Atualmente, a série Divinity é relativamente conhecida entre os apreciadores de RGPs e foi aqui, com Divine Divinity, que tudo começou. Apesar das entradas posteriores na série, como os Original Sin I & II, possuírem um combate tático por turnos, focado estratégia, em Divine Divinity temos o clássico combate em tempo real com pausa e que não utiliza um sistema de TTRPG (Table Top RPG) como base, o que faz com que este se aproxime muito mais ao de um action RPG, como Diablo, do que ao de um CRPG clássico, como Baldur's Gate I & II, por exemplo. Mesmo assim, o jogo ainda conta com diversos elementos dos CRPGs clássicos, como uma resposta e dinâmica do mundo frente às escolhas do jogador e skills não relacionadas ao combate, como o lockpick e pickpoclet, por exemplo. Sua história e plot são fenomenais; a cosmologia da série Divinity é um prato cheio para os amantes de alta fantasia, e estes, em consonância com a narrativa nada linear presente no jogo, formam um pacote robusto.

Visualmente, o jogo possui uma ótima direção de arte e uma identidade visual muito forte, que conta com o charme dos RPGs com visão isométrica do final dos anos 90 e inicio dos anos 2000. Por fim, cabe mencionar alguns defeitos do mesmo, sendo eles relacionados principalmente a problemas de compatibilidade com hardwares mais modernos, o que ocasionou, na minha experiência, eventuais crashes e problemas com baixo FPS no jogo. Há também alguns bugs relacionados aos NPCs do jogo, como o seu desaparecimento, e que, por vezes, acabam travando certas quests do jogo. Felizmente não houve nada que impedisse o meu progresso na quest principal ou, sendo sincero, na esmagadora maioria das quests do jogo, mas esse tipo de problema deve ser mencionado. No mais, Divine Divinity é um ótimo jogo, clássico absoluto do gênero. Recomendação fortíssima!

Reviewed on Jan 17, 2024


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