é difícil não escrever um texto reacionário sobre esse jogo. grande parte das pessoas que o engrandecem e regozijam em sua "volta às origens" são pessoas que não entenderam Final Fantasy 7 e 8. por incrivel que pareça, Final Fantasy 9 tem a mesma mensagem dos outros dois jogos: o ato de viver, por si só, requer um esforço imensurável; amar é uma das maiores qualidades do ser humano; seu tempo e legado no mundo são mais importantes do que você imagina
pouco importa se agora os bonecos tem proporção de desenho animado e se o mundo é """""medieval""""" (onde existem taxis aéreos). alias essa pataquada de Final Fantasy medieval nunca sequer foi verdade e FF9 tem uma ligação mais forte ainda com os outros de PSX, mais do que com os antigos de SNES, por sua fixação pelo espaço e pela criação do universo e da vida.
mas eu quero falar um pouco do jogo por si só. o timing dos balões de fala é excepcional nele. a Square havia, literalmente, aperfeiçoado sua técnica. é um jogo onde se pode ouvi-lo sem haver vozes de fato. tal sensibilidade energiza muito a personalidade de cada personagem, do mais tímido pro mais arrogante. é um jogo vivo e lindo, que não nos cansa de mostrar que há esperança depois do desastre.
ele ousa fazer a pergunta mais difícil do mundo e ousa mais ainda não dar resposta alguma. o ultimo chefe do jogo é literalmente uma conclusão errônea sobre a vida e talvez uma que esteja mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos. "porque que o mundo ainda vai continuar sem mim?" não é uma frustração tão alienígena quanto parece. é assustador e frio e o conceito de legado serve pra nos lembrar que o mundo tem todo direito de existir depois de nós.
FF9 é mais complicado ainda de se enxergar sozinho porque o jogo é uma grande celebração dos que vieram antes. musicas, histórias e referencias aos outros jogos da série estão por toda parte de Gaia. é como se fosse, de verdade, o ~Final~ Fantasy (9). mas é um amor gentil, ele não precisa disso pra viver, mas ele quer mostrar que lembra do que veio antes. não é a toa que esse é o tema do jogo.
eu chorei muito no final então esse jogo ganha 5/5
pouco importa se agora os bonecos tem proporção de desenho animado e se o mundo é """""medieval""""" (onde existem taxis aéreos). alias essa pataquada de Final Fantasy medieval nunca sequer foi verdade e FF9 tem uma ligação mais forte ainda com os outros de PSX, mais do que com os antigos de SNES, por sua fixação pelo espaço e pela criação do universo e da vida.
mas eu quero falar um pouco do jogo por si só. o timing dos balões de fala é excepcional nele. a Square havia, literalmente, aperfeiçoado sua técnica. é um jogo onde se pode ouvi-lo sem haver vozes de fato. tal sensibilidade energiza muito a personalidade de cada personagem, do mais tímido pro mais arrogante. é um jogo vivo e lindo, que não nos cansa de mostrar que há esperança depois do desastre.
ele ousa fazer a pergunta mais difícil do mundo e ousa mais ainda não dar resposta alguma. o ultimo chefe do jogo é literalmente uma conclusão errônea sobre a vida e talvez uma que esteja mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos. "porque que o mundo ainda vai continuar sem mim?" não é uma frustração tão alienígena quanto parece. é assustador e frio e o conceito de legado serve pra nos lembrar que o mundo tem todo direito de existir depois de nós.
FF9 é mais complicado ainda de se enxergar sozinho porque o jogo é uma grande celebração dos que vieram antes. musicas, histórias e referencias aos outros jogos da série estão por toda parte de Gaia. é como se fosse, de verdade, o ~Final~ Fantasy (9). mas é um amor gentil, ele não precisa disso pra viver, mas ele quer mostrar que lembra do que veio antes. não é a toa que esse é o tema do jogo.
eu chorei muito no final então esse jogo ganha 5/5