cooptação de estéticas orientais (em diversos níveis: o robô gigante, a visual novel, o yuri, o harém) pra uma história que simultaneamente valida toda a fetichização dessas coisas que vem lá do outro lado do mundo e também cria a pessoalidade necessária pra usar tudo isso como descobrimento de si - o próprio amor é instrumentalizado como opressão governamental e passamos pelo nível de rebeldia até chegar na aceitação de que vale a pena amar mesmo que isso seja uma ferramenta de controle. diferente da objetificação natural? não sei, por ser apenas um observador externo (e o guia mais popular no steam se apresenta apenas como "sou um gay que quer ver as cenas que me façam sentir coisas!!") mas fiquei feliz por elas.