sobre o Que é Dujanah?
É verdade que cada um vai ter uma interpretação diferente dele, o que é muito bom, afinal, não é sempre que a gente consegue discutir sobre um jogo o com diferentes interpretações. Não diferentes opiniões, isso tem em cheio, mas abrir a interpretações assim? isso é muito raro em jogos.

E isso só é possível graças a originalidsade e intimicidade desse game.
Mas um componente muito importante aqui é a forma de tratar seus temas.

ESSE JOGO É COMO ENTRAR EM UM MUSEU INTERATIVO.
Você não sabe o que encontrar em cada sala, isso te faz sempre querer ir para a próxima.
Algumas vão te satisfazer, outras vão ser esquecíveis enquanto algumas irão te marcar por talvez uma semana ou um ano ou para o resto da vida.
E quando chega o fim, toda aquela desconexão, toda aquela efemeridade artistica parece não fazer sentido, já passou. É quando você entra em cena com o seu maior poder: interpretar.
Eu poderia citar como esse jogo é meta, formalista e cínico, mas no fim isso não importa, pois seus temas são tão sutis que vira uma massa cinza, modelada ao prazer do interlocutor.

Então me pergunto, isso é bom?
É bom que uma obra fale tão pouco enquanto fala tanto, mas sem necessariamente fazer sentido? Seria o Avant-garde dos jogos?
No fim minha resposta é sim. Para todas as perguntas.
Quando vi que cada segundo valeu a pena, quando me vi conversando com a obra(quase que literalmente) percebi que era bom, que havia gostado.
E sobre minhas interpretações, quem sabe fale em outro lugar? Por enquanto fica minha recomendação se está a fim de jogar algo experimental.

Reviewed on Jun 30, 2022


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