Super Meat Boy foi um dos indies mais importantes da década passada. Precursor de uma estética muito popular no começo de 2010, e primeiro sucesso do McMillen. 10 anos depois, com a saída de muitos idealizadores do original e um desenvolvimento conturbado, é lançado o SMB: Forever.

Esse subtítulo dá muito sentido para o jogo, pois se o primeiro é focado no controle do espaço, esse o que impera é o controle do tempo. Afinal, SMB Forever é um autorunner. Sim. Sabe aquele gênero popular lá para 2014, como Subway Surfers ou Geometry Dash? Essa é a decisão que a Team Meat tomou.

Seu lançamento? Exclusivo da Epic Store e Nintendo Switch. Tudo que envolve esse jogo é muito estranho, quase como se não fosse para dar certo, e de fato não deu. Comercialmente, SMB Forever é uma falha, vítima de anos de adiamente que fez com que o jogo esteja atrasado na tendência que ele tenta entrar.

Mas estou aqui em defesa do jogo. O fato é que o que ele faz com gênero de autorunner é incrível. É uma metamorfose. O gerador de fases dele (por que sim, um jogo conhecido pelo seu level design teve em sua sequência a decisão de ser gerado por seeds) é surpreendente, e que se fosse lançado quando deveria, talvez seria um dos epítomes do gênero.

Reviewed on Dec 31, 2023


Comments