62 reviews liked by _Ryu


final fantasy 7 remake é um jogo bonito com um combate bem legal, tem set pieces bem interessantes, e eu tava com muita boa vontade pra gostar dele por ter gostado do 15, que foi o meu primeiro final fantasy

mas não dá, o jogo não é ruim necessariamente, por conta dos pontos que eu mencionei acima, mas o jogo é TÃO chato, pacing, conteúdo no geral, o que liga todos os set pieces, é um jogo que é um prólogo gigante não só por história mas em game design, é basicamente o ground zeroes dos final fantasy mas durando 30 horas ao invés da 1 hora do ground zeroes

a história e os personagens são interessantes (a história com ressalvas por ela não andar) mas isso não é bem um triunfo desse jogo porque não é um jogo original, então de autoral ele tem uma campanha gigante que não cresce e só serve como bait pro pessoal que queria um remake de final fantasy 7, coisa que aparentemente só veio com o rebirth mas depois de ter jogado o remake eu tô até duvidando um pouco

enfim, tô decepcionada, mas é até bom pq me deu uma vontade enorme que jogar o original e ver o quão melhor é

Nem joguei, só quero apontar que as review do jogo nesse site são o ponto de encontro de mini Epsteins

the cruelty of grandia 3 is that it baits you with a fantastic story hook. you're introduced miranda, a super endearing former adventurer who left her old life behind to care for her newborn son, now old enough to be taking pilot lessons. she meets up with a cool gambling fisherman guy with his own boat and a dream of charting a map of the whole world. miranda struggles with leaving her son for the first time in their lives, but embraces the chance to explore the world all the same, and sails off into the unknown with the only other interesting character in grandia 3. we never see them again.

i would have loved a game about a single mom rediscovering her youth and that sense of adventure with her gambling addict fishmonger boyfriend. instead we get her shit kid and some anime stand-in characters.

i think grandia 3 is the pinnacle of jrpg combat systems, and all it needed was one character and a world to care about to make it perfect. we could have had a classic.

É engraçado o fato de que anteriormente eu não gostava desse jogo, achava a jogabilidade extremamente dura e travada, e a história péssima, não entendia a aclamação e achava que era pura nostalgia.

Nessa chance pro jogo, eu percebi que eu era bastante injusta com a movimentação, o jogo na verdade é consciente dessa movimentação lenta e é projetado pra ela. Os inimigos quando vão te atacar, dão uma corrida e param, pra depois dar outra corrida, o que te dá tempo de agir, além do jogo utilizar muito bem o som pra te indicar ameaças e ataques, os inimigos avisam que vão atacar e você também ouve projéteis sendo disparados. Além de que, apesar do jogo ser considerado o que transformou resident evil em ação pura, ele ainda tem um tom de terror, mas esse terror é mais de ansiedade, pela tensão de lidar com hordas de inimigos, e o fato de você ter que parar pra mirar e atirar e ser lento acrescenta nessa tensão. E ao entender isso e me acostumar com o gameplay, eu passei a achar ele muito gostoso. E esse gameplay é muito melhorado com o maravilhoso balanceamento desse jogo, com a dificuldade adaptativa que todos já sabem, e as armas, todas as armas tem características únicas e são melhores em determinadas cosias, então você escolhe quais armas usar baseadas no seu tipo de gameplay, se você quer mais poder, mais críticos, e por aí vai. O loop de gameplay nunca se torna cansativo, você sempre tem que pensar rápido durante a ação de qual arma usar pra cada situação específica, fazendo a gestão da suas armas e da sua munição, ainda tendo um teor de survival horror, mesmo que com menos horror.
A história que antes eu achava ruim, eu ainda acho, mas eu gosto disso, dá um charme enorme pro jogo e deixa ele carismático, ele tem um puta ar de filme amador, é um jogo extremamente galhofa, e que na verdade não se leva muito a sério, e isso é incrível, é muito divertido de acompanhar, até a estátua ganhando vida eu acho divertido.
A ambientação é outro dos destaques, a direção de arte combinada com as músicas e os efeitos sonoros, criam uma das melhores atmosferas que eu já vi num jogo, principalmente na vila, é um ambiente vazio, melancólico, não consigo entender como tratam esse.jofo como pura ação sem nenhum aspecto de terror, esse.jofo é atmosférico, e tem várias partes que utilizam o grotesco como terror.

