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Apesar de gostar muito de ME2, eu tenho sentimentos mistos sobre o rumo que tomaram após o primeiro.

Mass Effect 1 sempre me ressoou aos grandes Sci-Fi, como Duna, com temáticas complexas e pensadas fora do convencional, até em sua apresentação visual, com uma ambientação muito mais séria (não que seus sucessores não sejam), uma cinematografia que mostrava o quão grande eram estes constructos alienígenas e como tudo apenas soava e aparentava tão épico quanto de fato eram, mas aqui, tudo foi muito reduzido, com uma filosofia de imagem diferente do original, que não me foi tão positivo quanto o meu contato com o primeiro.

Apesar do nitpick, ME2 segue uma estrutura de narrativa muito melhor que o primeiro, dessa vez focando mais em seu elenco de personagens do que o Plot em si, tanto que a principal mecânica do jogo é o seu esquadrão, tudo gira em torno disto, o principal foco é conhecer seus companheiros, estreitar relações e lidar com os problemas que essas mesmas relações conflituosas geram.

Por ser um sistema muito bem desenhado (arrisco dizer ser tão bom quanto o Nemesis), todo o jogo se beneficia disto, com as missões principais tendo um ritmo muito melhor e individualmente mais interessante, pois cada uma contem arcos de histórias com começo-meio-fim, que podem ter diferentes resultados ou que o jogador consiga influenciar em como elas se desenrolam, de forma menor ou maior e, esse impacto de suas relações são levados até o fim, com o desfecho de personagens mudando de acordo sua afinidade com eles.

Em conclusão, eu gostaria que tivesse se mantido na filosofia de criação do primeiro jogo, mas ME2 também é incrível a sua maneira.

Hellblade é incomum
Não pelos seus conceitos, temas ou como tudo é explorado, mas sim na dificuldade de definir ele como um jogo ou mesmo uma "experiência interativa"

Até para games que são mais focados em história e, por natureza, possuem um menor índice de participação do jogador no grande esquema das coisas, consegue encontrar um equilíbrio entre a linguagem de conteúdo de um videogame e uma de cinema, mantendo o jogador sempre como participante, mesmo que o verdadeiro foco seja a jornada, mas é praticamente impossível encontrar esse equilíbrio aqui.

Qualquer roupagem "árcade" que esse estilo de jogo tenha para justificar ser um vídeo game, cai por terra em Hellblade 2, que apesar do esforço com os puzzles, não se apresenta adequadamente como um jogo e não utiliza das vantagens que essa mídia possa oferecer em prol de sua experiência final.

Acompanhar a jornada de Senua é incrível, sendo um grande mérito da escrita, cinematografia, gráficos e atuação, mas entendo quem não goste justamente por estes serem os únicos pontos positivos da obra.

Deus que me perdoe mas... 17 anos após seu lançamento e Mass Effect continua sendo o melhor Space Opera da indústria de vídeo jogos.

Algo que Starfield e No Man's Sky não compreenderam é que, o interessante sobre o espaço não é a liberdade de montar sua própria nave, ou entrar e sair de planetas a torto e a direito (claro que é uma parte importante rs), mas o que de fato cativa nessas histórias é a diversidade, a cultura, a surpresa de entrarmos em um lugar e descobrir como aquelas pessoas vivem, suas histórias, culturas e o quão diferente é do nosso recorrente sistema solar.

Explorar Citadel, encontrar tanta diversidade, conhecer diferentes culturas, diferentes formas de evolução e como se adaptaram para conviver com diferentes seres é incrível

(Outro Space Opera que faz isso de forma primordial é Guardiões da Galáxia, em todo canto você tem algo a aprender, sobre diferentes raças, misticismos, ou do universo Marvel em geral)

Para mim, esse sempre foi o brilho do espaço, como diz o próprio Starfield, "Descobrir o que está lá fora" e Mass Effect faz isto, você descobre o que existe no espaço, estuda sobre esse universo, compreende diferentes raças e suas individualidades, e esse sentimento infelizmente não existe em Starfield, onde lá você está limitado a conhecer somente Seres Humanos e o que eles já faziam, mas agora no espaço, e em NMS existe apenas um vazio, nada a aprender, apenas viver um dia após o outro.