Lupphin
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Sejam bem-vindos(as) a esse meu cantinho digital de registros e análises de jogos.
Meu sistema de notas ainda é meio caótico, já que eu tento misturar uma avaliação geral e pessoal. Mas em resumo, podemos classificar desse jeito:
5 ⭐ - Simplesmente a pura forma da perfeição!
4 ⭐ - Ótimo. Ele peca em alguma(s) coisinha(s), mas vale muito a pena ser jogado.
3 ⭐ - Bom mas, é... Tem um estilo meio específico e/ou sofre de uns probleminhas consideráveis, mas vale a pena dar uma testada.
2 ⭐ - O jogo tenta, mas não consegue. Melhor evitar, mas se quiser, venha preparado.
1 ⭐ - Alguém por favor dê um fim a esta aberração para acabar com o sofrimento dela!
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GOTY '23
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GOTY '21
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Gamer
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N00b
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242
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Mas não me levem a mal ao dizer isso da história. A construção de mundo adaptada da mitologia grega, os designs dos personagens e a personalidade deles são MAGISTRAIS! Algo óbvio, afinal estamos falando da SuperGiant. No entanto o peso sentimental da história do Hades, assim como a emoção de sua conclusão, é bem menor em comparação aos jogos anteriores da empresa - algo compreensível, visto o estilo do jogo. Encaixar uma história profunda em um roguelite de alta rejogabilidade onde o jogador está preso ao loop de sempre passar pelos mesmos cenários é algo deveras complexo, e a solução de vincular e enriquecer esse storytelling por diálogos advindos das diferentes bênçãos (itens de upgrade de habilidades do jogo) foi genial, ao dizer o mínimo. Isso fez com que a história de Hades, mesmo que não ganhando no aspecto de conclusão narrativa, ganhasse na gigantesca teia de diálogos que vão se interconectando para desenrolar não apenas o storytelling mas também todos os pormenores de construção de mundo, relacionamentos, mistérios, etc, etc.
Assim podemos dizer que a história de Hades é uma gigantesca teia conectada por diversos diálogos fragmentados que o jogador encontra ao coletar bênçãos e conversar com personagens no HUB do jogo. Essa teia, porém, não é perfeita e, dependendo do quanto o jogador consegue avançar nas runs do jogo, elas vão começando a tropeçar em si mesmas por conta da quantidade de diálogos que o jogador desbloqueia em suas progressões - mas isso é o de menos, afinal os diálogos vão sendo ditos com o tempo e há diálogos com prioridade sobre outros, dependendo da situação de jogo que foi alcançada.
Quanto a parte artística, eu faço as palavras dos elogios de todas as outras reviews as minhas, afinal estamos falando da SuperGiant, então é claro que essa parte é indiscutivelmente gloriosa - sejam os cenários, as artes, os designs, as músicas, tudo!
A gameplay - e agora entrando numa parte interessante - é um belíssimo carnaval. Como todo bom roguelite, vc vai ser espancado igual uma desgraça no começo mas, independente da dificuldade, vc vai aprendendo o moveset de cada inimigo e boss e vai conseguindo perseverar mesmo com builds fracas. As bênçãos e recompensas do jogo são DIVERSAS e enriquecem muito o fator de rejogabilidade, ainda mais somados às diferentes armas (que requerem táticas de jogo diferentes) e aos desbloqueios e upgrades presente no HUB.
Todas as mecânicas são fluidas, porém não infalíveis, e é aí que entram os dois maiores problemas do jogo que senti durante minha gameplay: O primeiro é quanto a hitbox dos obstáculos dos cenários, que não possuem suavizações e isso faz com que, dando dash, vc enganche e tudo quanto é tipo de coisa (mesmo que seja uma reles pontinha de cenário) e a segunda é quanto a queda de FPS's que ocorre ao forçar a barra dentro do jogo. Por "forçar a barra" eu quero dizer "ficar atacando vários inimigos sem parar, dando dashs constantes e pichando a tela com os efeitos especiais das bênçãos", o que não é um cenário incomum de ocorrer no jogo, ainda mais jogando igual um troglodita maníaco que só sai espancando tudo e todos pelo caminho, dando dashs sem parar (que é a forma que eu jogo...), e claro que esses dois problemas podem e vão ferrar suas runs fazendo vc tomar danos gratuitos por ficar preso em alguma hitbox ao tentar desviar e/ou não desviar a tempo pois a queda de FPS atrasou o tempo de resposta do dash que vc queria dar. São problemas consideráveis e bastante irritantes quando ocorrem, mas nem de longe inviabilizam a gameplay em seu todo, claro.
