Ah, Far Cry 2, o jogo que nos ensinou valiosas lições de vida, como a importância de um bom seguro de saúde na savana africana e que entrar numa picape em alta velocidade é a resposta para muitos problemas, inclusive para inimigos que insistem em ficar no caminho.

Neste épico situado na savana, somos transportados para um país em meio a uma guerra civil, onde as facções competem para ver quem consegue ser mais inconveniente para o protagonista. De um lado, a Frente Unida pela Libertação e Trabalho, do outro, a Aliança da Resistência Popular. E no meio, um protagonista com malária, porque a Ubisoft decidiu que a sobrevivência não seria fácil apenas por causa dos inimigos.

Vamos aos pontos, porque Far Cry 2 merece ser analisado, mesmo que seja para rir um pouco. A jogabilidade é um espetáculo, especialmente quando você decide que dirigir uma picape pela savana é o seu novo hobby. Os gráficos, para um jogo de 2008, são dignos de aplausos, porque, afinal, quem precisa de realismo quando se está ocupado evitando picadas de mosquito e crises de malária?

Os cenários são de tirar o fôlego, mas talvez seja a malária fazendo efeito. Afinal, ver tudo embaçado dá um toque especial à experiência. O áudio é imersivo, com os gritos dos inimigos se tornando uma trilha sonora reconfortante enquanto você tenta sobreviver em meio ao caos.

Agora, vamos aos contras, porque até no paraíso selvagem há espinhos. As missões podem se tornar monótonas e chatas, mas não se preocupe, a malária está lá para adicionar um toque de emoção inesperada. E bem, quem precisa de diversão quando se está ocupado tentando encontrar remédios para a malária, não é mesmo?

No geral, Far Cry 2 é um "belo game" para quem gosta de ação, adrenalina e tem vontade de morrer. Afinal, quem não quer enfrentar uma guerra civil enquanto lida com crises de malária e aprende a importância de um bom seguro automotivo na savana? A Ubisoft, com certeza, sempre inovando nas lições de vida.

Reviewed on Feb 08, 2024


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