Mais um jogo que eu tinha começado no 360 e acabei não dando seguimento. Sempre me interessei por revolução americana e pela cultura nativo-americana, muito por causa dos filmes e quadrinhos de faroeste que leio desde moleque. Então, pra mim era um prato cheio.
Não é um jogo ruim, mas ele perde muito. A história não é das melhores, ela demora muito pra engrenar (literalmente metade do jogo) e quando começa a ficar boa, o jogo termina. Connor é um protagonista que de início parece que vai se desenvolver em um grande personagem, mas ele segue de forma cega a ordem dos assassinos e por muitas vezes o jogo coloca suas ações indo contra os princípios e atitudes que o mesmo teve anteriormente. Sem falar que eu achei ele totalmente sem personalidade, ele consegue ser menos interessante que o Haytham.
As missões pra mim são o grande problema, o mission design do jogo é péssimo e restritivo pra caramba, e os objetivos opcionais muitas vezes só servem pra frustrar a gente, pois muitos para serem feitos não podem ser seguidos ao pé da letra, tu precisa seguir uma espécie de caminho linear que tu só vai descobrir olhando um guia ou depois de MUITAS tentativas falhas e mesmo quando tu descobre quando fazer, tu demora muito até fazer a ação de forma correta pro jogo registrar.
As missões navais são bem divertidas, apesar de sofrer dos mesmos problemas em questão de objetivos opcionais. Mas as mecânicas ainda são bastante rudimentares se comparadas às do Black Flag, onde são o foco principal.
No fim das contas, Assassin's Creed III é uma oportunidade, de certa forma, desperdiçada. Tudo no jogo poderia ter sido melhor desenvolvido e aproveitado, mas o que foi entregado pro público foi um jogo um pouco acima da média, mas fraco dentro de uma franquia que apresentou coisas muito mais vastas e exploradas tanto nos que vieram antes quanto nos que vieram depois.
Não é um jogo ruim, mas ele perde muito. A história não é das melhores, ela demora muito pra engrenar (literalmente metade do jogo) e quando começa a ficar boa, o jogo termina. Connor é um protagonista que de início parece que vai se desenvolver em um grande personagem, mas ele segue de forma cega a ordem dos assassinos e por muitas vezes o jogo coloca suas ações indo contra os princípios e atitudes que o mesmo teve anteriormente. Sem falar que eu achei ele totalmente sem personalidade, ele consegue ser menos interessante que o Haytham.
As missões pra mim são o grande problema, o mission design do jogo é péssimo e restritivo pra caramba, e os objetivos opcionais muitas vezes só servem pra frustrar a gente, pois muitos para serem feitos não podem ser seguidos ao pé da letra, tu precisa seguir uma espécie de caminho linear que tu só vai descobrir olhando um guia ou depois de MUITAS tentativas falhas e mesmo quando tu descobre quando fazer, tu demora muito até fazer a ação de forma correta pro jogo registrar.
As missões navais são bem divertidas, apesar de sofrer dos mesmos problemas em questão de objetivos opcionais. Mas as mecânicas ainda são bastante rudimentares se comparadas às do Black Flag, onde são o foco principal.
No fim das contas, Assassin's Creed III é uma oportunidade, de certa forma, desperdiçada. Tudo no jogo poderia ter sido melhor desenvolvido e aproveitado, mas o que foi entregado pro público foi um jogo um pouco acima da média, mas fraco dentro de uma franquia que apresentou coisas muito mais vastas e exploradas tanto nos que vieram antes quanto nos que vieram depois.
3 Comments
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@yDanielZ_z pô bicho, até poderia ser real. mas a questão é que nem foram as missões em si que eu achei problemáticas. elas realmente são tranquilas, mas os objetivos opcionais são muito restritivos. como eu tava fazendo a platina, eu precisava deles e por diversas vezes eu conseguia completar a missão principal mas as opcionais não. olhando na internet depois pra saber se eu tava fazendo errado, eu vi uma galera na gringa com os mesmos problemas.
pra te dar um exemplo, tem uma missão que eu tenho que correr atrás de um cara e impedir que ele chegue até os inimigos e alerte eles. a missão em si era muito tranquila de fazer, mas o objetivo opcional era assassinar ele com um assassinato aéreo. na teoria, é intuitivo. na prática não, porque eu só podia fazer isso num ponto específico do mapa, pouco antes de ele chegar no objetivo e a principal falhar. descobri isso e mesmo assim não conseguia fazer. nesse momento que pensei exatamente como tu disse, o problema tava em mim. segui tentando fazer e nunca dava certo, até que olhei de novo na internet e, de novo, muita gente tava comentando o mesmo problema e tinham vários comentários de estratégias diferentes de realizar o objetivo.
E um outro exemplo ainda, na missão que o Connor foge da forca e tu tem que impedir o cara de matar o George Washington. Uma missão que é toda em câmera lenta (uma merda isso, aliás), o objetivo opcional era matar dois soldados inimigos. logo que a missão começa, já tem vários indo pra cima de ti. de novo, na teoria é intuitivo e na prática não. porque se eu for lutar com os inimigos, o cara vai lá, mata o Washington e a minha missão falha. olhando na internet de novo, eu vi que tinham dois soldados específicos que estavam de costas que tu podia assassinar direto, mas de início não tem como saber porque no mapa tá rolando uma guerra civil generalizada e tem outros trocentos bonecos lutando no mapa.
entende o que eu digo? se fossem só as missões em si seria tranquilo. mas os objetivos opcionais são óbvios em teoria e na prática são muito específicos. por isso que achei esse mission design meio falho, já que em nenhum outro AC eu tive esses problemas, nem no Liberation que é spin off desse próprio jogo.
pra te dar um exemplo, tem uma missão que eu tenho que correr atrás de um cara e impedir que ele chegue até os inimigos e alerte eles. a missão em si era muito tranquila de fazer, mas o objetivo opcional era assassinar ele com um assassinato aéreo. na teoria, é intuitivo. na prática não, porque eu só podia fazer isso num ponto específico do mapa, pouco antes de ele chegar no objetivo e a principal falhar. descobri isso e mesmo assim não conseguia fazer. nesse momento que pensei exatamente como tu disse, o problema tava em mim. segui tentando fazer e nunca dava certo, até que olhei de novo na internet e, de novo, muita gente tava comentando o mesmo problema e tinham vários comentários de estratégias diferentes de realizar o objetivo.
E um outro exemplo ainda, na missão que o Connor foge da forca e tu tem que impedir o cara de matar o George Washington. Uma missão que é toda em câmera lenta (uma merda isso, aliás), o objetivo opcional era matar dois soldados inimigos. logo que a missão começa, já tem vários indo pra cima de ti. de novo, na teoria é intuitivo e na prática não. porque se eu for lutar com os inimigos, o cara vai lá, mata o Washington e a minha missão falha. olhando na internet de novo, eu vi que tinham dois soldados específicos que estavam de costas que tu podia assassinar direto, mas de início não tem como saber porque no mapa tá rolando uma guerra civil generalizada e tem outros trocentos bonecos lutando no mapa.
entende o que eu digo? se fossem só as missões em si seria tranquilo. mas os objetivos opcionais são óbvios em teoria e na prática são muito específicos. por isso que achei esse mission design meio falho, já que em nenhum outro AC eu tive esses problemas, nem no Liberation que é spin off desse próprio jogo.
caralho, mano, foi mal o textão. não era pra ter sido gigante assim não. UAHEUAHUHE
Barbeta
8 months ago