Absolute Tactics: Daughters of Mercy

Absolute Tactics: Daughters of Mercy

released on Sep 15, 2022

Absolute Tactics: Daughters of Mercy

released on Sep 15, 2022

Absolute Tactics: Daughters of Mercy is a light-hearted, turn-based RPG adventure that puts a modern spin on classic tactics-style games. Featuring a diverse cast of characters, enormous boss monsters, and a dark world embroiled in war, Absolute Tactics plunges players right into the action as our hero Huxley and his dog Max build their team of allies to defend their home against a mysterious invading army.


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Absolute Tactics: Daughters of Mercy, é um rpg tático por turno e foi minha primeira experiência com algum jogo desse gênero. Admito que minha primeira experiência com algo desse jeito foi podre. A história tem como protagonista Huxley, um adoleçente aspirante a aventureiro que ao tocar em uma estátua começa a escutar uma voz que o ajuda a lutar contra o “Army of Mercy” que está invadindo o reino no qual nosso protagonista se encontra. Ao longo da gameplay é adicionado outros membros para o grupo de Huxley que ajudam nessa guerra, no geral a história é promissora, mas se perde em meio a tanto diálogo clichê, o que torna a experiência de ler o enredo extremamente chata e massante. Os efeitos sonoros e a música não ajudam o game, tem poucas músicas e durante as fases elas ficam se repetindo em loop o que deixa insuportável, pois as fases são muito grandes, já os efeitos sonoros são sempre os mesmos sendo muito repetitivo ficar escutando a mesma coisa, para ser sincero tudo nesse jogo é repetitivo desde os efeitos sonoros até os inimigos que tem pouca variedade. O visual é a única coisa que salva um pouco o jogo, pois ele é bonito mesmo com as limitações de um jogo indie, mas mesmo o ponto forte tem momentos que são ruins, como a mercadora de itens que é uma aberração, mas no geral a arte é boa. Sobre a gameplay é típica do gênero e eu sinceramente achei meio monótono, tendo missões em um modo de jogo que se chama War no qual é tem muitos bonecos na tela e o player tem que esperar a ação de cada um para jogar, não tendo como pular as animações. o que é um saco. Músicas e inimigos repetitivos, gameplay monótona, diálogos clichês somada com uma dificuldade elevada que faz o player necessitar de grindar deixa o jogo quase intragável, foi difícil zerar o jogo, quando tinha acabado de terminar minha jogatina a vontade era de dar meia estrela para o game, mas agora de cabeça fria consigo pensar nas raras qualidades que esse game apresenta por isso a nota de 1,5.

Absolute Tactics: Daughters of Mercy é um daqueles jogos que eu começo interessado e depois da primeira hora percebo que terminar vai ser uma experiência bem ingrata. Quisera eu dar atenção à minha intuição.

A primeira impressão que tive ao jogar ATDOM foi mista.
A princípio, imaginei que seria apenas mais um jogo com uma dificuldade normal dirigido pela história. Passado o prólogo, a minha perspectiva muda e passo a achar que é um jogo desafiador que requer estratégia e um certo grind.
Um capítulo inteiro terminado e passo a achar que é um balanço dos dois.
À medida que eu me distanciava do capítulo inicial, a linha entre essas duas visões se tornava cada vez mais borrada e minha diversão diluía.

Começando pela história, que como o nome do jogo dá a entender, tem como foco as "Daughters of Mercy".
Apesar de tais irmãs estarem no título, não é necessário mais do que 30 minutos de jogo pra sacar que elas não vão passar de meras inconveniencias que te preparam para o real vilão que logo descobrimos que o jogo não faz questão de esconder, nem de desenvolver.

Nosso protagonista, um menino chamado Huxley, é o típico herói altruísta e puro, cujo destino do mundo está sobre os ombros e, por sinal, esta última parte é dita, literalmente, no jogo.
Enquanto brinca de aventureiro, Huxley se vê ouvindo uma voz desconhecida em sua cabeça, que, a partir daquele momento, o guiaria ao longo do jogo até descobrirmos a quem pertence a voz.

Vale mencionar que esta voz é a única que ouviremos por todo o jogo, enquanto todos os personagens do nosso pequeno núcleo não produzem um único som que não seja efeito sonoro (movimento da armadura, golpes, etc).
Tente imaginar seis personagens tocando uma carnificina descontrolada e toda vez que um inimigo morre, ouvimos uma voz feminina fazendo algum comentário genérico, num tom hiper casual.