Eu acho que esse foi um das minhas maiores mudanças de opinião com um jogo, eu genuinamente achava ruim mesmo reconhecendo seus méritos, e hoje eu o vejo como a obra prima que ele é. Inclusive, entendo também quem joga ele desde a infância e sempre rejoga, porquê ele é extremamente viciante, quando eu zerei ele eu já comecei outro save pouco tempo depois e vou zerar ele ainda muitas vezes.

Put this down as one I've got to sit with in order to give stronger, more detailed thoughts on. In the same way that revisiting CLANNAD was important as a piece of self-reflection and an analysis on my own growth and changes over the decade-plus since I'd first played it, Little Busters! served to embolden my understanding of how important my friend group has been every step of the way through those changes. One of the most tightly-organized Key games, with every route offering something to the grander narrative, and while After Story from CLANNAD remains the personal peak of their output for me, you'd be hard-pressed to find a true ending route with the sheer payoff and emotional conviction of Refrain elsewhere in the medium.

I'm going to take a break from finishing the Ecstasy routes, having completed Saya's, and go back for Kud Wafter in the same stretch of time. I'd like to let the original game sit a little longer, Refrain given time to wash over me a little more, and hell - maybe I'll even watch the anime, because I really do love this cast and their stories. The Little Busters are eternal, forever and ever.

I hate that stupid fucking pussy ass song that all the shippers squeal over. Why couldn’t they get real music like Metallica?

é o meu primeiro final fantasy zerado (eu já joguei o 13 na infância mas nunca terminei), e como alguém de fora, eu gostei bastante

o jogo tem uma gameplay bem gostosa, que apesar de eu achar que o jogo vira uma casa da mãe joana quando ele passa a exigir mais de você no combate, não pela dificuldade mas sim pela poluição, sintoma do gameplay não ser nada complexo em comparação com outros jogos de ação, ele ainda assim é bem agradável e a experiência no geral é divertida porque o jogo 75% do tempo reconhece os próprios limites e se permite ser ultra fácil, e a diversão se torna todo o espetáculo visual o loop de gameplay envolvendo as caças, quests e os set pieces da história que são bem divertidos, mas algo que ficou realmente devendo foi a história

eu tô ligada de toda a história da produção desse jogo, de que ele era outro jogo e recomeçaram a produção um monte de vezes, mudando conceito e tal, então eu dei uma colher de chá do início ao fim, mas ainda é bizarro como o jogo não é nada convidativo em fazer o jogador querer aprender sobre o universo dele, assim como também não faz muita questão de explicar e se aprofundar nele

o ponto alto na narrativa é sem dúvida os personagens, esses que conseguem brilhar sem depender da história principal, os membros da party são muito carismáticos, a dinâmica é maravilhosa, e vários personagens secundários também são bem legais, mas isso não me impediu de terminar o jogo sem nem entender a relação de causa e consequência que tava me levando de um lugar para o outro, além da camada mais superficial de que esse jogo é a história do rei leão só que o protagonista é emo

apesar disso, final fantasy 15 é uma baita experiência, mesmo a história não fazendo mt serviço o jogo ainda consegue marcar no imaginário, e sendo honesta, mesmo não entrando de cabeça na história, tem muita cena que dá um puta arrepio, todo o clímax é insano

eu quero um dia retornar, dessa vez tendo toda a bagagem de lore do filme e do anime pra eu apreciar esse universo na sua totalidade

Pra mim esse jogo é uma ofensa a tudo que é arte, definitivamente a experiência mais merda da minha vida com essa mídia. Eu vou tentar colocar em palavras o quão perverso e maldoso esse jogo é.

