a isso há também uma ótima trilha sonora e uma das melhores direções de arte que já vi em um jogo, é muito bem animado e com um estilo de arte bem único, ilustrando muito bem os personagens principais, os inimigos e diversas cenas importantes. Omori claramente foi inspirado pela trilogia Mother e por Yume Nikki, mas consegue se diferenciar de suas inspirações com suas próprias peculiaridades de forma bastante efetiva.

Por outro lado, as excelentes sessões do jogo que avançam o plot são intercaladas com sessões bem medíocres e longas que contribuem pouco para narrativa e para a mensagem que o jogo quer passar. Além disso, a maioria das sidequests são praticamente fetch quests com uma piadinha aqui e ali e não contribuem em quase nada nem para o plot principal, nem para o desenvolvimento dos personagens e nem mesmo possuem uma dungeon bacana ou uma boss fight legal. Há exceções, mas não muitas. Em outras palavras, o jogo é enorme, muito maior do que deveria ser e é lotado de conteúdo filler que só serve para inchar o tempo de jogo. Esse problema está presente principalmente por volta da segunda metade do jogo, nas partes em que jogamos com o Omori.

Apesar dos inimigos e das telas de combate serem muito bonitas e muito bem animadas, o combate em si é bem simples, fica chato e repetitivo bem rápido. As lutas contra os inimigos comuns do mundo são extremamente triviais. Em momento algum eles oferecem qualquer ameaça ao jogador, sendo muitas vezes derrotados antes mesmo de conseguirem realizar qualquer ação. As lutas contra bosses são melhores e mais engajantes, mas são bem simples também. O combate então acaba agravando ainda mais o fato de o jogo ter muito filler, visto que contribui em tornar essas partes mais fracas do jogo repetitivas e maçantes.
Apesar de todos esses problemas, eu gostei muito do jogo e acho que vale muito a pena ser jogado. Digo isso pois as partes boas são simplesmente excelentes, por motivos que não tenho como descrever aqui sem dar spoilers, e acabam compensando os aspectos ruins. Apenas fico decepcionado pois acredito que Omori poderia ser bem melhor.