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Ele pega certos elementos de The Witcher 3 e por incrível que pareça, de jogos da Lego também, de TW3 pega um pouco a questão de fast travel, poções, fraqueza e formas de derrotar os inimigos, mas de forma bem reduzida visto que tem apenas 67 tipos de inimigo no jogo contando com variações, da Lego pega muito a lógica de gameplay, aquele lance de desbloquear habilidades pra passar por certas partes e interagir com objetos, coletáveis e puzzles.

Esse foco em coletáveis faz o jogo parecer um collectathon de tanta coisinha que tem pra pegar, não chega a ser irritante pq tu sempre ganha xp, também tem os desafios que é um sistema bem bosta, é literalmente um passe de temporada sei lá do Fortnite, por exemplo, tu encontra um número de itens e isso libera uma peça de skin, nem pra ser um equipamento com status, as quests secundárias são assim também, tu tem que rezar sempre pra recompensa ser dinheiro ou outra coisa útil pq normalmente é só item cosmético, criança e fã cego da franquia deve ter amado isso, mas como não é o meu caso achei bem tosco.

A questão dos coletáveis acaba gerando um foco em exploração, principalmente dentro de Hogwarts, que apesar de ser um jogo mundo aberto tu passa metade do tempo dentro da escola, que diga-se de passagem, não é uma escola, é uma masmorra labiríntica infernal, puta que pariu, não atoa tem vários fast travels dentro do castelo, é impossível tu andar 5 metros lá dentro sem se perder, apesar de ser irritante acaba que conceitualmente é interessante.

Em um ponto do jogo acontece um lance meio The Sims, tu monta uma base que tu pode craftar coisas e ter uma fazendinha, sim dá pra ter uma fazenda num jogo de Harry Potter, isso tudo é até interessante, mas é bem mal feito, mas o pior é o fato que a partir disso vários baús e prêmios dentro do jogo que davam dinheiro e roupas agora também dão decoração, enfia decoração de casinha no olho do cu cara, vai se fuder, 80% dos baús só tem isso quem que teve essa ideia, tu vai numa passagem secreta ou passa por um puzzle pra ganhar o que? Ganhar a poha de um espelho, ganhar um quadro, ganhar uma mesa, vsffffffffffffffffffffff.

Parece que eu odiei o jogo, mas o combate por incrível que pareça é bom, conseguiram fazer bem um TPS dinâmico com cara de RPG, apesar que bruxo fazendo rolamento é algo que me ainda não colou comigo, mas dá pro gasto, mas o que me incomoda no combate é em feitiços como expelliarmus que tu só pode usar em duendes com machado, outros inimigos segurando arma ele não funciona, tem vários feitiços que só fazem efeito em um ou outro tipo de inimigo, sinceramente é bem irritante.

Um collectathon bizarro com skin de ARPG genérico e um bom combate TPS, essa é uma boa forma de definir esse jogo medíocre.

Me lembra um pouco o Way of The Samurai, um jogo com um conceito muito foda mas que parece um protótipo apenas, esse especificamente é bem mal escrito, até "cringe" em alguns momentos, a história se apresenta como algo politizado com um viés anarquista, usando até aquela música insuportável "Bella Ciao" de uma forma terrível pra simbolizar isso, mas no final a grande mensagem ingênua é que o voto de uma única pessoa faz a diferença (até sendo parte da gameplay isso), a partir disso fica bem claro que nenhum anarquista estava presente no desenvolvimento desse jogo.

Triste não ser uma obra-prima, foi ambicioso demais pra época, os diálogos, roteiro, introdução e principalmente ambientação são maravilhosos, a estética me agrada muito com essa coisa meio Nu Metal com Evanescence e Neo-Noir, é também um jogo muito bonito em valores técnicos, o rosto e as expressões faciais são mais bem feitos do que em jogos lançados ano passado, gosto também dessa mistura de gêneros, um immersive sim com possibilidade de jogar como FPS e ainda sendo um CRPG com uma pegada bem clássica só que em 3D, tipo, o jogo não tem mapa, tu é sempre guiado de forma orgânica e com o tempo tu te familiariza completamente com todas as 4 regiões de Los Angeles.

Um dos grandes brilhos com certeza são as formas variadas de lidar com as quests e como elas conversam com o ambiente e a protagonista (joguei com uma Gangrel), ela é uma recém abraçada que não conhece a sociedade vampírica mas, o destino faz ela entrar numa literal espiral de merda, o ápice disso é em Hollywood, não apenas adentrando mais ainda no submundo dos mortos mas também no dos vivos, questões envolvendo celebridades, intrigas, strippers, prostituição, pornografia e filmes snuff são colocados em primeiro plano e tudo isso conectado de forma maestral.

Por se passar em lugares como Hollywood e Chinatown é claro que é repleto de referências, principalmente ao cinema, tem um vampiro muito bom que deixa bem claro que está por trás dos grandes cineastas americanos do século passado, tem uma side quest envolvendo zumbi que é baseado num filme giallo e tem um personagem chamado Romero, mas tem um lance que me chamou muito a atenção, talvez não seja uma referência, provavelmente é só uma coincidência, mas a forma que algumas questões dos vampiros é tratada me lembra muito os X-Men, tem uma situação em específico na main quest que é exatamente igual ao massacre dos Morlocks.

Mas chegando na parte triste, é de conhecimento geral que a Troika faliu na reta final de desenvolvimento, isso é o motivo de todos os problemas do jogo, a versão base não da pra jogar sem o UF por causa da quantidade de bugs, mesmo com o UF teve side quests que não pude terminar e teve 3 main quets no final que tomei softlock e tive que usar console command pra poder prosseguir. O combate é terrível, principalmente corpo a corpo, se tivesse lock já ajudava muito, o melhor a se fazer é investir em armas de fogo e nas disciplinas, isso até não é tão problemático, Planescape Torment, por exemplo, também tem um combate ruim e mesmo assim é um grande jogo, acho que o maior problema mesmo acaba sendo algumas quests na reta final que acabaram não sendo bem desenvolvidas e polidas, algumas feitas de forma corrida e outras simplesmente apelando pra ondas e mais ondas de inimigos, quebrando muito a questão do immersive sim que regrava o jogo de tu ter formas diferentes de fazer as coisas, a última quest é só tiro e foda-se, ainda mais sendo um rpg aonde tu não ganha xp derrotando inimigos, tu só enfrenta eles pq faz parte da quest ou são obstáculos ou apenas pelo roleplay de matar todo mundo mesmo.

Basicamente é isso, uma obra fantástica que, por uma infelicidade, não conseguiu alcançar todo o potencial que tinha de talvez ser um dos melhores jogos de todos os tempos, só resta lamentar e aceitar o fato de que nunca outro jogo nesse universo vai ser tão bom assim.