Assim, resumindo a festa: Hades, tal qual todos os jogos da SuperGiant, não decepciona nem um pouco - muito ao contrário, ele te prende e te anima de uma maneira sem igual!
E algo importante de mencionar, também, é quanto a grande quantidade de conteúdos pós-game do jogo, que, na minha experiência, então estendendo minha gameplay para além do dobro do tempo que levei para zerar (e não estou nem perto de completar tudo).
Então, se você preza história, narrativa, artes e músicas incríveis, alta rejogabilidade e uma gameplay rápida, dinâmica e fluida, meu amigo, pode ter certeza que Hades vai ser um prato cheio para você!
Impressionante como conseguiram manter muito bem a essência dos Castlevanias de Gameboy no Rebirth - e olha que ele não é um remake, e sim jogo novo e original.
As mecânicas são essencialmente as de um Classicvania, porém a maior mudança está no level design do jogo. Mesmo que todas as fases levem ao mesmo lugar em algumas partes, elas não possuem apenas um caminho para seguir. Através de desvios (que podem estar fechados por portões que requerem chaves para abrir) é possível alterar a rota para sessões totalmente únicas das fases, cada uma com desafios próprios, assim permitindo que o jogador teste e escolha qual a melhor rota para passar daquela fase. Isso adiciona um certo fator de exploração bem agradável ao jogo, mesmo que ele ainda seja praticamente linear.
E tenho que dar um highlight especial pra esse jogo por ele ter a batalha contra o Drácula mais fodida de todos os Classicvanias! Mesmo eu tendo sido espancado sem perdão, não tive como não ficar hypadaço com aquela luta. Cara, aquela fase final parece um boss de Final Fantasy, com uma porrada de ataques mágicos diferentes e cheios de efeitos visuais incríveis! SIMPLESMENTE DO CARALHO!
E o melhor de tudo, ele é um pack de 3 jogos em um: 'Castlevania Rondo of Blood Remake', 'Rondo of Blood Original' e 'Symphony of the Night Expanded'. Apenas isso já é motivo mais que o suficiente para dar 5 estrelas para ele, mas eu tirei meia estrelinha pq, quando fui testar o Rondo original, ele tava sofrendo com diversos probleminhas de áudio (sons cortando, músicas acabando do nada e ficando tudo silencioso, cutscenes com sons dessincronizados, etc), mas essa foi a única falha que eu encontrei no jogo inteiro.
Antes de tudo, quanto a comparação do Rondo original e do remake, ambos são incríveis à sua maneira. Claro, são bem parecidos na maioria dos aspectos da gameplay, mas o remake mudou certos quesitos, como adaptar a progressão para melhor direcionar a gameplay, mudar a personalidade dos personagens para um tom que melhor encaixa no tema gótico e melancólico dos Castlevanias e mudar as batalhas contra bosses para durarem mais tempo, assim forçando o jogador a ser mais defensivo e cuidadoso durante essas batalhas - para isso funcionar bem, vários bosses acabaram ficando mais fáceis (mas não todos, alguns ainda são uma desgraça de passar - Shaft, to olhando pra vc!).
Com isso, mesmo que o remake possa ser considerado uma versão definitiva do Rondo, tanto o remake quanto o original estão em pé de igualdade em suas qualidades gerais de gameplay, servindo como fator de desempate apenas o gosto pessoal pelo estilo artístico e personalidade dos personagens. Eu, particularmente, prefiro o Rondo original justamente por esses dois aspectos - amo pixelart e adorei as cutscenes animadas do jogo (além de ter simpatizado muito com a personalidade confiante e cômica da Maria original) - mas, mais uma vez, ambos são jogos incríveis e vale MUITO A PENA jogar ambos para poder presenciar as duas faces fenomenais dessa pérola que é o Rondo of Blood!