Começando pelos personagens, eu vou falar um pouco o que penso de cada um deles:

Squall: o Squall é um protagonista que narrativamente falando eu tinha muita esperança, de começo eu não odiei totalmente dele porque eu pensava que seria um cloud 2.0, que começa chato mas tem um desenvolvimento incrível, mas puta merda como eu tava errado, o jogo inteiro ele é insuportável e bem lá pro final da metade ele para de ser um cuzão, só que o problema é que ele vai de um cuzão pra uma porta que só existe, e eu sinceramente não sei qual das duas versões dele é a pior. Outra coisa que me irrita profundamente, é o como esse jogo fica forçando a barra de que o Squall é um líder, sendo que ele não é, ele claramente não sabe trabalhar em equipe, mas o jogo fala como se ele fizesse magia, como se fosse um líder foda e que todo mundo depende dele.

Edit na parte do Squall: as minhas críticas a ele ainda perduram, porém, depois de consumir o vídeo do Stenddy eu determinei que o Squall ao menos tem um bom desenvolvimento, o problema é que pra mim, ele realmente não tem carisma nenhum e não é um bom líder.

Quistis: ela é mostrada no início do jogo como uma professora que tá bem afim de dar uns pegas no Squall, no início do jogo você já percebe que essa mulher não deveria ser professora, ela claramente não sabe separar o profissional do pessoal, em um momento mais pra frente no primeiro CD, você vê que ela tá quase perdendo o cargo, e mesmo a beira de perder o título de professora ela chama o Squall pra um canto pra tentar dar uns pegas no muleque, o Squall da um chega pra lá nela, fala umas duras verdades e vida que segue. Só que mais pra frente lá pro finalzinho do primeiro CD, o Squall deixa ela encarregado de uma missão extremamente especial, e o que a filha da puta me faz, foge no meio do bagulho pra ir pedir desculpas por umas coisas que ela tinha falado pra Rinoa, depois de uma dungeon (horrível) ela consegue chegar a tempo (forçada de roteiro do caralho) e completar a missão dela e do grupinho, SÓ QUE PQP MANO, o Squall sabe que ela não é uma boa líder e mesmo assim ele colocou ela encarregada disso (na party tinha o Zell e a Seph que são pessoas bem mais confiáveis). Olha como esse é só o primeiro CD, eu não iria me incomodar muito se ela se desenvolvesse nos outros CDs, mas assim como muitos outros personagens, o jogo só decide abandonar ela, então basicamente ficou um personagem incompleto, que teve poucos momentos sendo todos eles horríveis (não ironicamente é paia pq se tu parar pra pensar direito, ela basicamente fica assediando o Squall) e que parece que nem estava nos planos originais.

Zell: o Zell talvez seja o menos problemático do grupinho, o Zell é um personagem bem simples, ele é basicamente um jovem sonhador que tenta buscar as coisas através do próprio esforço, o jogo não se esforça muito pra dar uma história pra ele, tem até um rolê com os irmãos e a mãe dele, mas tudo é bem irrelevante. Mas eu vou usar o Zell como porta de entrada pra falar de um problema dos personagens desse jogo. Todos os personagens desse jogo são extremamente desinteressantes e nada profundos, é até difícil acreditar que esse jogo é um Final Fantasy, eu não sei como conseguiram regredir tanto em comparação com o 6 e 7 (e olha que eu já tenho umas críticas a alguns personagens do 7). No caso do Zell nem tentaram, só colocaram no jogo e fds. Mas fora isso, é um personagem "legal", acho que seria melhor se ele fosse só um figurante que aparece de vez em quando.

