Titanfall 2 tem uma campanha extremamente variada que para além de ser uma vitrine das mecânicas de seu multiplayer, sustenta uma coesão de elementos de jogos de ação, plataforma e FPS com bastante criatividade e um senso de escala bem interessante.

O uso de mecânicas únicas, sobretudo >aquela< envolvendo o MacGuffin do jogo, são bastante criativos. E o jogo vive em função desses momentos sem apelar extensivamente pra set pieces, tudo é bem orgânico: o movimento ágil da ação e das plataforma se resolvem com o controle na mão e pelas nossas habilidades.

Nesse sentido o know-how de seu diretor (Steve Fukada) com Call of Duty vem a calhar. É o tipo de construção de ação e intensidade em um jogo de guerra que muito me interessam pela extravagância — apesar do tom sério dos diálogos e dos personagens soar piegas as vezes. Nos seus momentos mais brilhantes, Titanfall 2 me remete ao tipo de experiência que tive com DOOM (tanto o clássico quanto o de 2016) com pitadas de Michael Bay no seu auge em Bad Boys.

Reviewed on Apr 27, 2024


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