Confesso que não botei muita fé no começo do jogo, pensei que seria só uma copia repetitiva de Inside, com as mesmas mecânicas, mas o jogo calou a minha boca.
Do meio pro fim o jogo melhora muuito, fiquei surpreso no quanto ele ficou emocionante e frenético. A arte também é bem bonita e os puzzles também me impressionaram já que eles conseguiram ser bem criativos.
Tem uns enigmas muito interessantes que te fazem pensar mais um pouco, e que me deixaram preso algumas vezes KKKK. As partes frenéticas também são muito empolgantes, te fazem pensar rápido no calor do momento.
A gameplay dura menos de 10 horas e se você já jogou Inside e gostou da proposta, provável que goste desse também!

As vezes me falta palavras para falar de Gris, de tão bom que esse jogo é. Vamos por tópicos.

História: Quase certeza que esse é o ponto forte do jogo. O jogo não te dá nenhum texto para ler nem diálogos, ainda assim, você sabe exatamente do que o jogo se trata e sobre o que a protagonista está passando. Gris, é sobre perda, sobre perder algum parente, algum amigo, algum bichinho, sobre qualquer coisa que seja. Sobre os estágios da perda; negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e por fim, aceitação. É sobre superar, e saber que saber que no final de tudo, você não está sozinho.

Gráficos: Digo sem dúvidas, que de longe, esse é o jogo mais bonito que já joguei. Cada frame desse jogo parece que foi pintado por Van Gogh e qualquer um daria um wallpaper lindo.

Música: FANTÁSTICA, LINDA, LINDA, LINDA. O jogo não peca em nenhuma música, e a musica main do jogo é a mais emocionante de todas.

Gameplay: Simples, porém bela e alinhada com a história do jogo. Os puzzles não são muito complicados e te faz desfrutar bem os cenários do jogo. O jogo não é longo, e dura em média umas 6 horinhas.

Conclusão: Maravilhoso, lindo, emocionamente. Isso é Gris.