Seph: essa personagem é a definição de irrelevante, não ironicamente ela entra no meu top 5 personagens mais irrelevantes da ficção, ela aparece muito raramente e eu juro que acho que além da introdução, esse personagem não teve foco em nenhum momento. Ela é um exemplo perfeito do que eu disse na parte do Zell, a diferença é que o jogo nem finge se importar com essa personagem, ela fica só de fundo fazendo umas piadinhas que ninguém da mínima, nem os próprios personagens acham graça. Pra mim a Seph é tão inofensiva e irrelevante quanto uma bomba caseira que não funciona.

Rinoa: provavelmente uma das personagens mais desinteressantes que eu já vi, desdo começo eu não sou muito fã dela, é até um pouco interessante ver ela liderando um pequeno grupo mas nada muito impressionante, ela tem uma historinha interessante com o pai mas nada que o jogo leve muito além. Mas acho que o que me irrita mesmo é como essa personagem é indefesa, ela luta muito bem e é uma boa líder até (melhor que o Squall), só que o que me irrita profundamente é que sempre que o Squall tá perto ela vira uma princesa indefesa, e o que me irrita mais ainda é o romance desses dois, ela do nada se apaixona por ele, não é totalmente do nada, já que ele tinha salvado a vida dela umas duas vezes, só que aí vem o que realmente me deixa puto, as duas vezes ele salvou ela não por vontade própria e sim por acidente e uma porque o obrigou ele, até daria pra criar uma questão legal de razão vs emoção, mas o jogo tenta fazer isso, claro que não, é Final Fantasy 8 no final de contas. Fora que esse casal só não tem nenhum tipo de química, é tipo tentar juntar o lado curto do coberto junto com a parte quente do travesseiro.

Seifer: esse provavelmente foi o personagem que mais me decepcionou, não só no jogo mas sim de todos os tempos. De começo eu já não fui com a cara dele, só que o tema e a quebra de sonhos do personagens me fez realmente pegar interesse, conforme o tempo foi passando, ele foi a única coisa que ainda me dava esperanças, mas infelizmente elas não foram atendidas. Eu pensei que seria um personagem que teria uma redenção foda por ter feito tanta merda, mas basicamente nada acontece e no final tudo bem todo a cacete que ele fez, sendo manipulado por magia ou não, ele pelo menos deveria pedir desculpas, o que não acontece, até o kain que tem suas controvérsias demonstra arrependimento pelo que fez, tipo?? Jogo que porra é essa, pq esse cara tá feliz, eu não perdoei ele, ele nem ao menos pediu desculpas. Tipo tem o negócio dele e do squall serem Ying e Yang (o que faz um pouco de sentido até), só que o Seifer não tem um, e eu repito, nenhuma qualidade que seja boa, ele é só uma péssima pessoa que nunca responde pelas consequências dos seus atos e que nem ao menos demonstra arrependimento.

Laguna: vai se fuder esse personagem na moral, eu acho as partes com ele insuportáveis, a história não alterna bem entre ele e o Squall e eu não dou a mínima pra quem é Laguna. Pelo menos como pessoa ele é um dos menos piores, é legal até, principalmente as partes com os amigos dele, mas o seguimentos dele em gameplay são tão chatos que pra mim já estraga qualquer ponto positivo.

