Entre as folhas, entre as barras de uma cela, quase sempre distante, mas sempre observando cada movimento, em cada ação ali estava Alisa, tentando sobreviver... ou talvez superar as adversidades? Superar digo, tomar pra si, tomar o controle de quem a controla (no contexto do jogo).

Entre um papo trans-humanista e surreal, Alisa vai resgatar a estrutura de jogos de terror que foram bem característicos lá pelos anos 90, vide a referencias claras a Resident Evil 1 (e eu sinto um pouco de Sillent Hill 2 também, mas já explico) desde a escolhas da composição de cena a até mesmo a infame piada do sanduíche.

Fato é, Alisa é um jogo muito interessante de se ver em ação, pois eu não tenho tanta familiaridade com títulos que usam da câmera fixa e movimentação por tanque, mas rapidamente eu esqueço dessas limitações da minha parte para me ater aos cenários que condensavam o seu futuro por alguma área.

Foi uma experiência interessante por mais cansativa que estive ainda foi muito valida, e ver o jogo se desdobrando a sua frente aonde você cresce junto de Alisa, é quando o jogo me lembra Sillent Hill 2, aonde seu personagem fica cada vez mais forte e isso está ligado a progressão do jogo. Mas até então (dos poucos jogos do tipo que joguei) usam da progressão de forma narrativa.

James está perdido entre seus medos, mas (dependendo principalmente da forma em que você joga e de seu final) pode os enfrentar e você sente está superando de fato e de novo, dependendo do seu final você toma o poder.

Alisa é posta inicialmente como uma boneca indefesa, você quase como um vouyager observa o jogo se expandir cada vez mais e é ai que Alisa brilha no fim.

Reviewed on Jan 12, 2024


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