Voltei pra esse lugar só pra deixar registrado o que é esse jogo.
Embora o jogo se compare demais implicitamente a Deus Ex, o que mais se aproxima dele é um Skyrim contemporâneo. Não no sentido de ser ruim igual Skyrim, mas de ser um jogo com potencial enorme, o sandbox, o roleplay, a imersão em nightcity, tudo isso é incrível, mas boa parte disso vem mais do jogador do que do jogo. Creio que isso se dá boa parte devido a forma como o jogo foi rushado (anunciado em 2013, desenvolvido a partir de 2018), tem várias coisas que claramente só estão no jogo, tem um sistema de reputação que não serve de nada, 400 gangues que não tem agem com nenhuma diferença notável em relação a você mesmo que você tenha 3 filhos com o líder deles ou então tenha destruído metade das fontes de renda deles, uns Upgrade que ???? inclusive vi que eles tiraram uma porrada de upgrade relacionado ao nado porque aparentemente tinha uma parte do jogo planejada pra se basear nisso, enfim. Mas a base é tão sólida e divertida que se você quiser passa horas no jogo sem fazer progresso, mas tudo isso depende de você aproveitar a base e se levar, não "se deixar levar" porque se depender dele o jogo não vai te levar a lugar nenhum.
A história principal é incrível, os personagens amáveis e carismáticos. O diálogo é MUITO bom, mesmo sendo estragado por uma tradução e adaptação meio estranha (POR QUE A V É CARIOCA E A PANAM BAIANA?????), mas nada disso me impediu de me emocionar e passar horas acordado em claro só passeando por night city e ouvindo o Johnny cagar na cabeça de todo mundo. A V funciona muito bem como um self inset e um personagem próprio, eu ouso dizer que chega a ser melhor que outros personagens nesse quesito, ela tem um objetivo claro que pode ser afetado pelas decisões que você faz, você constrói o personagem a partir de uma base que sempre vai estar lá, eu me senti na pele dela ao mesmo tempo que me senti como se estivesse lá, incrível, muito melhor que o Geralt, diga-se de passagem. Johnny Silverhand mito, Panam rainha, Judy Judy, Jackie meu mano, sério a escrita é muito foda, tenho certeza que com mais tempo pra mexer nas consequências das quests dentro do mundo e das gangues em relação a esses personagens (Tu pode socar MOx que a judy ainda te ama), seria perfeito.
A gunplay é boa, é rasa, mal acabada, claramente tem a semente pra algo muito bom ali (Meio que isso define o jogo), mas se tu quiser brincar DÁ PRA BRINCAR, montagem v stealth high chaos. Tenho certeza que daqui a uns anos com alguns mods isso vai ser lembrado como um dos melhores combates dos WRPG.
No geral, foi um tempo memorável com o jogo o que eu tive, sério, eu adorei cada segundo, em nenhum momento me senti entediado, mas sempre que eu tentei me aprofundar demais em certos aspectos dei de cara com as próprias limitações e sistemas não finalizados do jogo, mas mesmo assim. Acho que a melhor analogia é que Cyberpunk é aquela piscina infantil no hotel, ela é quentinha, você pode se divertir e se forçar a barra mergulhar (mesmo correndo perigo de dar de cara no chão) e enquanto você ignorar que aquilo é raso em comparação as outras psicinas, e provavelmente está quente devido ao mijo de 10 crianças de 11 anos, você vai gostar.
Embora o jogo se compare demais implicitamente a Deus Ex, o que mais se aproxima dele é um Skyrim contemporâneo. Não no sentido de ser ruim igual Skyrim, mas de ser um jogo com potencial enorme, o sandbox, o roleplay, a imersão em nightcity, tudo isso é incrível, mas boa parte disso vem mais do jogador do que do jogo. Creio que isso se dá boa parte devido a forma como o jogo foi rushado (anunciado em 2013, desenvolvido a partir de 2018), tem várias coisas que claramente só estão no jogo, tem um sistema de reputação que não serve de nada, 400 gangues que não tem agem com nenhuma diferença notável em relação a você mesmo que você tenha 3 filhos com o líder deles ou então tenha destruído metade das fontes de renda deles, uns Upgrade que ???? inclusive vi que eles tiraram uma porrada de upgrade relacionado ao nado porque aparentemente tinha uma parte do jogo planejada pra se basear nisso, enfim. Mas a base é tão sólida e divertida que se você quiser passa horas no jogo sem fazer progresso, mas tudo isso depende de você aproveitar a base e se levar, não "se deixar levar" porque se depender dele o jogo não vai te levar a lugar nenhum.
A história principal é incrível, os personagens amáveis e carismáticos. O diálogo é MUITO bom, mesmo sendo estragado por uma tradução e adaptação meio estranha (POR QUE A V É CARIOCA E A PANAM BAIANA?????), mas nada disso me impediu de me emocionar e passar horas acordado em claro só passeando por night city e ouvindo o Johnny cagar na cabeça de todo mundo. A V funciona muito bem como um self inset e um personagem próprio, eu ouso dizer que chega a ser melhor que outros personagens nesse quesito, ela tem um objetivo claro que pode ser afetado pelas decisões que você faz, você constrói o personagem a partir de uma base que sempre vai estar lá, eu me senti na pele dela ao mesmo tempo que me senti como se estivesse lá, incrível, muito melhor que o Geralt, diga-se de passagem. Johnny Silverhand mito, Panam rainha, Judy Judy, Jackie meu mano, sério a escrita é muito foda, tenho certeza que com mais tempo pra mexer nas consequências das quests dentro do mundo e das gangues em relação a esses personagens (Tu pode socar MOx que a judy ainda te ama), seria perfeito.
A gunplay é boa, é rasa, mal acabada, claramente tem a semente pra algo muito bom ali (Meio que isso define o jogo), mas se tu quiser brincar DÁ PRA BRINCAR, montagem v stealth high chaos. Tenho certeza que daqui a uns anos com alguns mods isso vai ser lembrado como um dos melhores combates dos WRPG.
No geral, foi um tempo memorável com o jogo o que eu tive, sério, eu adorei cada segundo, em nenhum momento me senti entediado, mas sempre que eu tentei me aprofundar demais em certos aspectos dei de cara com as próprias limitações e sistemas não finalizados do jogo, mas mesmo assim. Acho que a melhor analogia é que Cyberpunk é aquela piscina infantil no hotel, ela é quentinha, você pode se divertir e se forçar a barra mergulhar (mesmo correndo perigo de dar de cara no chão) e enquanto você ignorar que aquilo é raso em comparação as outras psicinas, e provavelmente está quente devido ao mijo de 10 crianças de 11 anos, você vai gostar.