O resto da história não se salva em nada, eu até gosto do começo, não é exatamente o melhor começo da franquia mas é uma história que demonstra bastante potencial, é até divertida de certo modo, a estética do jogo é até que bonita e pelo menos no início, os personagens são interessantes, mas conforme vai passando o jogo tenta ir adicionando mais coisas e profundidade naquele mundo, o que funciona em alguns casos mas na maioria tu recebe umas informações irrelevantes ou coisas que só ninguém liga. A forma como o jogo altera de vez em quando pro Laguna é até que um pouco interessante, mas bem malfeita, em vários momentos é uma puta quebra de clima, o ritmo dos momentos com Squall são bem frenéticos em suas maioria, daí chega o Laguna com um ritmo bem diferente e que até atrapalha as vezes, se essas parte ao menos fossem mais interessantes eu não reclamaria tanto, mas elas são só chatas, o jogo meio que tenta ir construindo uma história um pouco diferente pro Laguna, onde você vai vendo uma série de eventos diferentes em formas de time skips, é uma idéia bem diferente e que eu realmente aprecio, a idéia, pq na execução ficar alterando entre Squall e Laguna acaba ficando um saco, principalmente se você quiser ver mais coisas do Laguna (seja lá como). Talvez a história do Laguna nem seja tão ruim assim, mas ir mostrando uma história (que pelo que você sabe) não tem ligação nenhuma com o que você viu, principalmente quando essa história tá cortada aos picadinhos, e o mistério da história de quem é ele e o que ele tem a ver, só não funciona e é uma péssima decisão narrativa.

Mas o que mais me incomoda nessa história além dos personagens subdesenvolvidos, é a forma como FF8 usa o tema central dele. Só deixando claro pra quem não tem experiência com essa franquia, as histórias de FF quase sempre giram em torno de algum tema que é "secreto". O desse jogo é destino, que pô, é um tema legal apesar de meio controversio. O problema mesmo começa quando o jogo começa a usar do tema pra fazer os acontecimentos e plots sem sentido desse jogo, eu não teria problemas com isso se fosse vez ou outra, só que FF8 usa isso várias e várias vezes, ele basicamente tira o sentido que a história precisa manter e usa o destino como desculpa para as coisas muito convenientes que vai acontecendo durante o jogo. O maior exemplo disso é o plot twist do orfanato, meu deus, é até difícil falar sobre ele, como eu sei que tem gente que pretende jogar, eu não vou soltar spoilers, mas esse plot do orfanato é um evento extremamente convencional que acontece pra ligar várias das histórias diferentes, uma vez discutindo com um amigo sobre um plot twist de outro jogo ele soltou uma frase que faz sentido: "nem tudo precisa ser lógico, nem na vida real é assim", coisa que faz sentido e eu tô de acordo, mas nesse jogo simplesmente não faz sentido, porque não é uma história que faz sentido com pontos sem lógica, é uma história sem lógica nenhuma que as vezes tem umas coisas que fazem o mínimo de sentido, o jogo basicamente usa o tema mais fantasioso pra ficar fazendo uma série de plot twists sem sentido, isso até se aplica no que eu disse do Squall não ter a intenção de salvar a Rinoa em alguns momentos do jogo, mas no final a desculpa do jogo é que Isso já estava destinado, o destino é mágico uau destino e destino, é basicamente só um bla bla bla do caralho pra tentar justificar as coisas.

O último ponto que eu quero reclamar é em relação a vilã do jogo, ela é provavelmente a mais irrelevante da franquia (pelo menos dos que eu joguei), antes que pensem, eu não sou fanboy do Sephiroth, na verdade eu tenho minhas críticas sobre ele, mas a Ultimecia é tão irrelevante que nem parece que o jogo inteiro gira em torno de tentar parar ela, ela basicamente não tem personalidade, não tem motivações, eu não tenho nada contra vilões assim, desde que eles compensem em alguma coisa, o que não é o caso da Ultimecia, é um dos vilões mais vazios que eu já vi, e tá, o jogo pode até não ter um foco muito grande nela, mas deixar uma personagem central tão abandonada e de lado é só mais um de vários erros desse jogo ridículo.

Eu poderia parar por aqui, mas não teria como não falar da gameplay desse jogo.

