3612 Reviews liked by j4ckshow


um pacing inconsistente, conclusão decepcionante para narrativa da saga junto de uma simplificação dos elementos de rpg, tornam este o jogo mais fraco da trilogia shepard

Mass Effect -
Mass Effect has always been That Series that always got away from me. I’ve always wanted to get into it, but neither had the time nor the means to do so. I remember playing the first few hours of Mass Effect 2 back when I had a 360… but I don’t actually remember anything that happened.
So, this collection of the trilogy releasing onto current/last-gen consoles made it the perfect time to FINALLY dive into Mass Effect, and I can’t say I was disappointed!
This first game nails 2 things especially well: 1) The sense of mystery and intrigue surrounding the narrative and 2) establishing memorable characters and then fleshing them out into living, breathing members of your crew. I would ALWAYS look forward to the down time between missions to just talk to my crew and find out about their lives and how they think the last mission went and just generally find out more about them. Like I said, these characters are so incredibly memorable and it made forming relationships with them an essential part of the experience.
I do have issues, like the Mako being straight up the worst vehicle I have ever controlled in a videogame, and that there’s definitely some “first game in the series jank” in animations and scene transitions, which sometimes made even the most important moments feel a little stilted. But, I mostly ignored it and just focused on the content of the story itself and I still had a great time following this games twists and turns. The finale of this game is absolutely phenomenal and I was unable to look away from the screen for the entire thing.
Just a great, satisfying space opera RPG.
FemShep supremacy. 😎
Mass Effect 2 -
While Mass Effect 2 is missing the sense of mystery and suspense that its predecessor had, it is a pretty substantial improvement in almost every other area. The combat feels snappier and more refined, returning characters are fleshed out in interesting ways, it introduces interesting new characters (a couple of which are up there in my favourites in the whole series), and the writing and story are really well executed. I really like how almost the entire game is dedicated to fleshing out your crew.. getting to know them, their past, their internal conflicts and it really helps you get attached to them come the final mission.. and the fact that literally any of them can die makes the whole thing so much more hard hitting and suspenseful.
Sometimes the structure of the missions got a little samey for me, especially as I was coming toward the last few hours of the game, but it wasn’t like terrible or anything, and the rest of the elements that make up Mass Effect 2 more than compensate for it. I did also miss the slower, less action focused narrative of Mass Effect 1, as I feel like that game has more of a mood to it because of those things? ME2 felt like an action movie way more often than ME1 did, which is fine, but I do prefer the overall tone and feel of the first one, if only by a little bit.
Weirdly enough, two DLC missions, “Overlord” and “Lair of the Shadow Broker” ended up being my 2 favourite missions in the whole game. Shadow Broker is definitely best suited to the end of the game, as it really feels like an epilogue. And what an epilogue it is!
Mass Effect 3 -
In some ways my favourite of the trilogy, in other ways not. After hearing a bunch of hullaballoo about the ending(s) of this game being bad, I was VERY pleasantly surprised by the ending I got and actually thought it was incredible. ME3 also gets the morality system and choices 100% perfectly right and man, some of the choices in this game are BRUTAL.

If you combined portions of Warioware Mega Microgames, Twisted, and Touched, you'd essentially have Warioware Gold. For the most part, everything flows together well and it's pretty easy switching between the forms of control since it's all within the palms of your hand, so mastering the juggle of every type of minigame is quite satisfying. That said, I do think that the game lacks a bit of novelty despite how cohesive the whole experience is, with a good chunk of the library's microgames brought back from prior installments. The few minigames that I've played that combined multiple different control forms (control pad, gyro controls, touch screen, and mic) were fantastic, such as the final boss fight and the Mewtroid minigame, I just wish there were more of them bundled into the core experience to maximize the potential of the 3DS. In addition, a lot of my previous complaints from Touched (that is, the touchscreen minigames are a tad too easy and are all some form of poke or drag, and the mic minigames can all be won by yelling loudly enough at the right time) do carry over which lessens the overall package a little bit, but it's still a pretty fun experience that I can see myself coming back to considering how much stuff there is to unlock and all the arcade and challenge modes to mix everything around. As such, I maintain that Gold doesn't have as distinct of an identity as the other games before it as someone who's gone through a lot of the series' history, though the cleaned up visuals are surprisingly charming and the classic absurdist tone (noting that I actually don't mind the voice acting) and silly slice-of-life background threads are all still there; if you don't feel the need to revisit all the prior games, then you could definitely do a lot worse than the compilation of most of its best moments.

