Em Fingerbones, David Szymanski tentava criar uma história perturbadora através de elementos sutis apresentados enquanto você está fazendo puzzles, já em The Moon Sliver, essa separação se esvai completamente e uma unidade é, de fato, formada. A interação do jogo vai além de puzzles tradicionais, e se torna uma narrativa fragmentada, que cabe ao jogador explorar e descobrir. O jogo não chega a explorar todo o potencial dessa linguagem, e esse quebra-cabeça é um tanto simples e direto de ser resolvido, o texto apresentado não vai muito além de um mistério básico, que pode ser facilmente entendido. Ainda assim, existe uma beleza e apreensão que me manteve constantemente engajada com a experiência enquanto andava por esses cenários e aos poucos recebia novas informações sobre o passado daquela ilha. Ao final, quando a história é solucionada, o peso de tudo que se passou durante o jogo fica ainda maior, e a experiência como um todo se fecha bem, simples, porém concisa e bela.

Reviewed on Nov 18, 2023


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