O combate de FF8 é o mais disparado e ambicioso da franquia, tiraram o sistema de MP da franquia, então basicamente você pode usar as magias de formas ilimitadas, desde que você consiga pegar as magias no draw, que é a nova mecânica do jogo, tu basicamente pega as magias dos inimigos, e usa elas como se fossem itens mesmo, então é limitado mas você pode ficar estocando as magias que quiser. A propósito é uma idéia relativamente boa e diferente, mas os GF (os summons) quebram o jogo inteiro, tu já tem o Ifrit e a Shiva desdo começo, além de um pássaro de raio lá, então os 3 elementos principais tu já não precisa se preocupar, os summons dão muito dano e a única forma de cancelar o summon é caso o HP dele acabe enquanto tu tá invocando ele, mas quase nunca acaba porque eles tem um HP insanamente alto, fora que os inimigos de adaptam ao seu level, então é muito melhor nem fazer as lutas, só ir embora e de vez em quando pegar algumas magias de cura. Mas eu tenho um elogio a fazer sobre o sistema dos GFs e magias, os GFs dão várias skills pra tu equipar e elas fazem uma diferença legal até, o problema é que pra que isso se é só melhor pular todos os combates possíveis e só fazer de verdade os obrigatórios.

Só que o real problema é o sistema de junções, é basicamente o sistema de você afiliar as magias aos status dos seus personagens, tipo, se você colocar uma magia de fogo na defesa você ganha resistência, se colocar várias você ganha imunidade e absorve dano de fogo, quanto mais você coloca mais aumenta o efeito das magias nos seus personagens, é uma idéia interessante e que funciona um pouco, só que na execução fica um cu, pq em vários momentos sua party muda e lá vai uns bons minutos arrumando a party, fora que como eu disse, tu não precisa entrar em combate e quando precisa os summons dão conta de tudo de forma tranquila, se tu quiser farmar as magias pode, só que vai quebrar mais ainda o jogo. Eu não concordo totalmente com quem fala que o combate de FF atb é só bater sem parar, não totalmente pelo menos, mas o combate desse jogo é tão fácil e quebrado que é literalmente só usar os summons até os inimigos morrerem, deve ter tipo uns 3 - 4 bosses onde isso não se aplica, e só 1 é obrigatório.

As dungeons são outro lixo, tem poucas e as poucas que tem genuinamente entram como as piores da saga, o level design da maioria é ruim, os visuais são extremamente sem graça e nenhuma tem alguma coisa que seja carismática ou alguma mecânica diferente e boa. A dungeon do Bahamut é provavelmente top 3 piores da saga, é basicamente uma sala que a cada coisa que tu faz aparece um dragão extremamente forte pra tu lutar, e pra evitar os dragões você tem que esperar a luz de um núcleo lá ficar apagada, só que ela fica apagada por uns 3 segundos, tem hora que ela vai apagar mas é só bait do jogo, e o pior é que antes de lutar com ele você tem que lutar de forma obrigatória contra vários dragões muito chatos, é um dos poucos momentos do jogo que é difícil, só que não é uma dificuldade boa, e o foda é que em baixo dessa dungeon tem mais uma dungeon que é tão chata quanto, mas felizmente é uma dungeon normal, só tem muito encouter rate. No máximo mas bem no máximo, eu acho a última dungeon minimamente aceitável, mas eu ainda acho chato o jogo tirar tudo e você ter que ficar fazendo puzzles chatos (fora que eu tenho umas críticas a duração do último boss).

Antes de finalizar a análise, eu só quero falar umas últimas coisas: a Soundtrack é a mais sem graça e marcante de FF, eu literalmente só lembro da música da abertura e nem é tudo. Os modelos desse jogo são muito feios, o jogo de cartas não é tão divertido quanto falam e o sistema de craft de armas é um saco.

Conclusão: FF8 é um jogo que não é totalmente ruim, da pra se achar algumas qualidades, pra mim nenhum das qualidades anulam nem o menor dos pontos negativos, mas apesar de poder não ser tão ruim quanto eu falei, pra mim é objetivamente um jogo ruim, um jogo que não representa em nada essa franquia e que só serviu pra manchar a era do PS1, só não dou 0 estrelas porque não da.

a product of a masterpiece case study in how anime and lack of outside human contact can completely ruin a human being. really makes you think.

