8/10

Limitação X Simplicade X Execução.

Ys seven é um caso curioso.

Ys seven soa muito como um protótipo ou beta de mecânicas e leve design de ys 8 e de plot tbm apesar de não tudo.
A introdução do sistema de ataque terem tipos, slash, pierce and smash, sistema similar a pedra papel tesoura, tem certos inimigos mais fracos a um personagem com dano slash, outros com dano piece e por aí vai.
Quando um inimigo fica atordado, mesmo ele so recebendo dano de um tipo de ataque específico, nesse momento tá liberado a farra até ele se recuperar.

Porém o fluxo de gameplay é muito estável, com só um botão tu troca de personagem, possibilita manter o dinamismo da ação e efetivar estratégias de X formas.

Sem dúvida, o psp é um console que limita bastante o potencial do jogo gráficos, dublagem e etc, mas a falcomm não é lá uma grande empresa, principalmente nessa época, mas eles conseguiram realizar algo muito bem condensado nesse portátil. ( a falcomm acerta bastante na simplicidade dos jogos que ela faz, menos tokyo xanadu).

Muitas fases sofrem da limitação do psp, ainda assim existe uma boa mão que conduz as coisas de forma constante e contínua, a exploração desse jogo nao é absurda, ainda assim é suficiente para levar o jogador a ir atrás dos itens.

(Se jogado no hard esse jogo se torna muito mais divertido.)

Este jogo vai melhorando gradualmenteo nas 5 horas iniciais em diante.

A conectividade das fases, pegar um artefato pra passar de um obstáculo e refazer todo o caminho pra pegar recompensas, achar um item pra entrar na boss fight é feito na maioria das dungeons de forma dinâmica, existe um lampejo forte daquilo que iria fazer ys 8 ser tão bom.

O combate é absurdamente simples, porém funcional o suficiente, ainda que tenha uma baixa variação, as boss fights e algumas gimmicks que o jogo acrescenta dão um consistência maior.

A trilha sonora é ok pra boa.
Não é tão memorável quanto ys origin, ys 3, ys 8, ys 2, mas com certeza é melhora que ys celceta, ys 1 e ys 6.

Innocent primeveral é boa, yukihiro jindo meu herói.
Vacant interference tem seu brilho nas batalhas mais intensas
Mother altago é interessante
Tia é uma ost muito boa
As outras são boas e muitas bem ok.

Citarei as 3 fases iniciais e por que gostei.

A fase do cristal do vento é muito interessante pelo seu fluxo, os inimigos nessa área dão mais dano, mas o caminho é muito simples, com poucas divergências no caminho, mas uma conectividade muito sólida.
E por fim a boss fight é intensa o suficiente

A fase do fogo é ok, mas tem um fluxo muito estável e recompensas boas, junto com uma boss fight bacana, mas padrão.

A fase da floresta a exploração de fato valeu a pena, tudo se conecta bem o suficiente, ainda assim o fluxo dela é um menor, mas ainda assim é ótimo.

A batalha contra o boss dessa área demanda que você saiba utilizar bem os ataques e os personagens e seus atributos especiais.

Menção a dungeon final que é excelente, um verdadeiro chamativo desse jogo e um boss final intenso e trágico.

Claro o psp limita muito mesmo o potencial desse jogo, mas a falcomm conseguiu fazer algo interessante mesmo nesse portátil, parabéns.

Agora vamos a história...
Eu falei que esse jogo soava um protótipo de ys 8, então até na história tem conceitos interessantes ainda que fracos, junto a uma narrativa que particularmente acho ok, podia ser melhor, mas é a vida.

Toda a conexão dos dragões, da febre iskan, do plot final, em conceito são muito interessantes, a execução deixa a desejar, algo que ys 8 abordou melhor.

Não hei de comentar mais sobre a história ou sua narrativa.

Concluindo, foi uma experiência muito divertida e no fim do dia hei de lembrar, afinal o final foi bem bonito e senti que valeu meu tempo.





Reviewed on Feb 02, 2024


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