Veredito: Como esperado, continua me acertando em cheio no coração e dialogando intimamente comigo.
Eu não tinha NENHUMA intenção de rejogar Talos Principle tão cedo. Não é por causa de algum defeito do jogo, claro. Considero ele provavelmente a melhor obra de arte que já joguei sob qualquer crítério técnico ou artístico, e seria fácil o meu jogo favorito se eu não fosse um putinho incorrigível de Sonic. Mas sim porque, em primeiro lugar, o impacto que ele causa é muito maior quanto menos você sabe a respeito, e (in)felizmente eu ainda lembro dele com uma clareza cristalina. E em segundo lugar porque os últimos dois atos do jogo me trazem uma tristeza profunda demais, uma melancolia enorme que eu não estava a fim de sentir de novo agora.
Mas rolou algo no meio do caminho que me fez gravitar de novo para Talos Principle: virei pai mês passado.

Eu olho para este corpo imóvel e me pergunto... Quem é que você vai ser? Será que os seus valores serão os mesmos que os nossos? Será que vai nos amar, por termos te criado? Será que vai ter mágoa de nós, por termos te colocado em um mundo incerto e perigoso? Olhando pra nossa história em retrospecto - as nossas conquistas, os nossos crimes - o que você vai pensar de nós? O mundo que será criado por você será parecido com o nosso, ou tão diferente que sequer conseguimos imaginar?
Sabe, dentre os muitos temas da história do jogo (coletividade e individualismo, fé, autonomia de pensamento, moralidade, qual a raiz da natureza humana, espiritualidade e materialismo, e mais vários que não posso citar porque são spoiler) um deles é o legado que deixamos às gerações futuras. Você passa boa parte do jogo lendo sobre como o conhecimento e a sabedoria humanas são uma herança, são algo que é refinado e se acumula geração após geração até chegar na nossa vez, e também sobre como chegamos até aqui graças aos sacrifícios e escolhas de quem veio antes de nós. Isso não diminui em nada nossos méritos nem nossa responsabilidade por nossos atos, muito pelo contrário, ou pelo menos é o que Talos defende. Mas não muda o fato de que ninguém faz nada sozinho, num vácuo.
E desde que meu filho nasceu, não consigo parar de pensar nisso.
De que cada pequena escolha minha a partir de agora terá efeitos de longo prazo não só na minha vida, mas no futuro do meu menino. Daqui a alguns anos eu estarei morto (espero que daqui a muitos, não pretendo morrer antes de estar bem velhinho =P) e tudo o que eu fiz, e deixei de fazer, ficará aí para ele. E para as pessoas em volta dele: seus amigos, seus colegas, pares românticos, para os filhos dele caso ele resolva ter. Se eu comprar uma casa própria, meu filho vai desfrutar dela mais do que eu, e as condições estruturais dela (encanamento bom ou ruim, ter ou não ter uma caixa d'água, etc) vão afetar mais a ele do que a mim. Se meu bairro tiver uma praça legal com quadra de esportes, for um lugar seguro e com qualidade de vida, se eu tiver um bom relacionamento com meus vizinhos, se eu plantar árvores pensando na climatização urbana, tudo isso vai afetar muito mais a vida ele do que a minha. Até minha própria saúde: quanto mais eu cuidar dela, maiores as chances de passarmos mais tempo juntos, e desse tempo ser divertido e maneiro pra nós dois.
Óbvio que esses são pensamentos meus, Talos não entra nesse tipo de detalhe. Mas os temas dele passam por tudo isso. No jogo não se comenta de casa própria, de infraestrutura urbana. Mas a questão é que Talos fala sobre - dentre muitos e muitos outros temas - entender que tudo o que você constrói, você não constrói apenas para si. O protagonista - um robô que acorda do mais absoluto nada no meio de um monte de puzzle, sem saber onde está ou por que está ali, sendo guiado por um deus que ele não conhece e não entende - tem uma missão. Que ele consegue cumprir graças não só a uma imensa capacidade pessoal - uma que você vai ter que demonstrar ao longo do jogo porque pqp, alguns puzzles são difíceis pra cacete - mas também graças aos sucessos e fracassos de vários outros. Gerações e gerações de fracassos e sucessos, pequenos e grandes, sacrifícios e escolhas que não são suas, mas que inquestionavelmente ajudam nosso avatar a chegar aonde ele chega quando os créditos rolam.
Gerações que você nunca vê no jogo. Você ao longo da partida lê muitos textos a respeito, vários parecem ter sido deixados por robôs iguais a você, outros parecem pertencer ao nosso mundo real. Alguns textos contemporâneos seus, de robôs que parecem estar fazendo a mesma jornada que você e ao mesmo tempo, outros textos que claramente são de muito tempo atrás, e você chega ao ponto de escutar gravações deixadas por uma moça cujo rosto você nunca vai ver... mas é só isso. Tudo o que você tem são ecos, são ombros de gigantes para poder subir e quem sabe sentir alguma gratidão, mesmo que seja por indivíduos que você nunca verá, nunca saberá exatamente quem foram.