X-Men Mutant Apocalypse is definitely one of those games I really needed several attempts to get into to appreciate. X-Men was basically my childhood, so I was super excited to load up the rom when I was a kid, but... I ended up being a bit underwhelmed and turned off by the difficulty TBH?

Flash forward to this month where on a whim I decided to give it another go and realized the problem. The input detection in this game is a bit imperfect, innit. The player has to make sure they're facing a certain direction and then perform the special move input, and even then it may drop sometimes. I'm the last person in the world to complain about fighting game inputs, and in other beat em ups with these inputs like Guardian Heroes or Final Fight 3 I can always do them more consistently. I think the input detection in this game just feels a bit off for this type of beat em upformer, but once I adjusted to it somewhat I started to really get into the game.

Visually, the game is mostly pretty rad! The sprites aren't MVC tier quality but they look about as nice and detailed as they could with the sheer amount of objects always on-screen, with the colours feeling picked right out of the 90s X-Men comics and cartoons. Just about all the proportions are on point, with characters like Gambit having visible abs and muscles to suggest his physical prowess and characters like Juggernaut being extremely hulking. Also, whoever drew Psylocke's sprites was crazy downbad good lord. I think the bright colours of the X-Men characters sometimes clash a bit with the game's dark world and may have preferred some designs like the dark red-brown Wolverine costume, but I think some designs like Gambit's thieves guild costume were a few years after this game's release so it's forgivable. At least my boy Magneto still looks like a BAMF. https://twitter.com/SigmaPosting/status/1378557944766230539

I feel pretty positively about the music. I don't think Gambit, Wolverine, Magneto, Psylocke, or Juggernaut have themes quite as memorable as in MVC games, but I still think Wolverine's is top notch and Cyclops' really befits that of someone who is constantly called in to fight war after war and is just tired of all that bullshit. https://www.youtube.com/watch?v=3T7zgTrk0tU

Actually thinking about it, the instrumentation just makes me feel like the music was mostly rejected compositions for a Mega Man X game, which isn't a bad thing but just definitely something I get vibes of from the boss music especially https://youtu.be/jkGlRm2Bk6g

Anyway, what about the gameplay? Well X-Men Mutant Apocalypse is basically a cross between the Mega Man X trilogy and Final Fight 3. It doesn't always gel together into a perfect experience but it fits the game really strongly overall, actually! Every character feels totally unique with different normals and focus. Wolverine and Psylocke have pretty great DPs and agility with tools like wall climbing or triangle kicks, while Cyclops is an almost pure zoner character to contrast Beast's rushdown focus. Then there's Gambit who feels like Jack of all trades, which I suppose is fitting when he's constantly throwing Jacks at motherfuckers.

Each character's specific levels suit them well enough, though when the character meet and tackle non-specific levels that's when it hit me; the game is extremely unbalanced. For example, in the final stage, every character needs to fight Exodus, but while Beast or Gambit have an easy time fighting him due to their command normals hitting him really fast with wide hitboxes, it was a struggle hitting him with even Wolverine or Psylocke's DP. It definitely feels like an unapproachable game, even if it's not a ballbustingly hard game when you've figured out the best way to route through it.

As for the story... eh, it's whatever. I noticed the English version is missing details like the bios being trimmed, but I think even in the Japanese version each X-Man only has one line each and that kinda sucks actually? I won't remove points for it but man it's a wasted opportunity to include more banter when the heart and soul of X-Men comics was the soap opera ass interactions.

Overall X-Men Mutant Apocalypse is a solid enough beat em upformer that gets a rec to play once if you're a fan of X-Men as well as MMX and Final Fight styled games. A romhack that alleviates input detection issues and maybe adds some darker shading to characters or extra dialogue could be just the push this game needs to bump it from a ~7-7.5/10 to an 8/10 for me.

tldr Capcom was the best at what they did, and what they did was very nice!