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Blasé Ace é uma VN curtíssima, mas divertidinha. Eu conheci essa bagaça há pouco tempo (em outras palavras, hoje e nesse site), e decidi experimentar quando li a sinopse. Basicamente, é sobre questionar fanservice (do tipo sexual) em animes quando se é assexual, mas a real sinopse é sobre Berverly Nicks, ume estudante de uma universidade que abendiçoa (benção+maldição) os seus estudantes para fins de palhaçada de anime shonen ou algo assim. O negócio é mais voltado pra comédia, com umas piadocas engraçadinhas envolvendo assexualidade e a pressão de viver num mundo que te força sexo goela abaixo, além de certos clichês escrotos de ecchi. Blasé é curtíssimo ao ponto de eu reagir com "é só isso?" e os questionamentos não são tão aprofundados, mas não posso ser duro porque foi só um negócio feito pra uma diversão rápida e descompromissada, e cumpriu bem esse quesito, mas vou afirmar que gostei da personalidade travessa e indiferente de Nicks e não ter gostado das músicas. Como não estou satisfeito com essa review e Blasé não aprofunda tanto no que aborda, irei enrolar o texto inserindo os meus próprios questionamentos. Como já é de se esperar, eu não curto muito essas paradas de ecchi em mídia japonesa, e toda vez que vejo alguma cena de cara encostando em partes privadas de garota e levando surra, sangramento nasal, espiando mulheres peladas ETC, reajo com desgosto dessas cenas sexuais que só estão lá pra chamar a atenção dos p̶u̶n̶h̶e̶t̶ei̶r̶o̶s̶ telespectadores, além de não achar esses clichês engraçados. Isso se torna mais complicado quando se é assexual, alguém que teoricamente não se seduz por essas banalidades, mas eu não tenho aversão a sexo ou conteúdos do tipo, só não me interesso por completo, e esse desgosto meu desses clichês não é inerente a minha assexualidade, e até tenho alguns animes e games que gosto que tem alguns desses fanservices baratos, mesmo não sendo partes que me agradam. Blasé Ace pode não ser profundo em suas reflexões e durar pouco, mas a sua diversão descompromissada e premissa me agradaram o suficiente.

Skies of Arcadia não é inovador ou a coisa mais bombástica já feita, mas é muito bom. A Sega não é tão conhecida pelos seus RPGs, já que a maioria deles não atingem a mesma fama de suas franquias mais conhecidas, o que é uma pena, pois ela tem vários RPGs de qualidade, e com Skies of Arcadia não é diferente. Em questão de história, é bem típica para JRPGs, mas está longe de ser ruim. Se prestar atenção ele pega bastante coisa de jogos da época (os mais notáveis sendo de FF7 e Ocarina), mas isso não significa que ele seja um plágio descarado, pois ele tem sua própria identidade e não repete cegamente os seus conceitos. Os personagens são bem escritos, com o trio principal de Vyse, Aika e Fina sendo bem carismáticos, e os secundários que os acompanham também tem o seu charme. RPGs desse tipo costumam ter muito problema de escalamento em suas narrativas, ao fazer com que cada conflito aumente cada vez mais o escopo de forma forçada, mas aqui a narrativa deixa a escala resetar e ser reconstruída nos arcos mais importantes, trazendo um fluxo menos truncado. Outra coisa que aprecio, é que ele não é superexpositivo e se importa mais em mostrar do que em contar, respeitando mais a inteligência dos jogadores. Em questões visuais, é fácil não dar bola nos dias de hoje em que os gráficos são cada vez mais avançados, mas ao considerar a época (2000), ele é bem caprichado, com personagens e ambientes mais vívidos do que qualquer outro jogo presente, também tendo uma cinematografia mais elaborada do que a geração passada (pelo menos nos padrões de cenas em tempo real e não de pré-renderizadas). A exploração é gostosa, com cada cidade e dungeon sendo legal de andar e navegar os céus é prazeroso. O problema é que as batalhas aleatórias atrapalham a diversão. A frequência é um tanto alta, mesmo não sendo tão exagerada quanto dizem, mas é que a demora das animações e por encorajar exploração, os problemas acabam sendo mais notáveis. E quanto ao combate, é bem de praxe de JRPGs, e apesar de decente sofre de problemas com balanceamento. Skies of Arcadia não inova e é simples, mas ele faz bem o que faz, e isso é o que importa.

And the Band Begins to Play é um poema bonitinho que entendo melhor agora. No ano passado (2022), eu corri atrás de obras sobre a pandemia ou que se assemelhavam a ela nas circunstâncias, me levando a conhecer várias obras interessantes a respeito desse tema (A Solitary Spacecraft, Devil Survivor, Bo Burnham's Inside e por aí vai). Quando joguei esse "game" pela primeira vez, tinha feito uma review positiva aqui, só que foi mais por ter sido generoso do que por ter me marcado, porque eu não tinha entendido ele direito naquela época. Eu fui correr atrás dele por conta de umas reviews de uns jogadores que se emocionaram com ele e afirmaram que os ajudaram a lidar com o ocorrido, e quando vi que era um joguinho curtinho de navegador com referências dos Beatles acabei me animando. Na 1° vez, eu acabei curtindo, mas não era bem o que eu esperava, pois não era tão melancólico e autobiográfico quanto queria. Outros motivos do qual ele não me pegou tanto de primeira, é que esse foi o meu primeiro contato com o Bitsy, que é uma engine feita pra jogos curtos e simples aonde você só anda e lê e porque eu não havia sacado que ele era um poema. Poesia foi um dos meus primeiros interesses de quando aprendi a ler, e agora que me toquei nesses detalhes, eu o aprecio mais. O texto é sobre a vivência do criador em meio a pandemia, contando poucos detalhes, mas que são relevantes ao que quer passar, uma mensagem otimista para aqueles que estavam vivendo naquela situação. Também aprecio as referências aos Beatles, como as partes da letra de Yellow Submarine presentes no texto e o uso do submarino amarelo como metáfora pra quarentena. E como é típico de games feitos na Bitsy, é super curto e não tem uma gameplay elaborada, mas é sustentado pela narrativa e sua sinceridade. And the Band Begins to Play pode não ter me marcado ou emocionado como eu queria, mas ele ainda entra pros meus favoritos pelo o que ele faz de bom.