O jogo segue, introduzindo mais personagens e suas motivações pra tentar defender seu mundo (reino? cidade? país?) da ameaça do vilão: um cavaleiro das trevas que nos confronta e decide que não vale a pena matar 3 pessoas (e um cão) mal armadas e cansadas do combate anterior.
Diálogo ruim pra lá e pra cá, nos vemos iniciando o primeiro ciclo do jogo contra a primeira das irmãs.

Ao final de cada ciclo, o capítulo atual encerra e começamos o seguinte com uma “guerra” contra a chefe seguinte até chegar no enfrentamento final em que, essencialmente, as mesmas coisas acontecem e nossos protagonistas ainda ficam com cara de Pikachu surpreso quando a situação piora.

Esse é o resumo da primeira hora de jogo.

Admito que gostaria de dar mais detalhes, mas o jogo basicamente não explora sua própria lore.
Pra deixar as coisas ainda mais rasas, as vilãs e o vilão são ridiculamente caricatos, mas supostamente são uma ameaça grande o suficiente pra justificar uma pequena guerra contra 6 pessoas e um cão.

Os personagens que controlamos têm alguma história, mas todos, incluindo o protagonista, se resumem ao destino imposto sobre eles, com os ocasionais diálogos expositivos que se repetem pra nos lembrar do porque diabos eles estão nessa missão improvável.

Pra dar alguma profundidade narrativa, o jogo investe em fazer mistério.
Embora isso funcione no início, eventualmente o mistério se torna um recurso porco de “não resposta”.
Como o jogo não expande a história, o mundo ou seus personagens para além dos eventos que apenas acontecem ao protagonista e companhia, ficou bem difícil me apegar a algum dos personagens ou me importar com seus dramas.

Ao chegar ao fim da história, apenas precisei me conformar com a falta de variedade nos inimigos (e suas rotinas extremamente previsíveis) e a história que estava correndo para chegar a lugar nenhum.
A conclusão, fria e sem peso, apenas confirmou o que eu disse no início deste texto.

Na minha opinião, havia algo promissor a ser contado, mas foi estragado pela indecisão do roteiro entre ser solene e não se levar a sério.
No fim, são cinco capítulos burocráticos levados à base do "meia-noite eu te conto" e bordões que não emplacam.

Saindo do enredo e indo ao gameplay, o resumo é o seguinte:
Nos movimentamos quatro espaços por vez em quatro direções, com sorte chegando a 5 ou 6.
Então escolhemos uma ação dentre um golpe normal, uma habilidade, um item (de cura, exclusivamente) ou ficar parados.
Cada personagem tem uma única arma, com alcance fixo, na qual adicionamos alguma parte, resultando no aumento de algum atributo do personagem.
Na prática, isso é traduzido em quatro personagens úteis, um canhão de vidro e um peso morto.

As habilidades, tanto as inatas, quanto as obtidas pelas classes são um mix duvidoso.
Algumas são poderosas o suficiente para serem overpowered, outras são situacionais o suficiente pra parecer que o jogo espera que você abuse da IA ruim. No fim, o combate a longa distância tende a dar resultados mais consistentes, enquanto o combate corpo-a-corpo serve pra fechar o caixão nos inimigos.

Apesar do jogo possuir várias classes, cada uma possui apenas 3 ou 4 habilidades passivas, ou ativas, sendo obtidas ao subir de nível com um item (sim, nada de combate).
Dessas várias, as mais úteis são obtidas de maneira opcional e, em geral, são mais eficientes quando usadas no protagonista, salvo exceções.
Como o jogo permite (leia-se, obriga) a combinação de classes, é possível testar o que melhor satisfaz um personagem.

Quanto à IA, ela se resume a ficar no ciclo de se mover até a unidade mais próxima ou mais fraca do jogador e atacar, sempre na mesma distância religiosamente calculada.
Uma vez definido o arquétipo, ela nunca usa itens, nunca varia os golpes, apenas serve como um obstáculo móvel.

Graficamente o jogo não desaponta, os cenários são bonitos e os designs cartunescos funcionam bem o bastante pra não distrair.
O áudio do jogo não é lá grande coisa e se torna um bocado incômodo com a repetição constante e os cortes secos nas músicas.

Em suma, Absolute Tactics: Daughters of Mercy é um rpg tático com potencial, mas que acaba caindo numa experiência burocrática e sem impacto. Não é o pior que já joguei, mas não se destaca o suficiente pra ser memorável.

This chess-like RPG sports some great gameplay, with some minor clashing with the artstyles.