Eu estava na escola quando li sobre o Princípio de Talos pela 1ª vez. Acho que na época ele me causou um incômodo, [...] Ideias que me deixaram desconfortável num primeiro momento. Mas... acho que no longo prazo me ajudaram a entender o quanto os seres humanos são frágeis. E o quanto são preciosos.
Ao contrário do meu avatar em Talos Principle, eu tenho o privilégio de ver meu filho com meus próprios olhos, de poder pegar, abraçar, dividir uma rotina, compartilhar uma vida. De aproveitar sua companhia, e fazer companhia. E pretendo usufruir desse privilégio o máximo que eu puder.

Espero que você encontre algo - uma música, um livro, um filme, talvez um jogo - só que encontre algo que você vá amar, que te faça perceber o quanto o universo estaria mais empobrecido sem aquilo.
[...] E espero que, um dia, você olhe para cima e estique suas mãos para as estrelas.

This is an adventure game, fun but simple story, the 2d drawn art is very beautiful but the pixel art for the overworld feels bland

This game has an incredible potential, it's an adventure game with a nice cyberpunk ambience, and you have to search the internet(yes, Google, on your computer) for the puzzle solutions, that means the game gives you some tips, you Google for some information and use your brain a little and then you have your answer. The problem of the game are the bugs, even on Xbox ver. the best ending is bugged, sometimes the sprites flicker and get stuck.

Como uma pessoa que ama a área policial, iniciei This is the police com uma certa expectativa do que poderia diferenciar o tema corrupção do jogo com os outros conteúdos amplamente divulgados e apesar dos erros, é necessário dizer que a Weappy conseguiu mudar a ótica e aprofundar de uma forma bem mais interessante do que imaginei.
O enredo do jogo é bem mais complexo do que apenas “um chefe de policia que sonha em ganhar dinheiro” é algo sobre moralidade, duvidas, a falsa sensação de justiça e perfeição ao mesmo tempo que adiciona uma grande interferência pessoal, pois no fim do dia é impossível separar toda a sua vida em áreas e esquecer uma ou outra assim que chegamos a um local. Somos pessoas, humanos imperfeitos que julgam e são julgados diariamente, temos a necessidade egoísta de elogios, amor, expectativas e acreditamos muitas vezes na sensação de necessidade e altruísmo, coisas que já estão corrompidas socialmente.

“Você não é como eles porque só está roubando meio milhão?”
Mesmo com uma parte gráfica considerada inferior, This is the police entrega bem mais do que jogos com gráficos realistas, o trabalho de voz e a própria utilização do som ambiente são elementos que conseguem captar a atenção do jogador a todo momento, chegando até mesmo ao nível de captar o sentimento de raiva, ódio, tristeza e felicidade. Inclusive, quero deixar meus parabéns para os responsáveis de dar a vida a Lana e Jack, o sentimento afetuoso e livre é bem difícil de alcançar somente com a narração, mas quando existe um trabalho impecável é um caminho sem volta.
Infelizmente, a narrativa intensa quase não consegue segurar a gameplay decadente. O sistema de gerenciamento não é ruim, as notificações e telefonemas são muito bem escritos, porém, imagine repetir a mesma coisa por 180 dias, com 10 dias sendo em média 1 (uma) hora... Já deu pra perceber que o maior problema de Police é algo bem recorrente em gerenciadores não é mesmo?
A repetição nas primeiras 5 horas de campanha não é tão óbvia, mas acaba se tornando um ponto de virada na reta final e tudo o que faz o jogador continuar se prendendo é a dúvida do que acontecerá com o protagonista, coisa que também não chega a ser uma surpresa, pois só temos duas certezas na vida e a principal se encontra bem representada na obra.

“Você ficou quieta por um tempo, depois riu e disse que eu seria o seu herói...”
No fim, This is the police representa com louvor um tema extremamente comum na sociedade e ao mesmo tempo mostra que a nossa redoma de justiça social não passa de um sistema em apodrecimento que vai voltar para nos pegar em algum momento da vida. Além disso, ele também consegue mostrar como a nossa existência é insignificante e em como somos facilmente manipulados pelo sentimento, seja ele qual for.

