Olija sabe criar uma atmosfera e transmitir sentimentos com muito pouco. A Pixelart é minimalista, linda e expressiva. E é justamente esse minimalismo que abre espaço para que o jogador preencha com a imaginação, os poucos pixels na tela.

O sentimento de exploração que o jogo passa é bem verdadeiro, não que o jogo dependa muito da exploração do jogador, mas o sentimento de estar numa cultura nova, em um local desconhecido e a curiosidade é genuína.

O combate é fluido, a trilha sonora é incrível e a história é uma delícia de acompanhar. Tudo muito simples.

Pra mim, o jogo poderia ter se arriscado mais em introduzir coisas novas, pois quando o faz, faz muito bem. Porém o maior erro do jogo é em torno da experiência de usuário. Por exemplo, entrei em um boss com a vida baixa, morri repetidas vezes e busquei alguma forma de voltar meu save para um momento anterior à sala do boss, mas não tem como. A única forma de voltar seria reiniciar todo o jogo. POR SORTE, Olija não é extremamente difícil, então consegui matar o boss com muitas tentativas, mas fiquei um pouco decepcionado com quanto o jogo é pobre em acessibilidade e design de experiência.

Reviewed on Aug 08, 2022


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