Pulseman é um jogo peculiar, disponível originalmente apenas pelo Sega Channel, o aparelho de streaming de jogos da Sega no Mega Drive, e criado pela Game Freak, aquela mesma que criou hoje a treinadora Pokémon escocesa.

O enredo do jogo é estranho, e bastante errado, mas vamos lá: um cientista cria uma Inteligência Artificial, se apaixona por ela, se transforma em dados para entrar no computador e ter um filho com esta Inteligência, porque sim.
Aí depois esse cientista fica louco e biruta das ideias, e sai do PC pra destruir o mundo. E você, como filho dele, deve parar seu pai. Essa é a parte mais normal do roteiro.

O jogo todo envolve a manipulação de energia que Pulseman tem. Sem carregar, ele consegue criar uma pequena lâmina de energia com a mão e se transformar em uma esfera de energia, a voltekker ou sei lá como se chama, por um milésimo de segundo, para entrar em correntes que estiverem por perto, e também ficar invencível durante isso! Se você ficar apertando o botão, seu hitbox não volta até parar, bem loko.
Depois de correr um pouco (ou apertar pra frente duas vezes), você criar fricção suficiente pra ficar carregado de energia e pode atacar um projétil ao socar, ou, ao virar a esfera de energia, você sai em disparada na diagonal, podendo rebater em paredes e chegar em lugares mais altos, além de várias outras mecânicas. Tem uma fase de água em que nada disso é possível porque a água te cancela no twitter, então tem que se virar como pode.

É um jogo bastante difícil, por causa da gameplay e plataformas que são difíceis de alcançar pelo seu pulo falho. Embora isso, devido a apresentação de lindos gráficos que emulam até 3D em algumas partes, é possível relevar alguns de seus problemas e se dar conta que é um bom jogo, só muito difícil de zerar.