This review contains spoilers

Kane & Lynch 2: Dog Days, se inicia anos depois dos acontecimentos do primeiro game em que não explica exatamente qual desses dois finais do jogo anterior seria o canônico e o ideal para continuação dessa história em questão (SPOILERS DO 1° GAME: já que no final que seria supostamente o correto/canônico a Jenny teoricamente morreria por uma bala perdida ao tentar escapar com o Lynch no barco, e no outro final basicamente você deixa o Lynch para trás e fica como um monstro traidor para sua filha por não ajudar sequer o Lynch que mesmo sendo o maluco que é estava te ajudando desde o início do game mesmo com todas as diversidades que o forçou a ir para o seu lado contra os "The7", fora que, se esse fosse o final correto seria no mínimo improvável que o Lynch manteria contato com você após tê-lo deixado para morrer naquela selva em Havana.), mas dado a coerência dos fatos e da presença desses dois personagens (mesmo que um deles seja apenas referenciado em diálogos importantes) nós somos induzidos a acreditar que o final "menos ruim" seria sim, o canônico.  (SPOILERS DO 1° GAME: Já que o Lynch toca no assunto da Jenny normalmente no início desse game perguntando se ela ainda manteria contato com o Kane, e que claro como ficou em aberto o final mal resolvido do barco, de alguma maneira a Jenny poderia ter sobrevivido aquele tiro em questão.)

Nessa trama, após todos os anos sem o contato direto com o Kane, Lynch supostamente teria conseguido atrair a atenção de Kane para agora um último negócio de armas que poderia aposentá-lo de vez nessa vida, mas claro, como nada é fácil na vida desses dois protagonistas devido a impulsividade do Lynch, todo o negócio vai por água a baixo e assim se inicia a trama desse jogo. Um ponto positivo que posso dizer é que finalmente temos um final com mais cara de final do que o anterior, e que de certa forma, fecha até que bem todo o arco criado aqui com uma leve dúvida no ar se tudo tinha dado de fato certo, que claro pensaram que poderia ser respondida em um futuro jogo (o que não aconteceu até hoje devido à má visibilidade e repercussão desse jogo pela comunidade como um todo) que claro esse final não agradou a todos por dar essa sensação de final em aberto, mas que para mim, funcionou bem mais que o do jogo anterior.

Mas saindo de todo o lado narrativo, temos como já é de costume dessa até então "duologia" uma mecânica totalmente problemática e datada por si só, que apostaram em uma ideia da câmera do jogo ficar em constante movimento ao correr e das "cutscenes" do jogo sempre ficar bem perto do rosto dos personagens para explorar uma atmosfera de ser algo relacionado a de uma gravação real, ou até a de ser um filme "snuff", que até que é uma ideia interessante e que em alguns momentos ideais para isso até que funciona e agrada de certa forma o jogador como é o caso da cena e da fase em específico que os dois protagonistas são torturados no game (que para mim, é a melhor fase desse jogo), mas como é uma mecânica principal que é utilizada sempre nesse game, uma hora se torna tão estressante ao ponto de te dar uma aflição enorme jogando-o, e claro ao jogá-lo por muitas horas como um amigo meu disse; em vez de te dar diversão só vai te dar é labirintite.

Por isso, infelizmente é mais um game que devido à falta de carinho em trazer uma mecânica que seja pelo menos legal de jogar, só explorando o desenvolvimento desses dois personagens (sendo novamente o ponto mais alto desses dois games) fica ofuscado em um meio-termo, que falha mecanicamente em tudo por trazer algo que era datado até no dia do seu lançamento, ganhando de novo essa fama infeliz de jogo genérico que nunca chegou no seu potencial e que realmente não vale tanto a pena jogar.

Reviewed on Jul 21, 2022


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