“O sofrimento de encontrar-se preso está em não ser possível, por qualquer momento, fugir de si próprio.”
Kabo Abe
Remember me é considerado por alguns uma pérola em meio a tantos jogos experimentais e por anos imaginei que esse seria mais um jogo incrível escondido em meio a tantos fracassos, pena que acabei sentindo o oposto.
Após finalizar a campanha passei alguns minutos pensado sobre a ideia principal:
Eu teria coragem de mudar minhas memórias?
Mesmo aquelas ruins ou que me fazem ficar acordada durante a madrugada?
Aqueles pensamentos desmerecedores e tristes não merecem destaque na formação do meu caráter?
Tudo que existe na nossa mente tem criação no cérebro e até hoje esse é um dos elementos de maior mistério da humanidade, pois como uma coisa minúscula consegue organizar, armazenar e ordenar tanta coisa?
Essas são duvidas que futuramente responderemos, mas enquanto esse momento não chega acho que deveríamos aproveitar todas as possibilidades e pensar da forma mais extrema possível.
Como esse é um título da DONTNOD (Life is Strange, Vampyr e Tell Me Why) eu já imaginava um enredo rico e extremamente forte, porém não estava esperando a queda na reta final. O mundo criado pelos desenvolvedores junto com a parte artística deixa qualquer jogo futurista no chão, o único e real problema é, como esperado, a conclusão. Tudo que envolve o mistério da protagonista acaba sendo jogado no lixo só para agradar uma parte chata e extremamente duvidosa do enredo, afinal quem teria coragem de fazer determinados atos mesmo após presenciar o quão assustador e horrível são as consequências?
Ao mesmo tempo que o enredo decai ao extremo também fica perceptível que o jogador não consegue criar laços com nenhum personagem “amigo” da Nilin e quando essa situação é colocada a prova o desleixo e a falta de entrosamento causam zero impacto emocional em cenas que deveriam nos fazer sentir ódio e remorso. Curiosamente, o contrário acontece com os antagonistas que possuem uma relação pessoal com a nossa Memory Hunter, não sei ao certo se foi proposital, mas a única verdade que posso passar é em como senti que precisava de algumas opções de escolha para o caminho final graças a essa inversão de relacionamento.
O universo do jogo é complexo e muito interessante, a ideia de modificar a mente humana e como a própria Nilin disse, brincar de Deus, é algo fora da caixa para um lançamento de 2010 e eu gostaria que mais jogos explorassem o tema “memórias” de maneira similar.
Falando na Nilin, preciso dizer que a forma como desenvolveram o relacionamento dela com o jogador e ao mesmo tempo a assimilação de ideias para a continuação dos capítulos foi genial. Os monólogos funcionam de uma forma pouco apreciada e as dúvidas e questionamentos parecem sincronizados e isso é algo tão raro que me deixou contente em observar.
Infelizmente, o sistema de combate com combos repetitivos, o pouco dano gerado pela combinação de jogabilidade e a câmera que parece amar bugar a cada 10 minutos são resumidamente uma combinação de horrores e te fazem questionar a todo momento se vale realmente a pena a dor de cabeça. Compreendo que tentaram inovar com esses elementos e algumas vezes isso realmente é moldado em um formato bem trabalhado, mas do que adianta 5 segundos de posicionamento bom quando temos 2 horas de travamentos e dificuldade de movimentação?
A soundtrack não aparece tanto, mas quando se mostra é exemplar e a combinação de pequenos erros e distância sonora fazem a imersão ser apreciada e muito agradecida. Além disso, a combinação com a ambientação e atmosfera fazem desse uma das melhores representações de Paris e isso não se restringe somente aos espaços públicos ou ao esgoto, o que mostra o trabalho rico e cuidadoso que tiveram.
Mesmo não agradando na reta final, Remember Me é um ótimo exemplo do que tivemos da geração de 2010 e isso me deixa muito feliz, pois graças a títulos como esse a minha vontade de continuar explorando mais da genialidade de desenvolvedores dificilmente vai morrer. Uma pena que nunca teremos uma continuação corrigindo erros e melhorando os acertos.

Narrativamente achei o jogo bem fraco e previsível. Senti que faltou gameplay porque a maior parte do tempo você só assiste mesmo. O plot da história é bem meh e eu ficava o tempo inteiro pensando que seria algo maior. Fiquei com o sentimento de que o jogo não te recompensa por explorar cada parte do cenário, muitas vezes eu andava a toa no cenário porque não havia nada, mas o jogo te permitia andar por essas partes mesmo assim.

Uma incrível forma de contar várias histórias incriveis. Difícil descrever sem a pessoa jogar e sentir o que os autores propõe.