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Pbb me fez perceber algo óbvio só que nunca tinha pensado antes, que é como jogos plataforma 3d são bem complexos e caros de se fazer.
Apesar de seu charme inegável ele tem falhas grandes em muitos dos seus pontos fortes, fases longas com muito interação secundaria que as vezes é só repetitiva, estilo de arte único mas que atrapalha a compreensão das fases, sistema de combos promissor que acaba só gerando bugs(que são muitos).
Com tudo isso digitado não consigo ignorar o quanto que apesar dos problemas ele me engajou muito. Pbb seria um ótimo plataformer se provavelmente tivesse mais tempo, teste e dinheiro. Tenho fé na evening star e espero que o próximo projeto deles seja incrível.

dependesse de mim todos os jogos que existem tinham a trilha sonora em 16 bits

as principais inspirações dessa dev foram DmC (o primeiro) e Guilty Gear. confesso que achei a estética bem parecida MESMO com Xenogears. senti como se estivesse jogando Strider, no universo de Xeno, com um hack'n slash ASTRONOMICAMENTE mais legal e polido. vale também ressaltar que é mais um daqueles casos (que eu amo), onde a staff é composta por idiotas e não esquecerei o quão desprevenido me pegou a primeira vez que abri a loja pqp AEHUAEUHEAUH

Construir, sobreviver e domar dinossauros, uma combinação muito divertida.
A construção é legal, mas muito fraca sem usar mods, e bem bugada também.
Os dinos são bonitos e os gráficos também considerando que é um jogo de 2015, mas sua otimização infelizmente continua horrorosa como a de um jogo em early access.
Chega uma hora que o jogo vira Pokemon + Minecraft, e acho isso foda, porém o grind pode ser bem chato.
A história do jogo nem fede nem cheira, na minha opinião...
Mesmo com tudo isso, continua sendo extremamente divertido, principalmente se jogado com amigos.
Nada como estar de boas andando por aí e cagar nas calças logo após dar de cara com um Rex sendo nível baixo.
Tempo de jogo: 246 horas

Aquele famoso jogo com um potencial imenso que está em eterno early access...
The Isle é na teoria um survival horror, mas na realidade tá mais pra um RP de dinossauro.
Jogar em bando com amigos pode ser uma experiência muito divertida, a otimização do jogo é meio paia, mas ele compensa sendo bem realista e bonito, tanto os dinossauros quanto o cenário.
O maior problema do jogo é a barreira de tempo, por exemplo, pra crescer um T-Rex demora incríveis seis horas, e quando você consegue, pode ser que morra logo em seguida pra outro grandão, principalmente gente usando cheat.
Tem um modo de já começar com o dinossauro crescido em servidores usando cheat engine, o que deixa a experiência muito mais tolerável, recomendo muito.
Em suma, mesmo com todos seus defeitos, The Isle não falha em te divertir bastante (e frustrar também).
Tempo de jogo: 70 horas

tô muito ansioso pro próximo jogo da Lazy Bear pq honestamente acho um desperdício eles continuarem criando coisas nesse game design que, por mais que engajante, não seja tão divertido. é legal de pegar pra jogar na tranquilidade, em um final de semana, pra dar uma relaxada... mas meio que só? uma pixel art incrível dessas sendo segurada em 5 jogos de simulador?

acredito que o nome do próximo jogo seja Bloomtown: A Different Story justamente por isso. vão dar uma repaginada. anos e anos de aprendizagem que vão culminar (finalmente) em algo novo. esse eu quero ver!

P.S. a Riot perdeu a oportunidade de liberar uma verba pra dublarem os personagens canônicos. eu tankaria facilmente 10h de gameplay só pra ouvir uma linha de diálogo do Ziggs

Vamos de mais um gamezinho que joguei, nesse início da semana: Slave Zero X, jogo bem intrigante com uma pegada mais clássica e que chamou muito minha atenção para a jogatina deste mês de fevereiro.

Slave Zero X se passa no futuro, em uma cidade em decadência onde um governo fascista toma conta de tudo. Você controla Shou, que é membro de um grupo rebelde dedicado a derrubar os governantes. Frustrado com o que parece ser uma falta de vontade por parte de seus aliados para agir, Shou rouba uma armadura biomecânica chamada Slave e parte sozinho para acabar com a graça desse governo.

Slave é basicamente aquilo que você já espera encontrar quando vai jogar um side-scrolling beat-'em-up. Você tem um ataque forte e fraco e pode usá-los juntos em vários combos, que você usa para prosseguir nas fases do jogo. O jogo também conta com um sistema de cancelamento, que por sinal é bem criativo e permite que você use um combo e um cancelamento de salto para interromper um combo com outro combo, o que dá um charme diferenciado na hora da gameplay.

Por falar em charme, o game e seus gráficos são muito charmosos. O jogo apresenta um estilo 2.5D, onde você segue um caminho predefinido entre as lutas. Existe também no combate uma barra de especial, onde ao você apanhar ou bater ela vai enchendo, onde você pode gastar com certos movimentos especiais que permitem fortalecer seus ataques ou dar um modo rage quando você está com a barra cheia, que permite você regenerar sua vida e também inclui o fortalecimento das skills. Há também o dash, que permite que você evite um ataque tendo alguns momentos de invencibilidade. Sabendo disso, monitorar e saber utilizar essa barra é fundamental. Já que o modo rage é uma das poucas maneiras de curar que existe no jogo.

Um dos pontos mais negativos para mim em minha jogatina com o Slave é a sua jogabilidade dura. Eu entendo que a proposta do jogo é exatamente essa que é parecer limitado ou retro até mesmo na sua gameplay, porém eu senti que o game não fluiu de maneira legal, principalmente quando a gente fala da grande quantidade de inimigos no mapa. Eu acho que a parte que mais faz você sentir essa rigidez em seus controles é as lutas contra os chefes e quando o assunto é plataforma isso se eleva em mais de 8000, até porque saltos simples parecem ser desnecessariamente difíceis por causa dos movimentos limitados e rígidos do nosso boneco. O estilo visual 2.5D também não ajuda muito e em algumas situações podem até confundir você, principalmente quando a gente fala de passagens secretas.

Mas de maneira geral a jogabilidade do game é bem legal mas ao mesmo tempo não parece compensar muito, porque realmente terá bastante momentos onde você vai se sentir frustrado e certamente está longe de ser um Streets of Rage 4 ou um Shredder's Revenge que são jogos do mesmo gênero que joguei ano passado e simplesmente amei.

Visualmente como já dito antes, Slave é ótimo. O visual cyberpunk casa perfeitamente com o game. Na primeira jogatina que você dá já dá para notar que ele possui um gráfico mais retro, o que obviamente não faz dele um game feio, pelo contrário, ele tem muito charme em seu visual, mesmo sendo um game meio retro ele te passa uma sensação mista de algo moderno mas ao mesmo tempo antigo, algo bem similar ao que senti jogando Shredder's Revenge;

Slave Zero X é um game ok, facilmente não compraria ele, mas não chega ser um game terrível, já joguei coisa muito pior na vida, quando você entra no ritmo do jogo e passa a entender melhor ele tudo fica muito fácil, mas em diversos momentos eu me vi me forçando a jogar ele o que para mim já foi um ponto bem negativo. Então é bem difícil recomendar Slave Zero X.

Pontos Positivos:
- Gráficos 2.5D são bem legais

Pontos Negativos:
- Sistemas de combate extremamente difícil de masterizar... ou melhor colocando horríveis.

Versão utilizada para análise: PC

Quando eu tinha 9 anos eu tinha skill issues nas fases da bola