cooptação de estéticas orientais (em diversos níveis: o robô gigante, a visual novel, o yuri, o harém) pra uma história que simultaneamente valida toda a fetichização dessas coisas que vem lá do outro lado do mundo e também cria a pessoalidade necessária pra usar tudo isso como descobrimento de si - o próprio amor é instrumentalizado como opressão governamental e passamos pelo nível de rebeldia até chegar na aceitação de que vale a pena amar mesmo que isso seja uma ferramenta de controle. diferente da objetificação natural? não sei, por ser apenas um observador externo (e o guia mais popular no steam se apresenta apenas como "sou um gay que quer ver as cenas que me façam sentir coisas!!") mas fiquei feliz por elas.

Reviewed on Jul 26, 2023


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