Um jogo divertido, com artes, piadinhas e referências fantásticas, mas que rapidamente se torna bem repetitivo.

Em Nobody Saves the World você incorpora um personagem que pode se transformar em diversas criaturas diferentes. O gráfico do jogo é desenhando em um estilo cartunizado muito bonito e todos os personagens, assim como os diálogos, tem caráter bem-humorado e exagerado, combinante com a temática do jogo - todo esse humor descontraído e animado faz valer a interação com cada coisinha pelo mundo.
Várias transformações podem ser desbloqueadas ao longo da gameplay, e cada uma possui características diferentes que ajudam o jogador tanto em batalha quando na parte de exploração do mapa, que é bem grande e diversificado. Cada transformação, também, possui uma pequena build própria (ataques e habilidade passiva) que são desbloqueados ao evolui-las - isso é feito completando missões específicas delas - e podem ser usadas em conjunto a outras transformações para criar os mais diversos combos em batalha, o que é muito divertido.
No entanto o jogo rapidamente se torna repetitivo por se resumir, em absolutamente tudo, a batalhas simples, com um ou outro diferencial que te puxa a ter cuidado com certos inimigos ou mudar de ataque/transformação. Chega um momento que você apenas se automatiza a andar matando tudo pela frente, que é o básico do jogo para completar missões e dungeons - e, acredite, missões e dungeons é o que esse jogo mais tem. Cada dungeon possui regras para variar a dinâmica das batalhas, o que ajuda a quebrar um pouco a repetição, porém apenas em parte.

Nobody Saves the World, ainda assim, continua sendo uma boa pedida para os apreciadores de um bom e velho Hack 'n' Slash, mas para os que gostam de uma maior dinâmica/complexidade de gameplay, o jogo pode se tornar enjoativo bem rápido.

Reviewed on May 23, 2023


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