This review contains spoilers

Eu cheguei a perder um save logo no começo do jogo e quase no final dele eu também perdi outro (mas esse eu tinha um reserva quase onde eu tinha parado, pelo menos). Teve alguns bugs que atrapalhou minha experiência e por mais que eu entenda as reclamações com a gameplay eu não achei ela insuportável, mas realmente é bem datada. Dito tudo isso, Fallout 1 é do caralho. Que final devastador, puta merda. A reta final do jogo pra mim teve esse ar de desespero desde que eu cheguei na Military Base, porque todos os meus companheiros morreram lá e logo depois disso eu fui pra Cathedral, já que era o único canto que eu ainda não tinha explorado. Lá eu meti bala em todo mundo, só eu, já que todos os meus aliados tavam mortos. Muito F6 e F7 foram utilizados. E quando eu cheguei no The Master eu realmente achei que o diálogo iria ser algo do tipo que a Black Isle fez em Planescape, um debate filosófico ou qualquer parada do tipo, mas não, foi só um lunático que se afundou na própria mentira e quando essa mentira foi exposta pra ele, ele enlouqueceu. E o mundo de Fallout tem muito disso. Tem humor aqui e acola, mas num geral é um mundo muito devastado, com pessoas literalmente se matando pra poder sobreviver, então o The Master é só a personificação disso, não tem nenhuma roupagem bonitinha de valores no vilão. Ele pode até estar certo, mas o que ele fez foi desumano e ele mesmo é a prova disso. Fora isso, a jornada desse jogo é muito única também pelos elementos que eu citei, não vou me aprofundar muito porque agora são 4 da manhã e eu tenho que acordar cedo, mas com certeza esse jogo vai ficar na minha cabeça por causa desse final e o que ele representa pelo jogo todo. Sinceramente eu não sei se ele é um 4.5 ou um 5, a única coisa que me segura a não dar um 5 é a gameplay, mas fora isso esse jogo é gigachad demais. E sim, eu estava mirando nos olhos esse tempo inteiro.

Reviewed on Sep 06, 2023


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