OK
Eu ainda falo isso de vez em quando, no mesmo tom do DK

Eu sinto uma pequena tristeza de não ter vivenciado de perto o hype do Nintendo 64, por vários motivos. Eu era muito novo, não entendia quase nada à minha volta e meus pais não se importavam com isso, me deixando apenas com um NES pirata...
Eu via esse jogo em revistas apenas, e lá faziam questão de fazer parecer que era algo mágico demais pra ser real. Então, 15 anos depois, com essa facilidade que temos de adquirir certas coisas, fui ver do que se tratava esse jogo esse tempo todo.

Começamos com uma intro imortalizada que... eu parei pra ouvir uma vez, mas o ritmo se perde com a repetição, então é, não está no meu Spotify, eu garanto isso.
Logo de cara no jogo, posso dizer que os cenários 3D e a música da ilha do DK ganharam meu coração. Eu não sei porque sinto nostalgia por algo que eu nunca tinha visto de perto antes, mas algo ali era familiar. Então eu achei a primeira fase e é isso, aventura!

Bom, é aí que a diversão acaba mesmo. Eu ouvia falar que esse jogo era um collect-a-ton gigantesco, mas o quão gigante podia ser? Bom, do tipo de ter que explorar todas as fases com todos os 5 kongs pra pegar mais de 100 itens de cada vez de formas diferentes. Eu acabei notando que as fases eram labirintos enormes com coisas demais para fazer, e eu sentindo aquele medo de não querer fazer tudo de novo com outro personagem depois. Eu decidi parar após chegar no deserto... Simplesmente eu não me senti na paciência pra aquilo tudo.

É tipo se em Minecraft, você tivesse que explorar cada canto e caverna num raio de 500 blocos pra achar uns 5 diamantes... E DEPOIS VOLTAR E FAZER TUDO DE NOVO COM MAIS 4 PERSONAGENS!!

Eu me contentei em ficar andando pelo hub world da ilha do DK, ouvindo aquela música maravilhosa mesmo...

Não, esse jogo é lindo, e entendo perfeitamente todo mundo que ama ele, mas por mim, eu deixaria só enquadrado mesmo.

Reviewed on Feb 05, 2024


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