Um dos poucos jogos da franquia que me interessou, e que tem algo de especial.
Realmente uma ótima experiência, o jogo foi muito divertido de zerar, não é tão fácil, mas ainda é longe de algo fora da realidade, traz novas mecânicas como o menu de power-ups, inimigos especiais andando pelo mapa que permitem o uso de um power-up para abrir partes inacessíveis do mapa, o mapa em si, as ajudas que o Toad dá, com jogos da memória e baús que te dão poderes que muitas vezes são raros, e em geral, muitos acréscimos e novidades para a franquia...
Além disso, o jogo tem um belo design, o trabalho em pixel aqui, é de se admirar, cores vivas e até sistemas de luz e sombra que deixam a arte do jogo única e também confortante, os mapas são vivos e muitas vezes geram uma impressão de movimento, a trilha sonora é ótima já que é feita pelo mesmo compositor das músicas incríveis de Zelda, muitos sons e partes de músicas do jogo lembram outras da franquia Zelda, apenas tenho uma crítica em relação à trilha sonora já que o jogo possui uma trilha sonora pra fases de água, uma pro subterrâneo, uma pra fases de boss, uma pra castelo e uma pra mapas normais, o problema aqui, é que essas músicas não variam pelos mundos, mas não deixam de ser boas, e a falta de mais músicas em fases não abaixa a nota do jogo, é apenas um detalhe que se fosse acrescentado melhoraria a experiência, mas como isso se dá apenas em fases (já que no mapa do jogo as músicas variam pelo mundo), não vejo problema nessa questão, prefiro poucas músicas boas do que muitas irrelevantes.
O jogo tem apenas um boss nos castelos, sempre o mesmo, poderia ter mais criatividade por parte dos desenvolvedores nesse aspecto, mas faz o jogador se acostumar com o padrão do boss, já que sempre o castelo varia sua forma e mecânica, então o boss ser o mesmo não é algo realmente ruim...
O jogo tem ótimos mundos, cada um com algo especial em si, com destaque pro mundo 4 e 7, que respectivamente são, um mundo aonde tudo é gigante, e um mundo de canos, aonde possui muitas pegadinhas e uma exigência lógica por parte do jogador.
Os power-ups do jogo são uns dos melhores da franquia e são muito balanceados, o de sapo é ruim em fases terrestres mas é quase obrigatório em fases aquáticas, pois aumenta a velocidade e a fluidez dos movimentos nas fases do tipo, a tanooki é uma versão melhorada da raccoon suit, já que na raccoon é possível voar por alguns segundos caso esteja correndo ao nível máximo, além de planar e dar rabadas nos inimigos, resumindo, a raccoon suit é muito boa mas tem suas limitações, existe também outra versão da raccoon suit só que sem uma limitação de voo, e a tanooki suit permite as mesmas coisas que a raccoon padrão só que com um acréscimo, pois permite o personagem virar uma estátua imune à ataques por alguns segundos, e também a hammer suit que permite o lançamento de martelos para frente, sob trajetórias diferentes, mas voltando ao início, o jogo tem power-ups únicos e amplos, além de balanceados.
Acredito não ter mais nada o que falar, então agora, sobre o jogo em geral, muito bom, merece o reconhecimento que tem e até bem mais que jogos ruins muito hypados como o super mario bros, já que mudou totalmente o aspecto da franquia e deu uma aula para a realização de um jogo inovador, um jogo muito importante em tudo oque fez e marcou gerações com uma ótima e execução em tudo, a luta final é animadora e o jogo dá uma grande emoção e cada mais vontade de jogá-lo... Em geral, o jogo é ótimo e mesmo o foco do jogo sendo a diversão dos fãs, consegue ser muito bom em quesitos técnicos também, incrível jogo.

Reviewed on Feb 20, 2023


1 Comment


1 year ago

Não vou mentir, fora o World(por motivos pessoais) e Spin-offs(como jogos do Yoshi e Rpg), o Mario Bros 3 é meu favoritos dos clássicos(SNES pra baixo), envelheceu muito bem, os gráficos tem uma estética única(até a versão de NES) e no geral foi o jogo que iniciou a franquia de fato com jogos muito bons.