Minha jornada por essa incrível franquia chega em Crossbell. Iniciei imediatamente após concluir a primeira trilogia da franquia, e já tive gratas surpresas na experiência visual, por se manter na mesma estética, porém, mas com uma qualidade de detalhes ainda mais bela. Outro charme, pelo design de personagens ser obra do Katsumi Enami, um ilustrador pelo qual tenho profunda admiração desde que o conheci em Baccano.

Outras melhorias notáveis na qualidade de vida, especialmente na versão para Switch e PC (que foi a que joguei), o que me deixou bastante satisfeito. Destaco, em particular, o modo de velocidade. Além disso, um aprimoramento adicional na qualidade de vida foi a introdução do teleporte (sim, já existia no 3rd, mas este é diferente). Inicialmente, não esperava sentir falta desse recurso, mas, na prática, foi uma adição muito positiva.

Para minha agradável surpresa, a trama deste jogo mergulha nas narrativas de detetive, dada a condição do protagonista como um policial. Isso é particularmente cativante para mim, pois tenho uma afinidade especial por histórias desse gênero, sendo um grande admirador de Sherlock Holmes e Detective Conan. Isso ajudou muito para conquistar rapidamente.

Permaneceu no mesmo padrão de qualidade narrativa dos jogos anteriores, apresentando um worldbuilding intrigante e personagens pelos quais você se afeiçoa rapidamente. O início desta lembra o começo do primeiro jogo da franquia, seguindo um ritmo mais lento, o que foi excelente, pois proporciona espaço para conhecer um novo elenco de personagens. Só senti falta de qualidade nas sidequest, achei bem fraquinha e tinha oportunidade de trazer muita coisa boa já que é uma “história de detetive”.

Não apenas no desenvolvimento da narrativa, mas também há muitas coisas ressoam com os jogos anteriores, como exploração de torres e a participação ativa de personagens mais antigos. Inicialmente, achava que suas aparições fossem apenas participações especiais, mas surpreendentemente, três deles tiveram grande destaque e relevância na trama. Isso me trouxe um acalento no coração, pois, embora seja uma história nova, é reconfortante ver o retorno de personagens queridos do passado.

Um dos elementos que mais me agradou foi ter um grupo desde o início, com Loyd, Ellie, Tio e Randy, que são personagens fantásticos. Gostei especialmente da estabilidade na formação do grupo, mantendo-os ao meu lado do início ao fim. No entanto, devido a essa consistência, não explorei muitas combinações de habilidades, o que tornou o gameplay um tanto repetitivo em certos momentos. Mesmo assim, não vejo isso como um problema significativo, considerando que o jogo não é tão extenso. Em relação ao combate, algumas alterações nas orbs o tornaram ainda mais envolvente, reforçando o meu apreço pelo gameplay desta franquia.

Ademais, é um refresco saber que a franquia mantém a qualidade e deixa ainda mais animado para os próximos.

Reviewed on Feb 25, 2024


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