Esse jogo se tornou um dos maiores males da minha vida atualmente. Pai, perdoe-me, mas me viciei em apostas

Grande clássico da era ps2

News: local man ruins everything

O medo da mudança inevitável de um status quo condenou toda uma civilização

Esse é realmente o tal do Dark Souls dos jogos de luta

Apesar de ser um clássico bem dito entre a comunidade de games gamer yeah, a historinha óbvia não me cativou em nenhuma instância. E embora a ambientação seja minimamente descente, a escolha de ser apenas uma experiência ULTRA RÁPIDA obliterou qualquer interesse meu para com o joguinho.

Experiência rápida, mas não digo que não valeu a pena. O render dessa parada é bem feitinho e a sonoplastia é boa, então cria uma ambientação de sustinhos boo ui ui que, no meu caso, gerou um medinho.

Vou falar aqui, tá. Hablar. Vou hablar, de fato.

Inicialmente eu estava meio cabreiro em relação aos pals, mas logo que comecei a jogar, já simpatizei bastante com as práticas induzidas pelo joguinho. Não é tão difícil de se acostumar com os pals, principalmente depois de aprender a lidar com os ovos, aí não tem segredo. Fazer eles darem leite também é bem divertido, muito mais que na teoria, inclusive.

That's why he's the GOAT, THE GOAT

Entre 20 pessoas num lobby e sangue em excesso, com direito à aranhas gigantes e mais bichos de uma só vez, eu tive mais medo do Freddy Fazbear e do Goku.

Os primeiros minutos, no que se refere a apresentação do conceito inicial e o mistério criado realmente me despertou interesse. E, apesar de eu não ter gostado muito da virada de perspectiva e tom durante boa parte do flashback, quando as coisas começaram a se encaminhar para mostrar, de fato, sobre o que o jogo se tratava, foi quando percebi que estava totalmente cativado por tal.

É de um tato inimaginável para trazer esse tom de sinceridade que, sinceramente, tem que saber muito bem o que tá fazendo para chegar em um nível aceitável, o que é totalmente o caso dessa peça em específico.

Não cheguei a chorar em nenhum momento, mas as conversas e as reflexões ali diversas vezes me deram um nó na garganta, principalmente com a reta final.

Embora os mitos lovecraftianos me despertam grande interesse, e pelo jogo ser basicamente uma junção de diversas criaturas, imaginei que seria uma baita experiência. Não foi(kkkkkkkkkkkkkkkkkk).

A obra em questão peca no mais básico de um jogo que se propõe a ser um walking simulator: narrativa. A história é horrorosa e nem mesmo o level design é inteligente; é uns buraco nada a ver e uns caminhos que tu anda e anda e dá de cara numa parede, aí tem que voltar tudo. Além da virada na segunda metade - do nada é dimensão alternativa e um show de nada acontecendo e feijoada.

Até mesmo os puzzles são totalmente sem sal.

Apesar da dificuldade e de ser praticamente impossível replicar o que foi feito em Shadow of the Colossus, eu não pude deixar de ficar empolgado logo que comecei a jogar essa obra em questão. Nunca coloquei na cabeça que seria um sucessor espiritual ou qualquer coisa do gênero, mesmo sabendo que seria uma grande cópia com algumas modificações aqui e ali. Afinal, é uma ideia que me encantou anos atrás, e agora, pode ser que me encante de novo.

Como mecânica básica, eu gostei da introdução do controle de temperatura, sono e fome. Dentro de um ambiente bastante hostil, que nos instiga aventura, é bacana precisar racionalizar os recursos e saber usar as fogueiras com precisão. Além de que, também, cria-se uma constante busca por materiais para reparar as armas. Contudo, isso não foi bem integrado ao modelo de sua base, uma vez que não há uma recompensas o suficiente ou minimamente interessantes por explorar o mapa. Por isso, minha jogatina foi somente pegar o mapa completo e derrotar os colossos.

Contudo, devo dizer que o essencial para a luta contra os colossos, que é o sistema de agarrar, carece de refinamento. Diversas foram as vezes em que a personagem se recusava a se agarrar, ou mesmo que colidia com uma superfície aleatória e soltava o bicho. É só muito frustrante.

O jogo também apresenta um sistema de combates menores, mas são só minions totalmente descartáveis. O que eu pensei ser um artifício divertido para se criar cenários onde se há a constante necessidade de reparar os armamentos, na verdade foi só um loop de rola e bate, sem padrões de ataques interessantes ou legais. Além disso, nem mesmo há uma grande diversidade de armas, e sequer elas são importantes nas lutas dos colossos. Então, como todo esse sistema gira em torno de minions, acaba por ser um grande demérito.

Como último apontamento, os colossos, que são o maior artifício do jogo, são todos uma merda em design, arena e luta. O único que eu fiquei minimamente cativado foi o Trhall, que nitidamente recebeu um cuidado a mais. Outro detalhe é aquele QTE horrível para cada vez que o colosso se move, além dos bichos se sacudirem a cada mísero dano que recebem, o que deixa tudo dolorosamente mais chato.

Ademais, embora a ideia seja bem bacana, ficou apenas no papel. Sua implementação entra em conflito direto com a premissa do próprio jogo, e reflete essa mediocridade em todos os outros aspectos acima citados.

Novamente, o que melhorou do segundo para o terceiro jogo, melhorou do terceiro para o quarto; aqui, mais do que tudo, realmente usou os recursos que tinha com qualidade para criar um ambiente imersivo e assustador boo meu deus que medo ui ui.

Melhor que os dois primeiros; nitidamente é visível a evolução do autor em fazer mais com a atmosfera macabra.