Bayonetta 3 consta com a gameplay mais fluída e rápida da franquia, isso graças ao enorme e bem mais variado arsenal de armas da Cereza, somado a jogabilidade excepcional de Viola. As novas adições no terceiro jogo foram muito bem vindas, como a árvore de habilidade e o sistema de upgrade para cada arma e demônio, e o sistema de invocação que dá um novo gás durante as batalhas. Na parte de gameplay não tenho o que reclamar, tudo ficou ótimo e é o grande brilho do jogo em minha visão. A trilha sonora é um show a parte, assim como nos anteriores, é de altíssima qualidade que envolve muito o jogador e combina com cada personagem e/ou momento específico. A história é bem ok, achei meio confusa assim como no segundo jogo, porém não é ruim e entrega o que promete, tendo um final bem emocionante por mais que a maioria dos fãs não tenham curtido, já a narrativa eu imagino que poderia ser mais caprichada, em alguns momentos me senti meio deslocado dentro da história, mas talvez seja mais por incompetência minha mesmo. O design geral (audio, level character, etc) é ótimo, amei a composição de elementos que constituem os cenário e a forma que foram elaborados, tem muita diversidade já que durante o game somos enviados para vários locais diversos do mundo, é muito gratificante explorar cada região, já os personagens achei muito lindos, principalmente a Viola, muito embora todos os outros também estejam belos. Os conteúdos extras como batalhas com chefes secretos, capitulo extra, witch trials e etc, foram aplicados de uma forma excelente e muito melhor e mais variada do que o primeiro e segundo jogo, dando muito mais horas de gameplay com conteúdo de qualidade. É bom destacar os capitulos extras com a Jeanne que são bem divertidos de se jogar já que tem um pegada bem metal gear, e principalmente a Viola que tem uma jogabilidade incrível, seu unico defeito é ter poucas aparições na campanha principal o que tira muito de sua gameplay durante a jogatina. Algo que não me agradou foi as pequenas quebras de ritmo durante os capitulos da jornada, principalmente as batalhas com demônios gigantes (mais em específico as com o Gamorrah) que são bem chatinhas, legais a primeira vista, mas rejogar acaba se tornando um tédio já que elas são extremamente lentas, e alguns capítulos como o 7 em que controlamos a Viola no deserto, é bem frustrante. A resolução e textura do jogo são os pontos mais negativos, em momentos o jogo aparenta ser mais feio que o segundo e isso pesa muito, não sou de ligar para esses quesitos mas ainda sim é um ponto a menos, já a perfomance geral na minha experiência foi decente e não sofri com quedas de frame e etc. Também acho que os colecionaveis deviam ser identificados no menu, caça-los a cegas é bem chato, não consigo identificar a ultima figure box que me falta por problemas assim. A variação de gameplay torna esse jogo um dos melhores games de ação dos ultimos anos, além de Viola, Jeanne e Cereza, em alguns momentos Bayonetta 3 muda drasticamente o estilo de jogo, como a batalha da Baal Zebul. No geral eu amei Bayonetta 3, foi um prazer hyper esse jogo por tanto tempo e ser gratificado com uma experiência fantástica, lógico não é um jogo sem defeitos, mas me apaixonei platonicamente por cada momento que passei aqui.

Reviewed on Nov 15, 2022


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